Christian Pruks
christian@clubedoaudio.com.br
Realizado há décadas na cidade alemã de Munique, no sul do país – na belíssima região montanhosa da Bavária – o HIGH END Munich é conhecido por ter se tornado o maior e mais importante evento da área de áudio no mundo hoje. Diria que é um dos dois mais importantes eventos mundiais, junto a AXPONA, nos EUA – este, em si, também um mercado de dimensões continentais.
Os três maiores mercados de áudio de alta qualidade hoje, são: EUA (que inclui Canadá e México, ainda que parcialmente), Europa, e Ásia. E qual seria a grande feira da Ásia, a maior e melhor? Boa pergunta… Acho que não temos uma ainda que tenha se solidificado como polarizadora. Talvez a feira de Hong Kong? Não sei dizer – mas quando souber, direi. E, quem sabe, visitarei!
Conhecer essa importante feira alemã é um tremendo privilégio – é algo que há anos queria fazer – por uma longa série de motivos, tanto pessoais quanto profissionais.
Mas, qual é a realidade sobre uma feira dessas? Qual é a experiência de visitar uma dessas?
Essa reflexão se deu ao pensar, quando estava prestes a ir, que faria uma ampla cobertura – e depois, mesmo sendo mais pé no chão, achei que faria uma cobertura apenas parcial, já que o tamanho do evento é notório. Uma dessas é impossível, e a outra é simplesmente não prestar um bom serviço.
Coberturas de feira são matérias complicadas, pois muitos fazem apenas mostrar fotos – como se a única coisa importante fossem os visuais – e nem dizem as marcas dos equipamentos! É a mesma coisa que ir ao restaurante e só ficar vendo as fotos dos pratos no cardápio. Outras são um show de fotos com marcas, mas sem esclarecimentos.
Outros fazem um tipo de cobertura que é a minha preferida atualmente: em vídeo, com um microfone decente, com trechos de cada uma das salas (ou das mais importantes, pelo menos).
E ainda tem alguns que ficam mostrando vídeos com uma música pré-gravada de fundo, posta durante a edição do vídeo, o que não esclarece absolutamente nada sobre nada. Ou mesmo, também em vídeo, ficam horas e horas com os projetistas ou profissionais falando sobre os equipamentos – o que também não é nem garantia de esclarecimentos interessantes sobre os mesmos e nem, muito menos, garantia de entretenimento.
Por que essa constatação? Porque o que você mais quer em um evento de equipamentos de áudio, é sempre sair de lá sabendo como cada equipamento toca – ou pelo menos essa deveria ser a ideia número 1. Afinal, é essa a função dos mesmos, de sua existência no planeta Terra.
Ao ir pensando, durante a viagem, em como escrever uma cobertura do HIGH END Munich 2025, acabei me focando em citar apenas as várias salas que achei interessantes, dignas de nota – e, principalmente, são novas no mercado, ou desconhecidas dos audiófilos brasileiros em geral.
COMO É UMA FEIRA DESSAS?
Mas, algumas verdades sobre feiras de áudio e seus sistemas, precisam ser ditas. Assim como algumas críticas que não vejo ninguém fazer, e que me parecem claras.
E, com isso, dizer como é a experiência de ir em uma feira assim. Munique é uma cidade de mais de 1.5 milhão de habitantes, com toda a infraestrutura esperada, excelente metrô e trens de superfície, limpíssima, segura, e um bocado cara.
A feira é dividida em dois períodos de 2 dias cada: quintas e sextas-feiras para pessoal de imprensa e profissionais da área, tanto técnicos quanto de negócios, e os sábados e domingos para os visitantes chamados de público geral.
Fornecedores, fabricantes, desenvolvedores, revendas, distribuidores e importadores – e imprensa – todos se encontram, se desencontram, fecham e desfazem negócios, com proprietários e os próprios desenvolvedores dos aparelhos e acessórios.
E, no sábado e domingo, todo o público em peso: o consumidor final.
