Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br
https://www.facebook.com/avmaudio/videos/325522361594326/
Dois mercados crescem a olhos nus, com crise ou sem crise: o de caixas acústicas e de toca-discos (alguém vai espernear e gritar: “e o de fones de ouvido?”, mas este na verdade é impulsionado mais pelos fones mid-fi e low-end, então não atendem ao escopo desta matéria).
E em um mercado com imensa demanda, sempre cabe mais um fabricante, seja para sentar na janelinha e na Primeira Classe, ou na fila do meio na Classe Econômica. A AVM é um renomado fabricante de áudio alemão que acaba de dar seu primeiro passo no segmento de toca-discos, com dois lançamentos: o R 2.3, mais simples e para os iniciantes no mundo analógico, e o R 5.3, com aspirações de se tornar um best-buy no mercado intermediário, mais acima do mercado.
O diretor executivo da AVM, Udo Besser, deixou claro que o R 5.3 foi um presente de aniversário para o seu filho, ao completar 18 anos de vida. “Queria dar a ele algo significativo, e daí nasceu a ideia de um toca-discos, afinal esta nova geração está redescobrindo a magia do vinil”. Udo ressalta que foi um desafio e tanto levar adiante esta ideia, pois era preciso iniciar um projeto do zero sem perder a identidade de todos os produtos da AVM, que primam por um excelente acabamento e um grau de confiabilidade muito alto dos usuários. O desenvolvimento do primeiro protótipo saiu do papel em 2013 e, no final, acabou sendo o projeto mais caro até o momento da empresa. Afinado o projeto, ambos os modelos foram terceirizados para um fabricante europeu especializado somente em toca-discos, mas Udo faz questão de acrescentar que todo o projeto foi desenvolvido internamente. E Udo quis que tudo fosse feito a seu modo. O R 5.3, que recebemos para teste, utiliza um sistema de acionamento por correia conhecido como ‘Elipso Centic Belt Drive’.
A base, de proporções interessantes, tem 470 x 390 mm, e foi toda construída em um painel de fibra de alta densidade e inerte ao toque dos dedos, e bastante sólido. A parte de cima e da frente do toca disco possuem uma lâmina de alumínio escovado colado no painel, o que dá o ‘caráter’ de padrão AVM. Os pés de amortecimento são parafusados para manter a ressonância muito baixa e bem próxima de zero. O prato pesando 5 kg é todo de acrílico, apoiado em um prato interno de metal que gira dentro do alojamento principal do rolamento montado no chassi, sendo que a correia que gira sobre dois pinos só tem contato com o prato interno nas laterais dele, para diminuir as vibrações geradas no motor. Realmente, depois da velocidade estabilizada, o silêncio do giro do prato de acrílico é bastante suave e silencioso. A velocidade é selecionada por meio de três pequenos interruptores na frente, do lado direito. O motor servo DC tem a velocidade controlada eletronicamente, não sendo possível ajuste fino (algo que na minha opinião, em um futuro upgrade, deveria ser revisto, pois nos concorrentes em sua faixa de preço, a maioria disponibiliza este recurso). Mas a ‘menina dos olhos’ deste toca-discos, sem dúvida, é seu braço de 10 polegadas em alumínio cromado. Não tem quem resista a olhar detalhadamente sua construção e seu acabamento.
Udo disse que optar pelo alumínio cromado teve um custo alto, mas valeu apena todo esforço. O braço já vem instalado no toca-discos e aceita cápsulas de 5 a 8 gramas. O braço permite o ajuste de azimute, VTA e bias (este último através de um pequeno ajuste de polias e pesos) e, claro, o antiskating. Ajustado o braço, o usuário só precisa escolher o cabo RCA que irá usar em seu pré de phono e o AVM Rotation R 5.3 está pronto para mostrar todos os seus atributos.
