Teste 1: PRÉ-AMPLIFICADOR MARK LEVINSON Nº5206

TESTE 2: TOCA-DISCOS MOFI STUDIODECK +M COM CÁPSULA MASTERTRACKER
outubro 6, 2023
TOP 5 – AVMAG
setembro 5, 2023

Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

Sempre tive um enorme interesse por testar prés de linha, sejam valvulados ou transistorizados, pois muito cedo em minha jornada como revisor crítico de áudio, percebi que junto com a fonte e caixas são o componente que mais ‘determinam’ a assinatura sônica do sistema.

Por isso que os chamo de ‘cérebro do sistema’, justamente pela sua responsabilidade em fazer a ponte entre o que entra nele e que é entregue ao power.

Por três décadas escuto que um bom pré passivo ou um DAC com uma saída de pré analógica bem-feita, pode substituir de maneira eficaz um pré de linha. Eu nunca constatei essa possibilidade – pelo contrário, sempre ouvi perfeitamente as limitações de ambas as escolhas.

Então continuo sendo um defensor dos bons prés de linha. Com uma ressalva: é preciso muito critério na escolha deste componente, pois ele é muito pouco condescendente com parceiros que não estejam em seu nível de atuação.

Os excelentes, infelizmente, são caros e por isso mesmo que para a esmagadora maioria dos nossos leitores indico veementemente, quando consultado, amplificadores integrados. Já que esses, nos últimos anos, melhoraram e subiram de patamar exponencialmente.

No entanto, sempre haverá espaço para os pré-amplificadores em sistemas hi-end, e a boa notícia é que as opções são inúmeras e atendem perfeitamente a quem não abre mão de um setup com pré e power separados.

O Mark Levinson Nº5206 é um pré-amplificador duplo mono, que tem o objetivo de se tornar o pré definitivo de todos que chegaram à etapa final de sua busca.

Então, ao receber o produto para teste e o colocar para tocar junto com o seu par de direito, o power Mark Levinson Nº5302 (Edição 297 de julho de 2023), fui também buscar outras opções para sentir seu grau de compatibilidade, pareando-o com os powers Nagra HD, o power Elipson (leia teste na Edição 296), e o PA-10 da Gold Note (leia teste na Edição 293).

Como todo produto desse fabricante, o acabamento é primoroso, desde a embalagem bem projetada para assegurar a segurança do produto, até o seu design que transpira qualidade em todos os detalhes.

E como todo produto Mark Levinson, este pré é feito para oferecer ao usuário um leque de opções, como um excelente DAC, Bluetooth aptX e um surpreendente pré de phono MM e MC. Com duas patentes conquistadas por seu design inovador, o 5206 foi projetado para preservar o máximo possível o sinal, seja ele digital ou analógico. Para se comprometer a esse grau de performance, os engenheiros optaram pelo uso de componentes discretos, cuidadosamente selecionados – com um estágio único de ganho, que utiliza uma rede de resistores para controlar o volume, com uma enorme largura de banda, e um sinal o mais íntegro possível.

O pré de phono para cápsulas MM e MC, utiliza uma topologia batizada de ‘híbrida de ganho’, também com componentes discretos que são os mesmos utilizados na série 500 Pure Phono Stage, de circuito integrado de baixo ruído e alta qualidade para a equalização RIAA. Ele possui entradas separadas para MM e MC, e um filtro subgraves opcional que pode ser ativado em seu menu – assim como o ganho também pode ser pré-ajustado.

Outro enorme diferencial, foi ouvir seu excelente amplificador de fone, desenvolvido exclusivamente para esse modelo, que segundo o fabricante é capaz de conduzir qualquer fone de ouvido do mercado.