Mas, com 20.000 pessoas visitando (nos quatro dias, juntando todas as categorias), com mais 300 salas e estandes, com mais de 500 marcas, essa interação toda é factível?
Não. Você tem que eleger quais são as salas que quer visitar, as pessoas com quem quer conversar, os sistemas que quer ouvir. Só um ‘político de folhetim’ conseguiria passar em todas as salas, dar bom dia a todos, e fazer promessas de campanha, como prometer VUs maiores e mais entradas RCA – e partir para a próxima sala ou estande – e assim poder dizer que visitou todas.
Você quer ouvir tudo de maneira correta em quatro dias? Não, não acho que seja possível. Tive, portanto, que fazer várias dessas eleições – e sair no final com a sensação de ter perdido muitas coisas interessantes. E perdi mesmo…
Para as pessoas entenderem um pouco da dimensão da coisa (com as imagens que você pode ver aqui ilustrando este texto) são quatro pavilhões, quatro chãos em um plano aberto, onde são montados estandes de feira, com estruturas temporárias de metal com vidro e MDF, como em qualquer feira no mundo. Estes são intitulados Halls de 1 a 4.
E, subindo por elevadores ou escadas, acima desse ‘chão de estandes’, estão as salas dedicadas à audição, nos Atriums 3.1, 4.1 e 4.2. Essas salas são todas com condições originais muito parecidas – como paredes de alvenaria dos lados, fundo com janelas de vidro basculantes, e portas e frente de vidro (decentemente grosso, e decentemente isolado) – são bem espaçosas e permitem à maioria dos expositores que buscam demonstrações sérias de seus produtos, o façam em condições de certa igualdade. Aí dependerá do conhecimento e dedicação de cada um desses expositores em tratar sua sala acusticamente, e saber posicionar corretamente suas caixas, e demonstrar seus produtos com os melhores (mais adequados) equipamentos que conseguirem.
Obviamente sempre tem um vazamento de som entre as salas mais próximas – até porque existem algumas demonstrações que parecem procurar demolir o edifício. O que me lembra: a música usada nas demonstrações lá é, em sua maioria, ainda de melhor qualidade musical e de gravação – acho que é porque a expectativa é de um público mais sofisticado. Digo isso porque existem, hoje em dia, muitas feiras de áudio mundo afora que sucumbem a querer agradar um tipo de público que se preocupa menos com a qualidade sonora das gravações usadas.
Voltando às salas: algumas são de fabricantes de DACs ou amplificadores, por exemplo, que os demonstram com uma série de equipamentos próprios ou emprestados. Ou mesmo são salas resultantes de parcerias entre uma empresa que faz o DAC, outra que faz a amplificação, outra que faz as caixas. Às vezes são salas de importadores multimarcas, e não de um fabricante.
Você querer saber exatamente se um DAC é bom, por exemplo, é a maior dificuldade do mundo em uma feira dessas – pois grande é a chance de você não ter familiaridade com o resto do sistema, para poder abstrair só a contribuição sonora final do DAC. E isso se aplica a quase todos os equipamentos. Claro que uma eletrônica pode ser mais facilmente julgável se ela estiver com um par de caixas cujas capacidades e assinaturas sonoras são bastante conhecidas, são mais ‘notórias’ – e daí a importância da escolha, e de fazer uma boa demonstração. E nem todas são boas demonstrações.
Os destaques acabam sendo de salas que estão focadas em grandes caixas acústicas novas, ou grandes caixas já bem conhecidas. Assim como demonstrações de sistemas completos de um mesmo fabricante.
Esses ambientes nos Atriums, nos andares superiores, são espaços muito disputados, onde a maioria dos ocupantes já têm ‘cadeira cativa’.
Interessante é que também tem, em vários estandes montados no chão dos Halls, algumas empresas que conseguiram fazer isolamentos acústicos decentes, e boas retenções de graves em salas de audição nesses estandes. Havia, portanto, vários fazendo boas demonstrações decentes de sistemas nesse ambiente mais ‘hostil’.
