Teste 2: AMPLIFICADOR INTEGRADO PASS LABS INT-25
julho 16, 2020
TOP 5 – AVMAG
julho 16, 2020


Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

A possibilidade de ser o primeiro revisor crítico de áudio a testar a linha completa de todos os novos produtos da Nagra, é uma experiência “única”, que vem, no entanto, com uma responsabilidade na mesma proporção.

Depois de conhecer e apresentar a vocês toda a linha Classic (agora só falta o pré de phono, que ainda não foi apresentado à imprensa) e o power top de linha da série HD, chegou o momento de tentar descrever em palavras a performance do HD DAC X.

Sabia de antemão, após ouvir por meses o TUBE DAC, que não seria uma tarefa simples comparar o novo DAC HD X com ele, e mesmo com outros DACs ultra-hi-end por nós já testados. Pois o mesmo ocorreu após a experiência com o Pré HD, que nos apresentou um outro patamar de prés Estado da Arte de nível Superlativo.

Vivendo e aprendendo, diz o famoso ditado popular – sim, concordo. Pois quanto mais tempo eu caminho nessa longa estrada do mercado audiófilo, mais vias eu percebo existirem. Algumas são apenas bifurcações de estradas maiores, outras são linhas paralelas que nos fazem sair da via central por algum momento, e depois desaguam novamente nessa estrada principal. E existem caminhos que nos levam em uma nova direção, para conhecer novas formas de apreciar a música reproduzida eletronicamente.

Felizmente a história do hi-end está repleta de exemplos de equipamentos que possuem essa “magia”, então a possibilidade de você se deparar com um produto (ou vários) em sua jornada, que o farão desviar da “rota” é “significativa”. A função desse “desvio de rota” pode ser momentânea como um flash de luz espocando na noite escura, ou se transformar em uma seta a lhe apontar uma outra direção. O que é importante é que essa experiência deixa em nós sensações e sentimentos permanentes que serão, daquele momento em diante, bússolas a guiar e nos orientar. Alguns percebem essas indicações imediatamente, outros só as tem com anos e mais anos de tentativas e erros.

Então, se aceita uma dica amigo leitor: fique atento! Quando um equipamento ou um produto lhe tocam de uma maneira que parece que aquela música, que tanto te encanta, está sendo ouvida pela primeira vez, este é um sinal de que algo naquela reprodução eletrônica deve ser compreendido.

Tentar dizer em palavras as diferenças de ouvir meus discos preferidos e os discos da metodologia no HD DAC X é como tentar explicar aquela sensação de tomar um suco natural de uma fruta que você nunca experimentou. E que, além de te refrescar, explode o seu paladar com inúmeras sensações que você nunca explorou. Tive inúmeras vezes essa sensação deliciosa com frutas do nosso Norte e Nordeste, como a mangaba, a graviola e o cupuaçu!

Passado o impacto inicial, racionalmente você vai tentando “mapear” aqueles gostos, buscando similaridade com frutas que você já conhece e aprecia. O mesmo ocorre quando nos deparamos com um equipamento que, colocado em seu sistema, altera toda a harmonia existente, deixando-o ainda mais cativante.

As dificuldades em tentar descrever este momento são as mesmas. Você recorre às suas melhores referências em termos de gosto pessoal, porém você percebe que aquela resposta não é o suficiente para traduzir o grau do impacto emocional que aquele novo elemento fez no seu sistema.

Os adjetivos neste momento inicial são inócuos, pois expressam apenas as sensações causadas e não explicam o “fenômeno”. E muito menos nos ajudam a entender a causa de todo este impacto.

Felizes (talvez) os objetivistas, pois nessas horas se armarão de um “dossiê” minucioso radiográfico daquele produto para ter uma resposta “plausível” do que ocorreu. Como não me enquadro neste grupo (pois sequer sou apto a fazer uma solda decente, o que dirá então traduzir o que um osciloscópio me apresenta), me coloco na posição de um malabarista que não tem a menor aptidão para andar em uma corda bamba.

A única coisa que tenho é um sistema auditivo sem problemas que, ao longo de quase meio século foi treinado para ouvir diferenças na reprodução de equipamentos e que utiliza uma Metodologia, e os discos por mim produzidos, para poder repetir essas observações infinitamente. O que, para a esmagadora maioria dos meus críticos, não serve para nada. A mim serve, e muito! E certamente para os que nos leem, deve servir como um “norte”.