Seu DAC de 32-bit utiliza um chip ESS Sabre Pro Series com suspensão de jitter. O conversor D/A utiliza cinco fontes independentes e de baixo ruído, com tensão totalmente balanceada, para um processamento de sinal extremamente preciso e com uma faixa dinâmica estendida. O conversor D/A do 5206 processa sinal Linear PCM com até 32-bit e 384kHz, DSD até 11,2MHz e, também, aceita codificação em MQA. Seu módulo Bluetooth pode receber não apenas em aptX em qualidade de CD, como também em aptX HD em áudio de alta-resolução com até 24-bit e 48kHz.

O Nº5206 possui duas saídas, uma RCA e outra XLR, sendo que as saídas podem ser configuradas de acordo com suas necessidades, incluindo o uso de subwoofer como em um sistema 2.1, com filtro passa-alta discreto que pode ser ativado através de programação. Além de possuir uma interface RS232, uma interface Ethernet RJ45 e uma porta USB para atualizações.

Seu arsenal de entradas é realmente impressionante, com quatro entradas de linha sendo duas XLR e duas RCA, além de seis entradas de áudio digitais: AES/EBU, duas coaxiais, duas S/PDIF e uma USB assíncrona com capacidade para alta-resolução.

Seu gabinete possui o padrão de visualização Mark Levinson, com o botão de ligar em destaque, uma frente levemente curva, abertura de ventilação na tampa superior em relevo. Uma tela de vidro ao centro do painel de vidro, rodeado por uma moldura de alumínio sólido de uma polegada de espessura.

Claro que, quando ligado, é vermelho: é a cor predominante da marca!

Quem leu o teste do power publicado na edição de julho, já deve saber que o casamento mais óbvio a ser feito será esse. Afinal foram concebidos para trabalharem em conjunto em profunda simbiose sônica. Mas é nosso dever ir um passo adiante e descobrir como ambos se sucedem atuando separados. Afinal, sabemos que a dinâmica de upgrades no mundo audiófilo não segue uma lógica matemática.

Muitas vezes a busca não é pelo conjunto e sim apenas por uma das unidades. Geralmente os powers são os que possuem maior grau de compatibilidade com prés de outros fabricantes, sendo que só os prés considerados mais ‘superlativos’ é que navegam por mares mais distantes ampliando sua zona de atuação.

Então, nossa pergunta desde o início foi: como será que ambos se comportariam separados? O power, vimos que se saiu muito bem sem seu ‘par de dança’ preferido.

Mas e o pré, teria o mesmo jogo de cintura?

Para obter essa resposta, utilizamos os seguintes equipamentos. Fontes digitais: dCS Bartok Apex, DAC 1 Merason Mk2 (leia teste edição de outubro) e o Nagra TUBE DAC. Fontes analógicas: Pro-Ject X8 (leia teste na Edição 297), MoFi StudioDeck +M (leia teste em outubro) e Origin Live Sovereign Mk4 . Fones de ouvido: Meze 109 Pro e B&W Px8 (leia teste na Audiofone). Powers: PA-10 Gold Note, Elipson a2700, Mark Levinson Nº5302 e Nagra HD. Cabos de força: Dynamique Audio Apex e Transparent XL G6. Cabos de interligação: Dynamique Apex. Transporte CD Nagra, e streamer Innuos ZENmini Mk3.

Tive, ao longo desses últimos 30 anos, em nossos sistemas de referência, prés de linha de estado sólido mais que valvulados, então me sinto à vontade em avaliar qualquer pré de linha que venha para teste. E entendo os que são apaixonados por prés valvulados, e suas restrições ao ouvirem prés de estado sólido e acharem que ‘falta calor’ ou aquela ‘musicalidade’ a mais. É realmente uma ‘equação’ difícil de explicar, e nem sei se nesta altura da minha vida pessoal e profissional, tenho vontade de tomar para mim essa responsabilidade.

Como revisor crítico de áudio, o que posso dizer é que para se extrair o melhor de um pré de linha de estado sólido, será muito importante a qualidade das fontes que serão parceiras desse pré. Se houver um simples ‘vacilo’ em termos de assinatura sônica, fatalmente esse vacilo será denunciado claramente. Agora, com uma fonte que possua os dois itens mais importantes em termos de alta fidelidade – que são equilíbrio tonal e folga – um pré de estado sólido pode mostrar nuances e características que dificilmente um pré valvulado conseguirá.