Me chamou a atenção, nos dois testes que li deste toca-discos, que os articulistas usaram apenas uma cápsula para escrever suas avaliações. Sempre achei que em testes de toca-discos mais sofisticados, o uso de apenas uma cápsula (ainda que seja a de referência do articulista), os resultados podem ser limitados. E quando falamos de um toca-discos e braço absolutamente ‘virgem’ fazendo sua estreia mundial, o ideal seria usar o maior número possível de cápsulas com gramaturas e materiais distintos, para se ampliar o leque de observações. E como tínhamos à mão no momento três excelentes cápsulas, usamos e abusamos do nosso colaborador André Maltese (ainda tenho esperança que ele arrume um tempinho para compartilhar conosco sua vasta experiência no universo analógico), para instalar três cápsulas neste AVM. Começamos com a Transfiguration Protheus, depois trocamos para a Ortofon Quintet Black e, pôr fim, a SoundSmith Hyperion 2, que se encontra em teste e publicaremos em breve nossas observações. O veredicto obviamente será a média das três cápsulas utilizadas, já que o teste foi feito com o mesmo cabo RCA e o mesmo pré de fono (Boulder 500).
A eletrônica utilizada na maior parte do tempo foi: Hegel H30 e power Edge da Cambridge Audio.
Pré amplificador Dan D’Agostino Momentum. Caixas: Dynaudio Evoke 50, Kharma Exquisite Midi, Yvette (leia Teste 1 de áudio nesta edição) e Sasha DAW, ambas da Wilson Audio.
O R 5.3 possui um ‘agrado’ às novas gerações, que foi instalar um led azul que ilumina o prato em duas intensidades: mais forte e mais suave. Mas os adeptos de pouca luz sobre o acontecimento musical (como é meu caso), podem desligar este ‘efeito especial’. Em tarde de céu de brigadeiro, com um azul tão intenso e sem nuvem alguma, coloquei o primeiro disco para ouvir com a cápsula Proteus: Duke Ellington, Blues In Orbit, um disco que cresci ouvindo nos mais distintos setups analógicos que o leitor possa imaginar. Sei até aonde estão os plocs inevitáveis com tantas décadas de uso, e ainda me surpreendo, quando em um bom conjunto de braço/cápsula e pré de phono, como este LP soa tão bem. O naipe de metais e os solos de Jimmy Hamilton no sax tenor e no clarinete, Ray Nance no trumpete e no violino, ainda fazem os pelos dos braços levantarem. E estamos falando de uma gravação feita em uma única noite em 2 de dezembro de 1959! Uma gravação que faz inúmeros sistemas digitais de alguns milhares de dólares corarem de vergonha com um corpo harmônico esquelético e sem energia, enquanto no analógico os solistas enchem a sala e nos colocam ali a 3 metros dos músicos como se tivéssemos o privilégio de sermos teleportados para aquela noite de dezembro de 1959! Esta magia é que faz com que o vinil, apesar de todos os avanços tecnológicos, mantenha seu posto supremo e encante à tantos ainda hoje. E, pelo visto, esta supremacia se manterá por algumas décadas!
O AVM R 5.3, ainda que zerado (é preciso lembrar aos não familiarizados, que dentro do braço temos cabos que conectam a cápsula ao pré de phono e que este cabo, ainda que de alguns centímetros e muito fino, também precisa de pelo menos umas 20 horas de amaciamento). E, ainda assim, a apresentação do Blues in Orbit foi muito convincente. Baixo ruído de fundo, graves muito bem recortados e definidos, com excelente energia, ótimo arejamento nas altas, mostrando com enorme precisão a ambiência da sala de gravação e os rebatimentos laterais dos solistas.
E uma região média exuberante, e com recorte e foco corretíssimos. O segundo LP que ouvimos, para anotar nossas primeiras impressões, foi Peter Gabriel, Shaking the Tree. Esta uma gravação típica multicanal em que, se o setup não for de alto nível, se torna rapidamente cansativo escutá-la. É preciso um equilíbrio tonal preciso, e que a extensão nos extremos seja a melhor possível em termos de decaimento.
Novamente o resultado foi muito satisfatório, tanto em termos de inteligibilidade como de conforto auditivo. O braço do R 5.3 é, sem dúvida, um acerto e tanto em termos de correção, trilhagem e inércia. Sabemos que, em um braço que não possua essas qualidades, a energia gerada pela cápsula vai se acumulando e voltando em forma de atrito para a própria agulha, fazendo-a tremer e perder a precisão no trilhamento dos sulcos, resultando em um som sujo nas baixas frequências com menor recorte e definição e agudos com uma coloração tonal indesejável.