Nunca deixei de expor em meus textos minhas limitações técnicas, e sempre deixei claro que não sou o dono da razão. A única vantagem que tenho é a de ter testado, nesses últimos 30 anos, mais de 1700 produtos de áudio. E, por mais inepto que seja, algo devo ter aprendido e assimilado adequadamente!

Então vamos ao que interessa: a avaliação deste incrível DAC!

Entrando no site da Nagra para ver as especificações deste produto, nos deparamos com a seguinte introdução: “O HD DAC X é um passo à frente da Nagra. Inclui muitos avanços tecnológicos do HD Preamp. O resultado é um som realista com calor, textura, dinâmica extrema e resposta de frequência estendida além do que já foi alcançado por outros conversores D/A”. Gosto muito quando o fabricante dá a “cara” para bater. Instigando-o a constatar se entrega o que promete.

E passa a explicar em detalhes todo o esmero no desenvolvimento de sua topologia para chegar ao resultado pretendido. Começa por explicar que a fonte de alimentação é extremamente sofisticada, usando diodos retificadores de carbeto de silício ultra-rápidos, reguladores de tensão com baixíssimo ruído e uma bateria “virtual” composta por um banco de supercapacitores três vezes maior que o utilizado no pré HD. Explica a importância das 37 fontes de alimentação individuais reguladas e com ruído ultra baixo. Detalha a alta precisão do clock interno e o jitter ultra baixo com uma FPGA de alto desempenho para a execução de todos os cálculos. Fala da opção em que todo sinal de entrada seja convertido no formato DSD 256 (taxa de amostragem de 11,2 Mhz). Detalha que sua principal fonte de alimentação digital possui um nível de ruído 30 vezes menor que o do HD DAC. E que a ordem de magnitude do ruído dessas novas fontes de alimentação é de 0,4 a 0,8 uV rms (de 10 Hz a 100 khz), que somente a parte digital utiliza 16 fontes de alimentação com ruído também ultra baixo. E que a entrada digital e a placa D/A são construídas em uma PCB de 8 camadas e alta precisão. Na parte analógica, as soluções foram aprimoradas de todos os outros DACs, utilizando uma topologia mono duplo. Com o sinal analógico que sai da placa de conversão sendo levado a um amplificador de corrente simétrico que diminui drasticamente sua impedância. Com um tempo de subida da ordem de 1800 V/uS para a carga indutiva de 28 H dos transformadores entre estágios. E que em nenhuma etapa é feito uso de feedback e nem fornece nenhum ganho. Os transformadores são construídos pela própria Nagra, após os transformadores, a impedância é reduzida ainda mais por um estágio que consiste em duas válvulas militares JAN5963 (um por canal). A tensão dos filamentos de aquecimento é regulada individualmente para o controle de ruído muito baixo. Esta etapa também está livre de feedback.

Ao leitor interessado, sugiro a entrevista com o CEO da Nagra, publicado no teste do TUBE DAC (Edição 262). Na entrevista ele explica em detalhes a filosofia da Nagra no desenvolvimento de cada novo produto e a participação de todos os engenheiros neste processo do primeiro protótipo até a definição final do produto. Ressalto aqui (aos que não tiverem o interesse de ler) que na Nagra o primeiro protótipo só será desenvolvido para testes objetivos e subjetivos, depois de plenamente discutido por todos os envolvidos e com a segurança de que este novo produto, suplantará em tudo o já existente.

Faço este adendo, já orientando você que está lendo esse teste, que o DAC HD X é em tudo superior ao TUBE DAC.

Como o TUBE DAC, o HD X possui todas as entradas digitais possíveis – além das duas proprietárias para futuros lançamentos (seja de um transporte ou de um streamer). Sua fonte, ao contrário da PSU (utilizada do TUBE DAC que pode alimentar dois equipamentos Nagra simultaneamente) só alimenta o Conversor.

O Nagra DAC HD X veio lacrado e teve, como todos os outros produtos deste fabricante já testado, o mesmo procedimento de amaciamento: audição rápida de duas horas para as anotações iniciais e depois queima de 100 horas para uma nova rodada de audições (essa muito mais prolongada) e mais 100 horas para o amaciamento final.

O HD X (deixe-me abreviar) foi utilizado com o nosso sistema de referência e também com o power CH Precision A1.5 (leia teste na Edição 263). As caixas foram a Wilson Audio Sasha DAW, e as duas Revel Performa. O cabo de força foi o Sunrise Lab Quintessence e o Transparent G5. Cabos digitais: AES/EBU Transparent Reference, e Crystal Cable Absolute Dream. O transporte foi o dCS Scarlatti, e os streamers da Cambridge Audio: Azur 851 e CXN V2 (com cabos coaxiais: Feel Different FDIII, e Quintessence da Sunrise Lab).