Então, meu amigo, como sempre preciso lembrar que tudo se trata de escolhas.

Vou dar vários exemplos através desse teste, de como a fonte determina a performance do pré de linha.

O que posso começar por dizer do Mark Levinson é que ele tenta, da forma mais honesta e comovente, manter o sinal que recebe o mais fiel possível ao que a fonte está entregando. E isso pode parecer algo óbvio de se afirmar, porém na prática sabemos que é o oposto – pois a maioria dos pré de linha irão modificar esse sinal recebido antes de entregar ao power. Sendo muito raros os que conseguem fazê-lo sem dar seu ‘toque pessoal’ nesse processo.

O Mark Levinson conseguiu nos mostrar com detalhes a maneira com que cada uma das fontes utilizadas processou o sinal que estava lendo. E isso é um mérito e tanto para um pré de linha. E aí é que entra a maior diferença em termos de informações sutis entre um excelente pré de linha de estado sólido e um valvulado.

Como comecei por avaliar o seu pré de phono interno, e tínhamos à mãos três toca-discos de preços distintos, com cápsulas distintas, ouvimos seis faixas nos três, e busquei anotar o quanto soaram diferentes com cada um. Depois fiz uso do nosso pré de referência de phono (que custa o preço do pré de linha da Mark Levinson inteiro) e passamos as mesmas faixas agora pela entrada XLR do Mark Levinson, e as diferenças continuaram sendo todas audíveis, demonstrando que os engenheiros conseguiram dar a todas as opções existentes nesse pré, a mesma assinatura sônica.

E isso é um feito e tanto!

Seu equilíbrio tonal é excelente, com enorme extensão nas duas pontas, região média extremamente detalhada e presente, e agudos que possuem um decaimento bastante suave e preciso. Só não espere deste pré concessões com gravações tecnicamente ruins, pois ele não irá suavizar nada!

Os novos leitores sempre me pedem para dar algumas dicas de como sintetizo a sonoridade dos produtos testados, para facilitar sua compreensão de como o produto toca. Hesito em fazer isso, por um único motivo: nossa radiografia de um produto é restrita, ainda que seja precisa com os setups que tínhamos em mãos naquele momento. Então, ainda que possa ‘sinalizar’ determinadas características, essas dizem respeito àquele momento apenas, OK?

Tentando ajudar esses novos leitores, o que posso afirmar em termos de ‘personalidade’ desse pré, é que ele tende para o Neutro, sem nenhum viés para os extremos (do Analítico ou do Musical).

Alertando sempre aos possíveis interessados, que produtos com essas características devem ser muito bem-casados, para não acabarem por perder esse tênue equilíbrio. Ou seja, produtos com essa personalidade precisam que o audiófilo tenha rodagem suficiente para ‘domar’ essas qualidades. Não se trata de um pré de linha para principiantes, pois demandará acima de tudo paciência e múltiplas audições para a escolha de fontes à sua altura.

O bom é que o grau de compatibilidade deste pré é excelente. Pois se saiu muitíssimo bem com todos os powers que pudemos ouvir com ele.

Óbvio que o seu par perfeito foi o, também, Mark Levinson, mas nenhum outro power teve dificuldades em atuar no mesmo sítio.

Seu soundstage é primoroso, tanto em termos de foco, recorte, como de planos e ambiência. Para os amantes de música clássica, eu diria que dificilmente em sua faixa de preço haverá prés de linha nesse quesito superiores a ele.
Nas texturas, assim como no equilíbrio tonal, tudo dependerá da qualidade técnicas das gravações. Em captações excepcionais, a apresentação de texturas será sempre sublime! Com enorme riqueza na reprodução da paleta de cores, nuances e intencionalidades.

