Melhores do Ano 2019: ACESSÓRIO / PEDESTAL

Teste 1: PRÉ-AMPLIFICADOR NAGRA HD PREAMP
novembro 15, 2019
Melhores do Ano 2019: CABOS
janeiro 16, 2020
DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE ATERRAMENTO SUNRISE LAB MAGICSCOPE GROUND LINK – SÉRIE REFERENCE E QUINTESSENCE
Fernando Andrette

Testar acessórios para dispositivos de rede elétrica é tão trabalhoso quanto testar cabos e acessórios anti-vibração. Demandam paciência, tempo e muita disposição em seguir à risca um padrão para não se ter falsas impressões. Desde o primeiro protótipo dos Ground Links das duas séries, até o produto acabado final, foram 8 meses. Cheio de idas e vindas, e para quem conhece o engenheiro Ulisses da Sunrise, sabe bem o seu grau de perfeccionismo em sempre, antes de lançar um novo produto, trabalhar em todas as frentes possíveis e imagináveis.

Então esperar que ele lhe envie um produto finalizado e pronto para ir para teste, é basicamente impossível. Gosto de sua maneira de explorar desafios e seu vasto conhecimento, que o permite olhar além do horizonte dos métodos e conceitos estabelecidos pela engenharia.

Sua ausência de ‘pré-conceitos’ o leva a sempre buscar soluções muitas vezes esquecidas por outros projetistas, por acharem que aquela abordagem é perda de tempo. E os resultados começam a surgir em uma leva de novos produtos, eletrônicos e de acessórios.

Como acompanho bem de perto seu dia a dia, posso garantir que nos próximos meses haverão inúmeras novidades em eletrônicos, cabos e acessórios. Como diria meu pai: “O homem está inspirado”, deixe-o produzir!

Nossa Sala de Referência sempre esteve aberta a todos os interessados em nos mostrar seus produtos, ideias e realizar comparativos entre protótipos ou futuros upgrades. Quando planejei a sala, já levei em consideração que a mesma tivesse conduítes sobressalentes para testes de cabos para elétrica, fusíveis de seccionadoras, tomadas, materiais acústicos modulares e, claro, condições de teste de qualquer produto eletrônico.

Costumo brincar que temos um ‘Hubble’ para a avaliação de qualquer componente que entre nesta sala. Para tanto, preciso que o interessado em saber nossa opinião tenha paciência e disponha de boa vontade de fazer modificações se assim acharmos interessante.

O Ulisses gosta de trabalhar sendo desafiado, então ele confia em nossas observações e aceita que o levemos a tentar extrair sempre mais de todos os protótipos que por aqui passaram. Não foi diferente quando ele nos apresentou o primeiro protótipo do seu dispositivo eletrônico, o Ground Link, para melhora no aterramento.

Claro que você deve estar imaginando: “não basta um bom aterramento, é preciso usar dispositivos eletrônicos nele?”. Eu falo, desde o tempo em que a Magis nos enviou para testes seus acessórios para aterramento, que as melhorias são significativas. Principalmente a melhora do silêncio de fundo.

Parece que esses dispositivos possuem a capacidade de melhorar esta essencial qualidade em qualquer sistema hi-end. E muitos que sequer acreditam que cabos fazem diferença, certamente desdenharão da necessidade de você melhorar, com dispositivos eletrônicos, seu aterramento. Mas, para os que não possuem resistência a experimentação, proponho que façam em seus sistemas esta experiência. É muito simples, e se o aterramento for decente, as melhoras são todas audíveis.

Então vamos lá: o que é o Ground Link? É um dispositivo eletrônico para uso em aterramentos dedicados para sistemas de áudio e vídeo. Seu princípio de funcionamento segue a linha de amortecimento controlado do fluxo do sinal elétrico, que trafega do sistema de áudio e vídeo ao ponto de aterramento.

Através do uso de componentes eletrônicos em associação complexa, o Ground Link cria uma barreira eficiente contra as frequências espúrias contidas no sinal elétrico, mesmo em aterramentos sujos ou pouco eficientes (explicação do fabricante).