Esses Halls traziam uma enormidade de empresas com acessórios, fabricantes de toca-discos de vinil e cápsulas que escolheram não demonstrar audivelmente seus produtos, vendedores de LPs e CDs novos e usados, uma área inteira dedicada à fones de ouvido (que me interessava muito, mas não deu tempo, mesmo!), fabricantes de alto-falantes, racks, e tudo o que você puder imaginar relacionado à audiofilia.
Mais uma vez devo dizer: se seu interesse é generalista dentro do áudio, você vai deixar de visitar, e deixar de ouvir, muita gente. Mas, se seu interesse é por fones de ouvido, por exemplo, e seus numerosos acessórios, é um ‘parque de diversões’ e você tira de letra.
Sempre me peguei pensando como, logisticamente, resolver o problema de ter coisas demais para ver e ouvir, e dias de menos para fazê-lo, sem que isso seja taxativo em cima de quem está expondo, tanto em questão à disponibilidade de pessoal, quanto ao custo envolvido. E a melhor ideia que me ocorreu é o desmembramento do evento em, pelo menos, dois – feitos em semanas diferentes, consecutivas.
Eu, ostensivamente, gostaria de ter visto várias coisas que fui obrigado a deixar para trás. Porém, visto pelo lado do visitante (profissional e imprensa ou não), o cansaço é gigantesco, e o que se anda por lá, quase merecia a disponibilização de patinetes elétricos (nem imagino o caos que isso geraria).
Mas, eu seria uma das pessoas que ficaria duas semanas consecutivas lá, com quatro dias para salas, caixas e sistemas de alto nível, e alguns acessórios pertinentes. Depois seguidos de três dias de descanso e lazer, e mais quatro dias de fones de ouvido, do mundo que os cerca, e de ainda mais acessórios.
Muitos fabricantes de sistemas, amplificadores e caixas de menor preço, acabam não tendo, em um evento como esse, chance de demonstrar suas linhas, de áudio intermediário ou ‘de entrada’ – por não terem acesso à salas grandes que demandam grande investimento de dinheiro ou, até mesmo, a possibilidade de construção de alguns desses ambientes bem bolados feitos em estandes no chão dos Halls.
Mas estou somente dando tratos à bola… A ideia de, em um evento de tal nível, deixar de ver algumas coisas, me incomoda bastante – mesmo se eu não tivesse que ter me deslocado para o outro lado do mundo. É meio como um buffet de degustação de comida gourmet, onde você não consegue experimentar tudo, e só experimenta um pouco de cada coisa, e não pode voltar no dia seguinte para dar continuidade.
Consegui, porém, fazer algumas compras interessantes, como LPs japoneses de música clássica por 7 euros cada!
Achei uma pechincha, mas depois fiquei me lembrando de que o que vende mesmo de LPs, o que vale dinheiro no mercado hoje é a memória afetiva musical das pessoas, com seus rock e pop das décadas de 60, 70, 80 e alguma coisa de 90. Curiosamente, isso também é o que mais é ouvido dentro dos serviços de streaming. Mas fiquei feliz com a minha compra do mesmo jeito!
O centro de exposições tem uma estrutura perfeitamente mantida que é invejável, bonita e funcional – o preço do ingresso não era caro, e a comida nas três ou quatro opções presentes era bem gostosa e, para padrões alemães, também não era cara.
Sopesando tudo, é um evento de qualidade, em um país de qualidade – ainda que grande demais (o evento, não o país).
Várias caras conhecidas de brasileiros pelos corredores e salas, e de luminares de YouTube que todos sabem quem são – assim como muitos conhecidos profissionais da área, acessíveis para dúvidas, ideias e conversas sobre produtos, como os célebres projetistas de caixas Andrew Jones, hoje das caixas MoFi, e a grande figura que é o Sven Boenicke, da empresa suíça que leva seu nome – entre muitos outros.
E, para arrematar: Os Destaques! Ou seja, aquilo que me impressionou muito, e aquilo que é áudio de alto nível de qualidade sonora e merece foco total. Isso dentre tudo que eu consegui ouvir dentro dos dias disponíveis.