Os transientes são impecáveis, e referências até mesmo a prés de linha ligeiramente mais caros. Nada em termos de andamento se perde ou confunde nossa mente. Ele é um convite explícito à saímos dançando ou a marcarmos o tempo com os pés.

Dinamicamente quando ligado ao power Mark Levinson e ao Nagra HD – nas caixas Estelon X Diamond Mk2 – o resultado foi avassalador. As variações dinâmicas, das mais insinuantes às intensas, são de nos pegar pelo pescoço e nos fazer redobrar a atenção, tamanho impacto! E a microdinâmica é ‘pêra doce’, tanto em termos de inteligibilidade como de conforto auditivo.

O corpo harmônico é reproduzido com tanta fidelidade ao que foi captado, que me lembrou os melhores prés de linha que já testamos, muitos custando até três vezes ou mais seu preço.

Organicamente, a materialização física do acontecimento musical se faz presente à nossa frente com enorme desenvoltura nas gravações excepcionais.

No restante, seu cérebro poderá desconfiar. Mas, se relaxado, embarcar naquela viagem sonora com prazer.

CONCLUSÃO

Todo audiófilo com mais de 50 anos costuma acreditar que sabe como soa determinada marca de cada fabricante.
Pergunte a ele como soa um Krell, um Jeff Rowland, um Audio Research ou um Mark Levinson, e ele encherá o peito para descrever em detalhes o que ele carrega em sua memória auditiva a lembrança de cada uma dessas marcas.

Alguns são mais comedidos em suas descrições, sabendo que nossas memórias nos traem, ou muitas vezes as circunstâncias em que ouvimos determinado setup não eram as melhores.

Já outros não se intimidam e tecem em detalhes suas observações.

Tirando a Jeff Rowland, que tive vários prés e powers – mas que não ouço faz pelo menos uma década – as outras três marcas que citei mudaram muito nessa última década. E todos as três para melhor, acreditem.

Se isso é o suficiente para fazer você rever suas opiniões, eu não sei, mas é fundamental para a nova geração que está chegando ao mercado.

E, na minha opinião, o que difere a Mark Levinson dos outros fabricantes americanos é sua capacidade de buscar monitorar as profundas mudanças tecnológicas que estão ocorrendo no mercado, e se adaptar a essa nova realidade. Eu não vejo seus concorrentes tão preparados nesse sentido.

E o que mais admiro é que estão fazendo a lição de casa sem perder sua identidade original, que é o hi-end! Se eles estão fazendo a coisa certa, só o tempo irá nos dar a resposta, mas que o grau de empenho que estão dedicando na produção desses novos produtos é exemplar, meu amigo!

Se você deseja um pré de linha hi-end Estado da Arte, que faça com maestria seu papel de receber o sinal e mandar adiante alterando-o o mínimo possível, e ainda receber um pacote com um ótimo DAC, pré de phono MM e MC, e um bom amplificador de fone de ouvido, não ouvir esse pré da Mark Levinson será imperdoável!

Pois não estou falando apenas de versatilidade e compatibilidade, estou falando de ótima performance também, e com um grande detalhe adicional: história! Uma marca que por décadas se manteve como um dos alicerces do hi-end.

Quantas empresas podem manter esse leque de atributos nos dias de hoje?


PONTOS POSITIVOS

Um pacote excepcional.

PONTOS NEGATIVOS

As fontes precisam ser muito bem casadas, para não se
tornar analítico em demasia.