Ao adicionar o Ground Link na linha de aterramento do sistema, os ganhos tanto na imagem como no áudio são todos perceptíveis (observações minhas após 8 meses de testes). Os céticos deveriam começar o teste pelo vídeo, que é muito mais fácil de observar. A sensação de profundidade na imagem, a qualidade dos tons de preto e a granulação na imagem, melhoram incrivelmente! As cores ficam mais bem definidas e naturais, principalmente o tom de pele ou o branco (claro que estamos falando de sistemas com o mínimo de ajuste no padrão de imagem, e não o que vem de fábrica. Estou pedindo para o nosso colaborador de vídeo Jean Roitman testar o produto e dar sua opinião, que publicaremos na edição de Outubro ou Novembro.

Voltando à minha área, no áudio melhora-se a definição do grave, ganha-se corpo em todo o espectro audível, profundidade na imagem, e uma maior inteligibilidade, graças ao silêncio de fundo, e um conforto auditivo maior. O fabricante alerta que os terminais de aterramento em que for colocado não excedam 4,5 Volts (RMS ou DC) por um período superior a 2 minutos. E não deve ser colocado no aterramento da casa e sim no aterramento dedicado ao sistema de áudio e vídeo.

Seu encapsulamento é feito em resina resistente à chama, envolto em um gabinete de dimensões reduzidas, podendo ser colocado em pequenos espaços. Ligar é muito fácil, pois ele já vem com terminais para bananas 4 mm, forquilha ou fio desencapado. O preço do
Reference é de R$650.

Já a versão Quintessence eu indicaria para sistemas Estado da Arte, tanto de áudio como de vídeo. Funciona seguindo os mesmos princípios da versão Reference, porém utiliza componentes e alinhamentos mais complexos e sofisticados. A imagem bem ajustada de sistemas com projetores ou televisores 4K ou 8K ganham uma naturalidade e profundidade na imagem que eliminam a fadiga visual, mesmo após longas horas. Os movimentos ganham maior uniformidade e nitidez, mesmo em imagens muito escuras (queria estar com um desses na batalha entre os mortos e os vivos no episódio do Game Of Thrones, rs). No áudio o que ele tem de diferencial em relação ao Reference a profundidade e a sensação de tridimensionalidade do acontecimento musical.

O silêncio entre os instrumentos também é maior, e a microdinâmica muito mais detalhada que o Ground Link Reference. Para sistemas Estado da Arte, é certamente um investimento obrigatório! Pois os benefícios são muitos.

O fabricante recomenda que a diferença de potencial aplicada em seus terminais não exceda 5,5 Volts (RMS ou DC) por um período superior a 5 minutos. Também só pode ser colocado no aterramento dedicado ao sistema, e não no aterramento de toda a casa. Seu gabinete de alumínio tem as seguintes dimensões: 25 x 25 x 80 mm (incluindo terminais banhados a ouro que permitem conexão com bananas 4 mm, forquilha e fio desencapado. O preço do Ground Link Quintessence é de R$ 1.600.

O número de equipamentos eletrônicos que se beneficiaram com os Ground Links foi enorme. Mas o equipamento que mais se beneficiou com a utilização deste acessório foi o aterramento do braço do toca-discos para o aterramento do pré de phono. Parece que você está literalmente trocando o cabo entre o toca-discos e o pré de phono ou de cápsula, principalmente com o modelo Quintessence.

O analógico necessita de menor ruído de fundo – é uma melhora da água para o vinho!

No nosso sistema de referência, quando ligado no aterramento dedicado que vai até a régua de tomadas, o Reference ainda que tenha feito sua parte, aumentando o silêncio de fundo, não causou o mesmo impacto de quando ligamos o Quintessence. Brinquei com o Ulisses e o Juan que estavam presentes ao término do teste, que parecia que tínhamos pintado várias bolinhas em uma bexiga semi cheia, e depois enchemos a bexiga ao limite, fazendo com que os pontos se distanciassem sem perder a uniformidade.

Tudo se amplia, aumentando o silêncio entre os instrumentos, ganhando melhor foco, recorte, arejamento e planos e mais planos. O invólucro harmônico de cada instrumento ganha naturalidade, aumentando o conforto auditivo, e a holografia e materialização física (organicidade) ficam absolutamente palpáveis.

