Teste 1: DAC STREAMER GOLD NOTE DS-10 PLUS

Teste 2: AMPLIFICADOR STREAMER QUAD ARTERA SOLUS PLAY
setembro 14, 2021
TOP 5 – AVMAG
setembro 14, 2021

Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

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Tenho engavetado em meu notebook o esboço de um artigo Opinião, descrevendo minhas observações de como os DACs nos últimos cinco anos mudaram de ‘patamar’. E não falo dos estratosfericamente caros, e sim de todos os DACs, desde os modelos mais ‘de entrada’ aos mais top.

Mas o que mais me chama a atenção nesta ‘evolução’ tão consistente, é que os DACs também se dividiram em duas ‘escolas’ com assinaturas sônicas muito distintas. E este seria o tema desse Opinião: discutir essas duas linhas em que os projetistas de áudio hi-end se embrenharam.

A primeira, e a mais solidificada, vem da virada do século, quando os principais fabricantes de CD-Players, Transportes e DACs hi-end conseguiram corrigir os problemas e as limitações que o digital tinha desde o seu nascedouro, no início dos anos oitenta. Basta dar uma lida nas publicações especializadas da virada de século, para notar que muitos fizeram a ‘lição de casa’ e conseguiram melhorar o corpo harmônico, o equilíbrio tonal e a dinâmica de seus produtos. E deste ponto de ‘ebulição’, as melhorias foram cada vez mais significativas.

No entanto, até cerca de cinco anos atrás, a tendência da grande maioria era possuir uma assinatura sônica que eu batizei de ‘nervosa’, como se fosse preciso ter sempre um grau de tensão adicional para que o digital não ‘falhasse’ nas passagens mais críticas em termos de variação dinâmica. Pois caso não tivesse esta ‘tensão’ permanente, o produto poderia ser confundido com uma sonoridade letárgica. Mas muitos fabricantes também logo perceberam que este grau de tensão adicional trazia efeitos colaterais, como acentuar o que já era ruim tecnicamente, causando fadiga auditiva.

As maneiras de driblar este obstáculo foram muitas. Desde escolher topologias híbridas para amansar esta pujança, ou tentar contornar o problema com cabos digitais com fio de puro cobre, com cabos de força, pré de linha valvulado, etc. Mas um erro não se corrige mudando-o de lugar, principalmente em um setup hi-end.

Outros fabricantes foram ainda mais radicais em suas tentativas, ao retirar de seus produtos filtros e upsampling. E passamos a primeira década deste novo século vendo um desfile de soluções que, ao serem confrontadas com a realidade de uso no dia a dia, não se provaram ser as mais eficazes!

E como eu sei disso? Ouvindo que nenhuma dessas soluções resgataram minha coleção de CDs. Pelo contrário, a cada nova investida na direção de maior resolução, silêncio de fundo, maior poder dinâmico, mais e mais a minha coleção de CDs era reduzida a menos da metade.

Os que nos acompanham há mais tempo, estão exaustos de ver quantas vezes levantei essa questão nas seções Espaço Aberto, Opinião e até mesmo em testes de CD-Players, DACs e Transportes. Pois se tornou um problema recorrente e de difícil solução, já que nenhum fabricante se aventurava a abrir uma nova estrada.

E os que tentavam ‘paliativos’, como uso de válvulas na saída do áudio para ’humanizar’ a digitalite, esbarravam na consequente perda de macrodinâmica, extensão nas altas, detalhamento na região média e, muitas vezes, uma sensação de que a música se tornava mais displicente em termos de tempo e andamento.

Em conversas internas eu sempre defendi que, enquanto a abordagem não fosse mudada, não haveria solução, pois o problema não era ter mais dinâmica e mais resolução, e sim o digital ter mais folga, como o analógico sempre teve.

E no que se traduz essa folga? Na capacidade do sistema reproduzir sem ‘ficar sem fôlego’ nas passagens mais complexas. E a ‘tensão’ só se apresentar quando a música exige. Consequentemente, inúmeras gravações expurgadas seriam resgatadas, o prazer auditivo seria elevado e a fadiga auditiva drasticamente diminuída.

Pois continuar batendo na tecla de melhorar ainda mais a macrodinâmica, para termos maior realismo, se tornou uma obsessão de muitos projetistas e não uma solução. Como diz um amigo meu: “Se queres macrodinâmica em sua sala, invista em um sistema de áudio profissional e não em um sistema hi-end” (e arque com a consequência de ficares surdo rapidamente).