Ainda ouvimos mais dois LPs antes de fechar o primeiro dia com a cápsula Protheus: Friday Night In San Francisco com o trio Al Di Meola, John McLaughlin e Paco de Lucia (nas versões 33 e 45 RPM). Este é um disco que não faz reféns: ou passa no teste ou enfia a viola no saco e volta para fazer novamente o dever de casa. Meu amigo, já escutei cada barbaridade na apresentação da faixa 1 do lado A – Mediterranean Sundance/Rio Ancho – tão torta tonalmente que os violões soam como se tivesse com corda de aço e não de nylon, para vocês terem ideia da barbaridade que um sistema sem equilíbrio tonal pode ocasionar. Então este disco é matador para avaliação de praticamente todos os itens de nossa metodologia, mas sobretudo para equilíbrio tonal, transientes, corpo harmônico e micro e macrodinâmicas.
Em um sistema digno desta apresentação magistral, o ouvinte terá a chance de estar ali a frente de dois dos mais virtuoses violonistas de todos os tempos, a 4 metros deles. E não conseguir sequer desviar os olhos, tamanho o impacto auditivo/emocional. Interessante que, dependendo do setup analógico, soa mais contundente a versão 45 RPM e, em outros conjuntos braço/cápsula, a versão 33 RPM. Sinceramente não sei ao que se deve esta diferença, já que ambas as prensagens foram extraídas da mesma master (segundo o fabricante). Mas a compatibilidade com diversos braços/cápsulas é maior com a versão 33 RPM. Então, se você for se aventurar a comprar este disco, minha indicação é a 33 RPM, mais barata e mais fácil de conseguir. Só não indico a prensagem nacional de 90 gramas, simplesmente sofrível! Não vale a pena, aí fique com o CD (também sofrível, mas sem os riscos e má conservação dos LPs vendidos em nossos sebos).
E o último LP que escutei neste primeiro contato com o R 5.3 foi o Jeff Beck’s Guitar Shop. Adoro este disco. Quando meu filho, na sua adolescência, trazia algum amigo de escola em casa, e estes jamais tinha escutado LP em sua vida, este era o meu favorito para apresentar o mundo analógico a eles. Suas expressões valeriam um curta metragem, com palavrões típicos de adolescentes explodindo em suas bocas com um misto de riso e completo êxtase! Este disco é um primor para avaliação de todos os quesitos da metodologia. Gostaria, se tivesse a oportunidade de dar um pitaco na mixagem, de um pouco mais de respiro entre os instrumentos, com isso o disco ganharia mais profundidade. Mas em termos de captação é um desbunde. A bateria do Terry Bozzio, como diriam os jovens; “É animal!”. O bumbo é um coice no nosso peito e a massa sonora na amplificação da guitarra do Jeff é um ‘muro de Berlim’!
O R 5.3 passou com méritos neste primeiro encontro, mostrando ser um toca-discos com qualidades suficientes para ganhar um ‘lugar ao sol’ neste competitivo universo de toca-discos hi-end.
Deixamos o cabo do braço amaciando por 20 horas, e as mudanças da primeira audição para a queima foram muito pontuais. Mudanças apenas na extensão dos agudos e uma melhora na média-alta, que encaixou melhor com os agudos. Claro que, para fazer essas observações, ouvimos sempre os mesmos 4 LPs, com o mesmo setup, mesmo volume, etc. E o mesmo procedimento na troca das cápsulas.
Aqui faço um parêntese. Se tivéssemos testado o R 5.3 com apenas uma cápsula, certamente teríamos um teste incompleto. Pois minha experiência diz que um bom braço escolhe a dedo as cápsulas que irão casar bem com ele. Um ótimo braço abre esse leque, e permite que as cápsulas se sintam à vontade para apresentar sua assinatura sônica.