Segundo relato do Ulisses, todos os clientes que testaram o dispositivo ficaram (nenhuma devolução). Melhor resposta a um lançamento impossível! Acredito que este acessório será um sucesso retumbante!

Se você deseja esta ‘lapidação’ no seu sistema de áudio e vídeo, não deixe de conhecer o Ground Link. E depois nos conte suas observações.

Altamente recomendado para produtos Ouro e Diamante (Ground Link Reference), e sistemas Estado da Arte (Ground Link Quintessence).



PEDESTAL DE CAIXA MAGIS AUDIO
Fernando Andrette

Nos anos 2000, a Airon esteve bastante ativa produzindo uma enorme gama de pedestais e racks que atendiam praticamente a demanda de mercado daquele período. Para se ter uma ideia da hegemonia da Airon neste segmento, basta dar uma olhada nas coberturas dos Hi-End Shows de 2000 a 2008, em que praticamente 80% dos expositores usavam Airon.

Depois a Airon foi descontinuando sua linha de pedestais e racks e o mercado ficou com uma enorme carência neste segmento. O mercado passou a depender dos modelos importados, muito mais caros e que fizeram com que muitos consumidores optassem por mandar fazer seus racks com marceneiros, e os mais ‘jeitosos’ buscaram soluções feitas com as próprias mãos. Ainda que timidamente, a indústria nacional volta a investir neste segmento, e tanto a Magis Audio como a Timeless parecem ter fincado o pé para conquistar definitivamente o consumidor e mostrar que, no caso específico destes acessórios, tão essenciais, o mercado está bem servido!

Aqui nestas páginas já testamos os racks desses dois fabricantes e podemos afirmar que atendem perfeitamente às necessidades da grande maioria dos nossos leitores. Porém, faltava a ambos apresentarem seus pedestais de caixas acústicas (um mercado ainda maior e mais carente de opções).

A Magis topou o desafio e acaba de lançar seu primeiro pedestal, seguindo a mesma filosofia e design de seu rack. Com 65 cm de altura (com spikes e pucks), 25,5 cm de largura e 33 cm de profundidade, o pedestal deles atende a 80% das bookshelfs existentes no mercado.

O esmero no desenvolvimento deste pedestal impressiona aos olhos e aos ouvidos. Pesando 30 Kg cada, possui 3 plataformas estruturais de aço alto carbono de ¼ de polegada de espessura (cada plataforma), 4 colunas de alumínio padrão naval, extrudadas com uma geometria complexa em seu interior e anodizadas em cor prata acetinada. E totalmente preenchidas em material anti-ressonante.

As plataformas possuem tratamento anti-corrosão, pintadas em dupla camada de tinta epoxi, e todos os cortes são executados em máquinas de corte laser CNC.

A base em chapa dupla tem a função de agregar maior massa e rigidez, E entre as duas placas é utilizada uma folha de 8 mm de elastômero, para diminuir ao máximo as ressonâncias.

A placa superior, onde a caixa fica apoiada, possui um orifício central para diminuir ressonâncias e permitir o uso de books com duto inferior. O cliente pode escolher esta base com ou sem este orifício central.

Foram feitos diversos protótipos antes de se chegar ao nível ideal de ressonâncias e vibrações próximo ao zero absoluto. Assim, o modelo lançado é totalmente amorfo a ressonâncias e vibrações espúrias. Ao toque dos dedos ou batidas com objetos metálicos, não apresenta nenhum tipo de propagação de vibração ou efeito de sino, por menor que seja!

Para se chegar a este grau de performance, foi feito um minucioso estudo de geometria nas colunas, preenchendo-as com material especial para que as caixas estejam livres de ressonâncias irradiadas do seu próprio gabinete para os pedestais.

A Magis informa que o cliente poderá optar por diferentes alturas para cada tipo de book ou necessidades acústicas das salas.

As fotos não fazem jus ao acabamento, assim como minhas observações com as books que utilizamos também não traduzirão por completo a performance deste pedestal da Magis! A sensação que tivemos com todas as books utilizadas no teste é que as caixas melhoraram em todos os quesitos da metodologia!