DESTAQUES PROFUNDOS & ARREBATADORES
São caixas e sistemas melhores do que qualquer coisa que eu já ouvi. Conhecer esses justificam o gasto com a viagem, e é um privilégio ouvi-los. Minha definição para essas: “Um nirvana sonoro que eu não mereço, mas teria do mesmo jeito, e passaria a morar na cadeira no ‘sweet spot’ 24 horas por dia”.
Kaiser Acoustics – a caixa torre modelo Minal da alemã Kaiser, com eletrônica da grega Ypsilon. Nunca ouvi uma caixa que tocasse as dimensões do acontecimento musical de maneira tão realista, inclusive em sua visceralidade. É chocante! Se a gravação for feita em um estádio de futebol, e você fechar os olhos, será transportado para um estádio de futebol. ‘Simples’ assim…rs…
Boenicke & Basel Acoustics – as caixas Basel, desenvolvidas por Sven Boenicke para a marca Basel Acoustics, igualmente suíça, acompanhadas por seu novo amplificador integrado classe D modelo AIO (All In One), que inclui DAC e pré de phono. Esse é o meu “Sistema Para Uma Ilha Deserta”. Foi o segundo sistema a me despertar uma reação emocional como nunca.
Diptyque – as caixas planares isodinâmicas francesas modelo Reference Mk2 foram as que me causaram a maior reação emocional que já tive ouvindo música via reprodução eletrônica. Ao estarem tocando em uma sala construída sobre um estande no chão de um dos Halls, eu não consegui ter certeza sobre como seus graves interagiriam com salas de alvenaria e afins – mas seus médios e agudos são o que há de mais lindo saindo de um equipamento de som.
FM Acoustics – a marca suíça estava apresentando seu pré, powers, pré de phono e caixas acústicas no evento ‘paralelo’ ao HIGH END Munich, que ocorre todos os anos, em um hotel na mesma cidade. Posso simplesmente dizer que me deu um nó na cabeça, pois a impressão é que essa eletrônica especial simplesmente ignora totalmente a compressão usada nas gravações, como se ela tivesse algum pequeno milagre interno que tornasse tudo natural como em um passe de mágica. Essa folga, com separação entre os instrumentos e o realismo dos timbres, faz qualquer um coçar a cabeça até ficar careca…
DESTAQUES DE ALTÍSSIMO NÍVEL
São caixas nas quais devemos ficar de olho, que passam a ideia de que – se ainda não estiverem tocando maravilhosamente bem no evento – em um setup e sala corretos irão soar correta e encantadoramente. E vejam que tem caixas de diferentes padrões de preço e níveis de excelência, não só as do topo da escala evolutiva. Minha definição para essas: “Eu teria sem nem pestanejar”.
Albedo – a empresa italiana apresentou sua caixa topo de linha, a Atesia SGS, acompanhada de eletrônica da japonesa Soulnote, e soou correta, bonita, musical pacas, e dá vontade de ouvir o dia inteiro, com zero de fadiga. Como dizia o vernáculo popular: “mamão com açúcar”, mas em dia de festa.
AEquo – nunca tinha ouvido falar dessa marca holandesa de caixas, mas sua demonstração do modelo Ensium me impressionou tanto pelo que claramente estava tocando, quanto pelo potencial que eu acredito que possa ter em um setup e sala dedicados. Clareza e correção, junto com os graves extremamente controlados e recortados (que são ativos), são os fortes dessas belas caixas.
Zellaton – a alemã trouxe o modelo Stage Ultra, de sua linha topo – com amplificação da grega TLA Audio – e que todo ano é considerada uma das melhores apresentações da feira. Novamente, não decepcionou.
Estelon – a marca estoniana, que já bastante conhecida no Brasil – e referência de muitos – estava com sua linha de caixas exposta, mas também demonstrando suas primeiras caixas bookshelf, os lançamentos Aurelia, com seu subwoofer Aurus, tocando com DAC/pré e o power estéreo da MSB. Mesmo ouvindo essas books, você percebe logo porque as caixas Estelon são a referência aqui no Sistema da Revista.