Com o sistema todo Nagra (pré Classic, powers mono Classic e, o TUBE DAC para comparação no fechamento da nota), foi possível perceber o quanto o DAC HD X se sobressaiu.

Não há restrições de nenhuma ordem, essa é a primeira conclusão! Você pode tentar (e acredite eu tentei), colocá-lo em “xeque” com inúmeras gravações. E ele se mostra irredutível em nos presentear com reproduções plenas de precisão, conforto auditivo e emoção. Quando eles falam em um DAC com grande extensão, diria que foram até comedidos. Pois ambos os extremos são enormemente favorecidos por essa “extensão”. Nos agudos, a quantidade de informações que são realçadas nos faz coçar a cabeça. As ambiências são reproduzidas não só com a quantidade de reverberação existente na gravação, como a percepção do decaimento até o silêncio absoluto.

Os pratos são magníficos, com corpo, velocidade e precisão, que nos possibilita acompanhar até mesmo a técnica do baterista na condução e maneira de segurar a baqueta e, claro, a qualidade dos pratos e dos microfones utilizados (antes que os virulentos me apedrejem, essas observações eu extrai dos discos feitos pela Cavi Records e os dois Genuinamente Brasileiro vol. 1 e 2).

Mas este requinte na reprodução dos agudos está presente em todas as gravações, e qualquer um poderá ouvir! Na região média (a única em que a distância do TUBE DAC para o HD X não é tão grande) a diferença se dá exclusivamente no piso de ruído. O que permite ao HD X uma apresentação de microdinâmica única (não escutei em DAC algum esse grau de definição).

Para os que se sentem incomodados com os ruídos inerentes dentro de uma orquestra (inevitáveis, afinal os músicos precisam respirar enquanto tocam), não ouçam este DAC! Pois literalmente tudo que foi captado e mixado, estará sendo apresentado.

No começo, tomei até alguns sustos com o realismo de certos ruídos das gravações na sala, mas como o grau de materialização física do acontecimento musical deste DAC é um contexto a parte, você rapidamente se acostuma. Afinal, os músicos estão ali a três metros de sua cadeira!

E os graves: tive a exata dimensão de sua extensão ao ouvir algumas gravações de órgão de tubo e vi as caixas Sasha DAW exercitarem aqueles dois cones do woofer como só havia escutado em analógico! É uma onda de energia e precisão que te deixarão grudados no assento. Um vício instantâneo, como disse meu filho a escutar pela terceira vez uma faixa do Jaco Pastorius!

É realmente um prazer ouvir graves tão profundos e corretos sem o uso de um subwoofer. A sensação é que você descomprimiu os graves no HD X!

A apresentação do soundstage é divina em todos os aspectos: foco, recorte, planos, ambiência, largura, altura e profundidade. Duos de vocalistas no mesmo microfone é covardia: você pode perceber a diferença de altura entre os vocais perfeitamente! Fiz isso com três gravações à capela: uma com 4 vozes (todas masculinas) e outra com 8 vozes (quatro masculinas e quatro femininas), e com Água de Beber do nosso disco Genuinamente vol. 2. Os planos permitem você precisar o foco e recorte de cada naipe e dos solistas. Gravações ao vivo de big bands é até uma sensação estranha: no meio daquela massa sonora, o solista se levantar para seu solo! É literalmente ver o que estamos ouvindo!

As texturas são as mais ricas e integralmente retratadas que escutei em toda a minha vida. Nunca ouvi tantas gravações de quartetos de cordas, e cello e piano, e violino e piano, o tempo que tive com este DAC. Foram mais de 50 gravações, sem nenhum exagero!

Difícil de explicar a forma com que este DAC retrata as intencionalidades e as dificuldades inerentes nas execuções de obras complexas. Novamente, este DAC permite você ver o que o solista está fazendo (desde que você tenha algum contato real com este instrumento), são nessas gravações que se separa o excelente músico do virtuose. Pois enquanto o excelente músico impõe uma concentração total (quase além do limite humano) para não errar, nos deixando perceber aquele esforço hercúleo, o virtuose executa com enorme relaxamento, como se fosse algo simples e trivial.