Foram elas: Revel Performa3 M106, Dynaudio Evoke 10, Dynaudio 25 Anos e Emotiva B1. Books de preços distintos, assinaturas sônicas bem diferentes, mas que no pedestal da Magis cresceram em performance, como se tivessem sido literalmente ‘melhoradas’.

Para o comparativo, utilizei nosso pedestal de referência da Audio Concept, que já está em nossa sala de teste há mais de 7 anos!

O sistema foi o mesmo para as quatro caixas, assim como todos os cabos. Fonte digital dCS Scarlatti, Pré Dan D’Agostino e power Hegel H30. Cabos de caixa: Nordost Tyr 2 e Sunrise Lab Quintessence. Cabos de interconexão: Nordost Tyr 2 (RCA) e Sunrise Lab Quintessence (XLR).

Para o teste, passamos todos os discos da metodologia primeiro com as books no nosso pedestal de referência e, em seguida, no pedestal da Magis. Comecei pela book com que convivo há mais tempo e foi meu monitor de estudio em todas as nossas gravaçoes da Cavi Records: a Dynaudio 25 Anos. O que mais aprecio nesta book, ainda hoje, é sua capacidade de exprimir o acontecimento musical, sem florear ou dar contornos inexistentes, tornando os extremos mais ‘palatáveis’ sonicamente. Como todo excelente monitor, ela nos apresenta o que foi captado, mixado e masterizado.

No nosso pedestal de referência, a 25 Anos sempre se mostrou muito bem equilibrada tonalmente e com excelente corpo (ainda hoje me surpreendo com o corpo harmônico desta book) e um foco, recorte e planos irrepreensíveis.

O que mais chamou a atenção quando passamos a 25 Anos para o pedestal da Magis foi que o silêncio de fundo ficou mais evidente e audível, fazendo com que os sons brotassem do silêncio como fogos de artifício em um intenso fundo negro!

Com este quadro sonoro, as micro variações ganharam maior destaque e as texturas maior definição. Os extremos também foram bastante favorecidos com um decaimento ainda mais natural e maior corpo.

Muitos acreditam que pedestais com grande massa e amorfos tendem a secar o médio-grave, mas não foi isto que aconteceu com nenhuma das books utilizadas no teste. Nada de secar ou mudar o equilíbrio tonal (independente do cabo de caixa utilizado), e com a vantagem de deixar todas as books fluírem, melhorando acentuadamente o grau de inteligibilidade do acontecimento musical.

Mas as caixas que mais foram favorecidas com este pedestal foram as mais baratas: Emotiva B1 e Dynaudio Evoke 10. Ambas ganharam maior autoridade, energia no deslocamento das baixas frequências e no arejamento na região alta.

A B1, se tivesse sido testada com o pedestal da Magis, ganharia tranquilamente mais 2 pontos (um em soundstage e um em corpo harmônico). E a Evoke 10 ganharia um ponto (meio em soundstage e meio em micro-dinâmica).

Segundo o fabricante, existe um outro dispositivo que acaba de ser desenvolvido para o pedestal, batizado de desacoplador, e que tem por objetivo fazer com que a própria ressonância de gabinete da caixa seja reduzida (por questão de agenda não conseguimos escutar ainda este acessório, mas prometo que voltaremos neste assunto assim que possível).

A sensação que nos passa é que o pedestal da Magis consegue ser a base ideal para que as caixas trabalhem dentro de sua máxima performance, pois o som se torna mais fluido ou mais descongestionado. Para se ter a prova desta sensação, utilizamos diversas faixas em que a complexidade em variações dinâmicas e de inteligibilidade (com diversos instrumentos tocando em uníssono) fossem difíceis de observar auditivamente.

Ouvíamos sempre antes no nosso pedestal de referência, e depois no Magis. Quando aquela mesma faixa era reproduzida no pedestal da Magis, era nítido que o ar entre os instrumentos era ampliado, assim como o silêncio de fundo possibilitava escutar aqueles sons mesmo em pianíssimo (micro-dinâmica), possibilitando um conforto auditivo inexistente em nosso pedestal de referência.

Para as pessoas a quem mostrei esses exemplos, todas traduziram como: “dar uma limpada no som”.