E o braço do R 5.3 me pareceu um excelente braço, pois permitiu que as três cápsulas utilizadas tivessem as condições ideais para mostrar suas virtudes e limitações. Se eu tivesse escolhido apenas uma cápsula para este teste, certamente minhas impressões seriam do conjunto cápsula/braço (pendendo muito mais para a assinatura sônica da cápsula). Dou ênfase a este fato, pois características descritas pelos articulistas dos dois testes que li não bateram com as características que ouvi em duas das três cápsulas utilizadas.
Por coincidência, um dos testes em que o articulista descreve um grave com pouca definição, ele utilizou também uma Ortofon, só que de uma série superior à que utilizei. E mesmo assim, quando instalada a Quintet Black (por ser um modelo inferior à Cadenza que ele usou) não senti os graves embolados ou sujos (Jeff Beck’s Guitar Shop é matador para avaliar os graves).
Voltando às nossas observações, depois da queima de 20 horas ampliamos o leque de LPs para cantores e cantoras, música clássica, étnica, trios de jazz e quartetos de cordas. Vou citar apenas os que mais se destacaram, por abranger vários quesitos de nossa metodologia: Shakti A Handful Of Beauty, o LP Dizrhythmia Too de um quarteto de jazz de músicos de estúdio de Nova York, Patricia Barber Companion, Bill Evans Trio Exploration, e Frank Sinatra September Of My Years – todos discos ‘de cabeceira’, que conheço como a palma das minhas mãos.
Todos, independente da cápsula utilizada, soaram corretamente, e com enorme fidelidade na captação, mixagem, masterização e prensagem (no caso do analógico a prensagem simplesmente pode destruir todo um trabalho bem feito). Mostrando o alto grau de precisão e compatibilidade do braço.
Acostumado há tantos anos com a minha referência, o SME Series V, que tem uma pegada e peso maior, estranhei um pouco, mas não pensem que este braço do R 5.3 de alumínio cromado seja tão delicado como um braço unipivot, pois não é isso. Apenas por ser mais leve que minha referência, levei alguns dias para acostumar. Depois nem pensei mais nesta questão. Uma coisa que gostei muito e achei muito bem sacada, é a colocação de um pequeno imã no apoio do braço, que toda vez em descanso, fica bem apoiado e preso pelo magnetismo. Gostei muito deste recurso – isto certamente foi pensado para evitar que o braço, que já vem preso a base do toca-discos, fique balançando e possa ser danificado nos transportes marítimos, aéreos e terrestres.
Com a troca da Protheus para a Quintet, passamos para um patamar abaixo em termos de performance geral, mas me surpreenderam positivamente todas as qualidades da Quintet. Muito musical, transparente na medida certa, ótimo equilíbrio tonal, texturas e transientes. Em relação à Protheus, perde em termos de macrodinâmica, corpo harmônico e soundstage, mas estamos falando de mais que três vezes o preço. É uma cápsula que entrou no meu radar de cápsulas com uma relação custo/performance muito alta. E pode ser uma opção definitiva para a grande maioria dos nossos leitores que querem uma cápsula hi-end para toca-discos de nível intermediário (Diamante Referência, início do Estado da Arte).
Faltava ouvirmos a Hyperion 2, que acabara de chegar zerada, sem nenhum uso. O fabricante pede no mínimo 50 horas. Então ela foi utilizada no teste muito mais para termos uma ideia do patamar em que ela já sai antes de todo o amaciamento, e para saber do grau de compatibilidade com o AVM.
Bem meu amigo, o teste será publicado em outubro ou novembro (pois recebemos uma dezena de produtos tops para serem avaliados nas próximas três edições), então não quero adiantar muita coisa a respeito da Hyperion 2, apenas que se trata de uma cápsula ‘ponto fora da curva’, literalmente. Capaz de brigar no topo do podium, ou então como diria um grande amigo: “Muita calma nessa hora”. Sua passagem pelo braço do AVM por 14 horas, consolidou o que esse toca-discos tem de melhor: o braço.
A Hyperion 2 tem como conceito de marketing o seguinte slogan: “Detalhes, detalhes e mais detalhes”. E foi exatamente isto que ocorreu. Nos mesmos LPs ‘brotou’ do silêncio uma quantidade de detalhes que jamais ouvi em nenhum setup meu de referência! Uma capacidade e controle de energia que levou duas vezes a baixar o nível de volume de todos os LPs utilizados no teste, até encontrar o volume ideal, com um conforto auditivo maravilhoso.