Por isso escutei tantos discos, pois pude ouvir a mesma obra executada por quartetos distintos e solistas, e perceber claramente o grau de virtuosidade de cada um deles. Você pode imaginar o que significa ter à sua disposição um sistema que permita este requinte de audição? Poder chegar em casa depois de um dia de trânsito infernal, reuniões e pressões infindáveis, tomar seu banho, jantar e esquecer por algumas horas do mundo lá fora, ouvindo seus discos preferidos? E sair dessas audições recauchutado e pronto para uma noite bem dormida?

Os 30 dias (ainda que a pandemia tenha restringido minhas saídas ao mínimo) que passei com este DAC, foram, posso dizer, as audições mais prazerosas e emocionantes que tive nesta Sala de Referência! Audições tão inesquecíveis que preencheram mais de 30 págs. do meu caderno de anotações (desde que comecei a revista já estou no trigésimo quinto caderno de capa dura com 100 págs. cada caderno, e já avisei a família, que eles vão junto comigo para o crematório, pois são muito pessoais para serem lidos por qualquer pessoa – vai ser hilário ver esses cadernos em cima do caixão entrando no forno, rs).

Os transientes são dignos de sustos aos desavisados. Ouvir caixas com a esteira fechada em que o baterista usa a caixa para marcar o tempo forte, será um problema – é como estar à um metro do baterista (geralmente a posição que se encontra o microfone acima da caixa). Me vi piscando a cada tempo forte marcado, em diversas faixas de blues que toquei.

Os pianos idem: notas soltas sem acordes (principalmente nas duas últimas oitavas da mão direita) quando o pianista usa dois dedos na mesma tecla, é digno de pular na cadeira. E o melhor: sem aquele terrível som de vidro tão comum em inúmeros DACs e Sistemas.

Amantes de todos os gêneros com instrumentos eletrônicos irão amar a precisão de ritmo e tempo deste HD X!

Mas vamos à “pedra no sapato” de 90% dos DACs (independentemente do nível do conversor): A macrodinâmica! Os melhores DACs que já ouvi ou tive resolvem este obstáculo com excelente precisão, mas com um grau de energia considerável para não dobrar os joelhos. Alguns desses grandes se apoiam nas cordas, e o que notamos é apenas um “empacotamento” tornando aquela passagem bidimensional, já os que sentem o golpe, literalmente jogam a toalha, endurecendo o sinal e nos fazendo recorrer ao controle de volume para atenuar aquela desastrosa passagem.

O HD X não só passa com louvor, como ainda deixa claro que tem folga suficiente para dar um gás a mais no volume (se a gravação permitir, é claro).

Me peguei, por instinto de sobrevivência, fazendo o mesmo com o HD X nos primeiros dias (pois detesto tornar uma audição prazerosa em um sabor amargo, por uma passagem em que o sistema não teve como resolver, então sempre sou “precavido” e deixo pelo menos 2 dB de folga para o sistema não sentir o golpe!). À medida que fui percebendo que vinha a macro e ele resolvia como “pêra doce”, fui testando seus limites. E percebi que o seu limite é sempre o da gravação, e não o seu!

Ouvir como ele resolve a macrodinâmica é tudo que todo audiófilo sempre sonhou (mesmo que ainda ele não saiba). “Primoroso” é o adjetivo para sua apresentação de micro e macrodinâmica!

Não irei me estender em relação à organicidade, pois já cantei a bola algumas linhas atrás, falando do grau de materialização física a nossa frente do acontecimento musical. Só quero reforçar que, com este DAC, fica escancarado como os engenheiros de gravação se equivocam na escolha das reverberações digitais para vozes. O que faz com que o nosso cérebro perceba claramente que os cantores não estão no ambiente “forjado” pelo reverb digital. Batizei essas mixagens, nos meus cadernos de anotações, como “Audições

Interruptas”, pois retira todo prazer de ouvir a obra e sentir o músico ali na nossa frente.

Aos que assistiram nossos Cursos de Percepção Auditiva, irão lembrar dos dois exemplos com a cantora Zizi Possi e com o dueto do Milton Nascimento com o Edu Lobo. Duas obras lindíssimas em que o engenheiro “azedou” com o reverb digital errado. Este tipo de erro este DAC não perdoa!

O corpo harmônico é de uma fidelidade ao que foi captado, espantosa. Pianos solo são um marco em termos do grau de requinte que a reprodução de corpo harmônico atingiu com este HD X!

Deixo para descrever o quesito Musicalidade dentro da conclusão, ok?

CONCLUSÃO

Volto a lembrar a todos, antes de minhas considerações finais, que não sou o dono da verdade e nem tampouco tenho a pretensão de ditar regras a ninguém.