Para tirar uma dúvida que acabou surgindo, fui buscar meus desacopladores de pedestal que tenho há mais de 15 anos, e que certamente muitos dos nossos leitores mais antigos também tem: umas chapinhas fabricadas pela Lando, em que você apoiava a caixa na esfera e um fino spike faz o trabalho de desacoplar a caixa da base do pedestal. Queria ver qual seria o comportamento dessas 4 books, desacopladas da base de madeira do Audio Concept.

Para minha surpresa, com exceção da 25 Anos, as outras três caixas sustentadas pelo dasacoplador da Lando, perderam corpo tanto na primeira oitava da caixa, como no médio-grave. E os desacopladores Lando no pedestal da Magis não repetiram este comportamento em nenhuma das caixas. Será uma questão da base de metal versus a base de madeira? Será o tratamento existente nas 4 colunas da Magis, versus as três colunas de metal da Audio Concept?

São questões sem resposta, mas que valem a pena serem compartilhadas com o amigo leitor, pois sobre essas questões de vibrações espúrias é muito difícil de chegar à um consenso.

Tivesse no momento mais uma dúzia de books, certamente as teria utilizado no teste. Mas, ainda que tivéssemos apenas quatro books, suas construções são tão distintas quanto suas performances, que acredito ter dado uma ideia do potencial deste pedestal da Magis.

Feito para durar a um ataque nuclear, trata-se do mais bem construído pedestal já produzido no Brasil! Pensado em cada detalhe, dá gosto observar seu design, acabamento e sobretudo sua performance, que no caso das quatro books, elevou de patamar sua performance. Tudo que qualquer audiófilo deseja ao investir em um acessório tão imprescindível para sua bookshelf.

Como sempre escrevo, a partir de determinado patamar o hi-end passa a ser ajustado nos detalhes. E qualquer book hi-end necessitará de um pedestal no mínimo à altura de sua performance. E poder ter este acessório feito aqui, é uma notícia bastante animadora.

Se você acredita que sua bookshelf pode render um ‘sumo’ a mais e o elo fraco é justamente o pedestal, arrisco dizer que valerá a pena você ouvir sua caixa de referência com este parceiro. Certamente você poderá tirar inúmeras conclusões e a chance deste pedestal ser a solução é alta!

Lembre-se, no entanto, de antes de tirar conclusões precipitadas, pesquisar o que o fabricante de sua bookshelf indica em termos de altura ideal, distância entre as caixas e toe-in, é fundamental. Pois nenhum pedestal, se estiver com a especificação de altura, fora do exigido pelo fabricante, irá resolver seu problema.

Dou esse recado pois inúmeros de nossos leitores muitas vezes enviam mensagens reclamando que não conseguem um bom plano, foco, recorte. Ou a altura dos músicos é sempre baixa, e o problema está justamente no desconhecimento do consumidor em relação ao que o fabricante solicita para uma performance correta.

Outras vezes os leitores reclamam do equilíbrio tonal, que escutam a passagem do médio-alto para o agudo nas suas caixas, e esquecem de pesquisar o que o fabricante fala a respeito do posicionamento das caixas em relação ao ponto ideal de audição.

Neste hobby, quanto mais você sobe, mais os detalhes serão essenciais e, no caso específico de bookshelfs em que a esmagadora maioria são caixas de duas vias, o posicionamento milimetricamente correto fará toda a diferença entre o céu e o inferno.

Quase metade de minhas consultorias é tudo apenas uma questão de ajuste fino do sistema ou algum upgrade pontual. Aqueles sistemas em que estava tudo errado no setup, elétrica e acústica, são cada vez mais escassos (felizmente), então ajudá-lo a ‘andar com as próprias orelhas’ é nosso grande objetivo.

E alertá-lo de que é preciso ler manuais, ter paciência no tempo de amaciamento, e aprender com o erro dos amigos audiófilos – são os primeiros passos para uma vida audiófila plena e satisfatória.

E escolher o pedestal correto para sua book é primordial para qualquer pretensão de se extrair o máximo de seu investimento.

O pedestal da Magis certamente pode ser esta solução muito segura e eficaz!

AVMAG #254
Magis Audio
(11) 98105.8930
R$ 4.850

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