Stenheim – a simpatia e hospitalidade de seu projetista, Jean-Pascal Panchard espelham bem a musicalidade de suas caixas acústicas. As bookshelfs Alumine Two, com os novos subwoofers Alumine, seguem a bela sonoridade da marca, e tocam realmente ‘Grandes’! Uma pessoa desavisada poderia facilmente achar, em momentos, que eram as torres que estavam tocando!
SV-Audio – também conhecida como Storgaard & Vestskov – e acho mais interessante se passarem mesmo a usar a abreviação SV-Audio – é uma empresa dinamarquesa recente, cuja caixa de entrada, a bookshelf Frida, me impressionou muito por sua energia e tamanho nos médios graves, e um som correto no geral. São caixas que eu gostaria muito de ouvir em uma sala e sistema que eu conheça bem.
Audio Research & Acora – a fabricante canadense de caixas Acora, que trouxe a Audio Research de volta ao mundo, apresentou um sistema com os novos prés de linha e o power da Audio Research, tocando o modelo menor de torre MRC-2 da marca, com gabinete feito de pedra, e com um som interessante, equilibrado e bem dinâmico.
Wharfedale – as torres da nova série EVO 5, tocaram com eletrônica da Audiolab, completada pela simpatia de um projetista de caixas que admiro bastante, o inglês Peter Comeau (Wharfedale, Mission). A relação preço/performance, para um som correto e gostoso de ouvir, é incrível.
MoFi – um outro ‘monstro sagrado’ do projeto de caixas acústicas é o, também inglês, Andrew Jones, cujos projetos com as caixas Elac e, nos últimos anos, com as MoFi SourcePoint, entregam opções de entrada quase imbatíveis. E a nova torre V10 com falantes de 10 polegadas na frente, e radiadores passivos atrás – para salas realmente grandes – é uma dessas opções.
Piega – a alemã Piega mostrou várias caixas de sua linha atual – cujos acabamentos e cores são belíssimos, todas construídas em alumínio. Com tweeters e médios tipo ribbon, a torre Master Line Source 3 é impressionante.
Revival – o projetista dessa nova empresa francesa, Jacky Lee, que trabalhou para a Dynaudio até 2021, trouxe um deleite de bookshelf ‘gigante’ com woofer de 15 polegadas, bem ao estilo vintage tão em voga hoje, que é a Atalante 7 Évo, tocando com amplificação da Electrocompaniet.
Eu, como defensor dos ‘frascos de comprimidos’ do áudio – ou seja, o que defende que existe musicalidade, definição, qualidade e prazer ao ouvir música com sistemas intermediários e até baratos – tenho que dizer que o meu gosto e agrado pessoal, em dia de ‘carteira recheada’ iria para o par Boenicke com caixa Basel (musicalidade inacreditável em um sistema minimalista), e em dia de ‘pensar bem no dinheiro gasto’, iria certamente para as caixas Revival Atalante 7 Évo (som grande e cheio de uma caixa com woofer grande e que pode mandar muito bem em uma sala de tamanho ‘normal’), com alguma amplificação selecionada (como o AIO da Boenicke, em sonho…).
Outras marcas e produtos interessantes chamaram a atenção bastante – mas os grandes destaques, para meus ouvidos, foram esses mesmo.
Haviam, claro, muitas marcas que sabemos que são boas, porém mal casadas e/ou mal demonstradas. E muitas dessas apenas em exposição, sem tocar, o que não resolvia a vida de quem queria ouvir. Mas, como eu disse, o evento é muito grande, e não se pode querer tudo, querer abraçar o mundo, nem por parte dos expositores e nem por parte dos visitantes
Com alguns percalços incidentais que sofri em terras germânicas, agradeço a paciência com a minha mobilidade reduzida – e as infindáveis risadas – dos meus companheiros diários na jornada alemã: Fábio e Alex – sem eles não teria sido tão bom e nem tão divertido.