Todas minhas considerações só podem ser feitas dentro do universo de produtos diretamente testados por mim em nossa sala, com os nossos discos e o sistema do momento de referência.

Lembro sempre este ponto pois, de novo, nossos críticos mais “virulentos” falam tanta bobagem e inverdades, que acho importante lembrar à todos nosso papel e nosso objetivo.

Jamais você me ouvirá escrever que determinado produto seja o melhor do mundo (deixo isso aos importadores e fabricantes), pois para fazer tal afirmação necessitaria de ouvir todos os produtos similares. Então eu pulo essa bobagem de que este é o melhor.

O que posso, no entanto, escrever, e dizer com a consciência tranquila, é que este DAC HD X é o melhor DAC por nós já testados até aqui! E o melhor: com uma margem de pontos muito significativa em relação a outros grandes conversores. Por uma soma de fatores que engloba: harmonia, coerência e performance!

Como o TUBE DAC (outro excepcional DAC deste fabricante), ele não utiliza filtros e leva as descobertas deles a serem aplicadas à um nível ainda mais superlativo que o próprio TUBE DAC. O resultado se traduz em uma eficácia e conforto auditivo que não extraímos de nenhum outro DAC.

Lembra da comparação que fiz neste texto entre o excelente músico e o virtuose? Pode perfeitamente ser aplicado ao HD X. Ele faz tudo que um excelente DAC faz, com uma facilidade e musicalidade que nos fazem pensar o que impede os outros de terem essa mesma performance!

Os objetivistas terão suas respostas nas medições, assim como os subjetivistas em suas impressões. No entanto, isso não explicará o motivo que levou os engenheiros da Nagra a saírem da “estrada principal” e criar seu próprio caminho!

Se seu sonho como audiófilo é desfrutar de algo único e solidamente comprovado, e que o extraia do lugar comum, esta é sua chance. O que você tem a perder?


Pontos positivos

Um DAC com uma performance incomum.

Pontos negativos

“Money”, sempre o vil metal.


ESPECIFICAÇÕES
Entradas digitais1x AES / EBU, 2x S / PDIF, 2x NAGRA-LINK, 1x óptico, 1x Áudio USB (UCA2)
Saídas analógicas– 1 RCA
– estéreo 1 XLR estéreo
Nível de saída1.5 VRMS
Impedância de saída<200 Ohms
Saída analógica (Nível de ruído)128 dBr a 1 kHz 1,5 V
Sem ponderação
Distorção<0,02% a -20 dBfs
<0,005% (H2 filtrado)
a -3 dBfs
Resposta de freqüência5 Hz – 40 kHz +0 / -1 dB
Diafonia> 110 dB a 1 kHz
> 100 dB a 20 kHz
Fase entre canais<0,05 ° a 1 kHz
<0,3 ° a 20 kHz
<0,5 ° a 50 kHz
Automação remota– Entrada 1x soquete estéreo de 3,5 mm (1/8 ”) – comando de entrada
– Saída 4x soquete estéreo de 3,5 mm (1/8”) – Saída de comutação por relé
Automação residencial1x conector SUB-D9 – RS232 115200 bits / s, 8 bits de dados, sem paridade, 1 bit de parada
Principal fonte de energia100 V ~, 115 V ~, 120 V ~, 127 V ~, 230 V ~ ou 240 V ~
NÃO AJUSTÁVEL – ± 10%, 50-60 Hz
Consumo de energia170 W max
Fusível de redeS230V ~ a 240V ~ -> T2A L (FST 5×20 mm 250 V)
100V ~ a 127V ~ -> T3,15AL (FST 5×20 mm 250 V)
Temperatura de operação 15 ° C a + 35 ° C (+ 59 ° F a + 95 ° F) – clima moderado
Ambiente operacionalApenas interior – IP30
Dimensões (L x A x P) 433 x 121 x 436 mm (Chassi da fonte de alimentação – HD PSU)
433 x 436 x 121 mm (Chassi do dispositivo de áudio)
Peso16,5 kg Chassi da fonte de alimentação (HD PSU)
13,5 kg Chassi do dispositivo de áudio
NAGRA HD DAC X
Equilíbrio Tonal 14,0
Soundstage 14,0
Textura 14,0
Transientes 14,0
Dinâmica 13,0
Corpo Harmônico 14,0
Organicidade 14,0
Musicalidade 14,0
Total 111,0
VOCAL
ROCK, POP
JAZZ, BLUES
MÚSICA DE CÂMARA
SINFÔNICA
ESTADO DA ARTE SUPERLATIVO



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