Ora, senhores, se o braço do R 5.3 fosse o elo mais fraco, essas virtudes não seriam ouvidas com tanta clareza e redundância. Não imagino o quanto mais de surpresas surgirão com braços mais sofisticados (contarei no teste da Hyperion 2), mas que não fez feio o braço de alumínio cromado, não fez.
Para um primeiro produto, e com base em um impulso emocional (de presentear o filho), diria que Udo e a AVM estão de parabéns! O produto possui um excelente acabamento, foi meticulosamente pensado no sentido de atingir um público que deseja um bom
toca-discos, que seja fácil de instalar e manter e não tenha pretensões de upgrades futuros.
Faz um ‘mimo’ aos mais jovens com a iluminação no prato, e possui a confiabilidade que os usuários da marca estão acostumados a receber. Tem melhoria que podem ser feitas? Sim, mas podem vir em futuros pacotes ou em novas versões. Mas se também não forem feitas, não impedem o produto como está de ter uma trajetória de sucesso. Eu reveria o cabo RCA que vem nele (ele atende, em um primeiro momento, mas não é a melhor opção para quem tem uma boa cápsula e um bom pré de phono), mudaria o fornecedor da correia (concordo com o articulista de um dos testes que a achou abaixo do produto), e veria a possibilidade do ajuste fino de rotação para uma versão futura. Pois com a variação de voltagem nas grandes cidades, por mais que o motor DC seja de alto padrão, as variações ainda que imperceptíveis podem estar presentes.
Para mim o ponto alto do R 5.3 é, sem dúvida, o braço, com sua construção linda aos olhos e de muito boa compatibilidade com cartuchos tão distintos como os três utilizados no teste. Ele realmente nos pareceu bem neutro (o mais difícil e importante do desafio de se construir um bom braço), permitindo que as cápsulas tenham ‘liberdade’ para mostrarem suas habilidades sonoras.
Se você busca um toca-discos bem acabado, bonito e prático em termos de instalação e compatibilidade, conheça o AVM R 5.3 – ele merece uma audição.
Construção, acabamento e praticidade.
Para os que adoram realizar upgrades em braços, fontes e motores, não será o TD adequado.
Saídas analógicas | 1 x RCA |
Velocidade nominal | 33/45 rpm (chaveamento eletrônico – velocidade controlada por microprocessador) |
Variação de velocidade | 33rpm (±<0.12%), 45rpm (±<0.10%) |
Wow & flutter | 33rpm (±<0.10%), 45rpm (±<0.09%) |
Sinal / Ruído | -72 dB |
Peso de trilhagem | 0 – 3.5 g |
Contrapeso | Para cápsulas de 6 a 16g |
Massa efetiva do braço | 15g |
Headshell | 0,5‘‘ padrão |
Distância de montagem | 238mm (Linn Standard Mount) |
Comprimento efetivo do braço | 254mm |
Overhang | 16mm |
Alimentação | (100-240 V AC, 47 – 63Hz) |
Linha | ROTATION |
Dimensões | 390(P) x 470(L) x 175(A) mm |
Peso | 17 kg (Chassis: 12 kg, Prato: 5 kg) |
Acabamento | Aluminium Silver, Aluminium Black, Cellini Chrome Silver |
TOCA-DISCOS AVM ROTATION R 5.3 | ||||
---|---|---|---|---|
Equilíbrio Tonal | 11,0 | |||
Soundstage | 11,0 | |||
Textura | 11,0 | |||
Transientes | 11,0 | |||
Dinâmica | 10,5 | |||
Corpo Harmônico | 11,0 | |||
Organicidade | 11,0 | |||
Musicalidade | 11,5 | |||
Total | 88,0 |
VOCAL | ||||||||||
ROCK, POP | ||||||||||
JAZZ, BLUES | ||||||||||
MÚSICA DE CÂMARA | ||||||||||
SINFÔNICA |
Ferrari Technologies
(11) 5102.2902
US$ 15.900