ESPECIFICAÇÕES

ESTÁGIO ANALÓGICO
Ganho• 8 dB máximo (saída single-ended)
• 14 dB máximo (saída balanceada)
Sobrecarga de saída7.5V RMS (single-ended)
15V RMS (balanceada)
Resposta de frequência20Hz a 20kHz (±0.03dB)
<2Hz a 250kHz (+0.1/–3dB)
Distorção harmônica total<0.003% (20Hz a 20kHz, 2V RMS single-ended / 4V RMS balanceada)
Relação sinal/ruído93 dB (20Hz a 20kHz)
Filtro passa-alta para sibwooferSelecionável 80Hz, 2a. ordem (12dB/oitava)
ESTÁGIO DE PHONO
Resposta de frequência RIAA20Hz a 20kHz (±0.3dB)
Filtro subsônicoSelecionável 20Hz, 1a. ordem (6 dB/oitava)
ESTÁGIO DE PHONO – MM
Resistência de entrada47kΩ
Capacitância de entradaSelecionável 20, 70, 120 ou 170pF
Ganho39 dB em 1kHz
Distorção harmônica total<0.01% (1kHz, 2V RMS)
<0.05% (20Hz a 20kHz, 2V RMS)
Relação sinal/ruído80 dB (20Hz a 20kHz)
Nível máximo de entrada190mV em 1kHz
1.6V em 20kHz
ESTÁGIO DE PHONO – MC
Resistência de entradaSelecionável 37Ω a 1000Ω
Ganho69 dB em 1kHz
Distorção harmônica total<0.01% (1kHz, 2V RMS)
<0.05% (20Hz a 20kHz, 2V RMS)
Relação sinal/ruído68dB (20Hz a 20kHz)
Nível máximo de entrada6.5mV em 1kHz
19mV em 20kHz
ESTÁGIO DE DAC
Voltagem de saída• 5.6V RMS (em 0dBFS, single-ended)
• 11.2V RMS (em 0dBFS, balanceada)
Resposta de frequência• 20Hz a 20kHz (+0/–0.05dB, em 44.1kHz/16-bit)
• 20Hz a 20kHz (+0/–0.02dB, em 192kHz/24-bit)
Distorção harmônica total• <0.0025% (3V RMS single-ended, 44.1kHz/16-bit)
• <0.002%, (6V RMS single-ended, 44.1kHz/16-bit)
• <0.002%, (3V RMS single-ended, 192kHz/24-bit)
• <0.0017% (6V RMS single-ended, 192kHz/24-bit)
• <0.004% em 90kHz (3V RMS single-ended, 192kHz/24-bit)
• <0.003% em 90kHz (6V RMS single-ended, 192kHz/24-bit)
Relação sinal/ruído• >92dB (44.1kHz/16-bit)
• >98dB (192kHz/24-bit)
Taxas de amostragem• PCM (32, 44.1, 48, 88.2, 96, 176.4, 192, 352.8 ou 384kHz – até 32-bit
• DSD (Nativo ou DoP, 2.8, 5.6 ou 11.2MHz)
SAÍDA PARA FONE DE OUVIDO
Distorção harmônica total• <0.04% (2V RMS, carga de 30Ω)
• <0.1% (2V RMS, carga de 30Ω)
Sobrecarga de saída3.3V RMS (carga de 30Ω)
Relação sinal/ruído88dB (2V RMS)
GERAL
Entradas analógicas2 XLR linha, 2 RCA linha, 1 phono MC, 1 phono MM
Entradas digitais
Conexões de saída1 RCA, 1 XLR
Conexões de controle1 RS-232 (DB-9), 1 Ethernet (RJ-45), 1 USB para update de firmware (USB-A), 1 IR (3.5mm), 1 trigger programável 12V DC entrada e saída, 1 para fone de ouvido (3.5mm)
Consumo70W (ligado), 85W (com fones conectados), 65W (stand-by), 4W (stand-by modo econômico), <0.4W (stand-by modo ‘verde’)
DIMENSÕES & PESO
Dimensões do equipamento (L x A x P)438 x 126 x 489 mm
Peso15.4kg (21.7kg embalado)
PRÉ-AMPLIFICADOR MARK LEVINSON Nº5206
Equilíbrio Tonal 12,0
Soundstage 13,0
Textura 12,0
Transientes 13,0
Dinâmica 12,0
Corpo Harmônico 13,0
Organicidade 13,0
Musicalidade 12,0
Total 100,0
VOCAL                    
ROCK, POP                    
JAZZ, BLUES                    
MÚSICA DE CÂMARA                    
SINFÔNICA                    
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