Felizmente muitos fabricantes sacaram que enveredar pela busca do melhor equilíbrio tonal possível traria enormes benefícios na busca desta folga tão almejada, junto com maior conforto auditivo. E hoje o mercado colhe esses frutos de termos as duas opções para o consumidor escolher. Acho isso extremamente salutar, pois permite comparações instantâneas, permitindo que o audiófilo entenda perfeitamente as duas propostas.

Se ele deseja um sistema em que os detalhes sejam integralmente expostos e os fortíssimos surtam como uma patada em seu peito, ou se ele apenas deseja resgatar sua coleção de músicas integralmente.

Desculpe a longa introdução, amigo leitor, mas achei necessário para que você entenda exatamente de que lado o DAC Gold Note DS-10 Plus se encontra. Se o leitor leu atentamente o teste do integrado deste fabricante Italiano, publicado na edição passada, já sabe a resposta.

Mas, se não leu, vamos lá!

A Gold Note é uma empresa com apenas uma década de existência, que tem como filosofia oferecer produtos genuinamente
Hi-End, porém com preços muito mais condizentes com a realidade da esmagadora maioria dos audiófilos do planeta. Sendo assim, eles mantêm uma linha (chamada de entrada) a linha ‘10’, e uma série de produtos top denominada linha ‘1000’.

O interessante é que ambas se conectam o tempo todo. O que isso significa? Que a assinatura sônica de ambas as séries têm o mesmo DNA. E muitas das soluções tecnológicas da série 1000, também são implantadas na série 10. E para que os que não podem ou não desejam comprar a série 1000, podem realizar upgrade no produto da série 10, para deixá-los mais próximos da linha top, com a implantação de fontes externas.

Como disse no teste do integrado IS-1000, o novo distribuidor oficial nos fez a gentileza de enviar para teste dois produtos da série 1000 (integrado e pré de phono) e dois da série 10 (O DAC DS-10 e o pré de phono PH-10) com suas respectivas fontes. O que nos permitiu comparar sonicamente ambas as séries e realizar os testes do DS-10 Plus com e sem a fonte!

Sediada em Florença, no sul da Itália, a Gold Note tem em seu portfólio mais de 50 produtos e conta com uma equipe de engenheiros com uma larga experiência em várias empresas de áudio hi-end na Europa.

O DS-10 foi inteiramente baseado no DS-1000, tendo a mesma filosofia de agregar um DAC, Streamer, amplificador de fone de ouvido e, no caso da versão Plus, um pré de linha analógico. E, ainda que em um gabinete menor, a performance é no mínimo 70% do DS-1000, chegando a 80% com o uso de sua fonte externa (PSU-EVO).

O gabinete segue os mesmos requintes da linha 1000: caixa de alumínio escovado, com uma base e pés para eliminação de
micro-ressonâncias e vibrações do deslocamento de baixa frequência na sala de audição. No seu interior se encontra muita tecnologia de ponta, como ser Roon Ready e ter todos os serviços streaming, como: Tidal, Qobuz, Spotify e Deezer. Suporta Airplay, MQA, acessa armazenamento NAS, bem como faz leitura de drives USB, e é compatível com DSD64 em USB e LAN, e PCM até 24/192 de resolução.

O DS -10 Plus (e só o DS-10), oferece 7 entradas digitais: Ethernet, USB tipo A, AES/EBU, S/PDIF Coaxial, USB DAC tipo B, Toslink 1 e Toslink 2, e tem 2 saídas analógicas (RCA e XLR). Entrada para antena WI-FI, antena Bluetooth e conector GN Link.

Mas o seu grande diferencial é justamente seu DAC, apelidado pelo fabricante de ‘Camaleão’, por ter uma infinidade de recursos exclusivos, caso o audiófilo seja um fã ardoroso de ficar brincando com curvas de equalização para cada disco que ele escute. Neste caso, o usuário terá 192 opções! É isso mesmo, opções para o audiófilo passar anos descobrindo a que mais se adequa ao seu gosto e expectativa. Todas essas opções podem ser feitas em tempo real direto do controle remoto, modificando o sinal, segundo o fabricante, tanto no filtro passa-baixa, como no De-ênfase e no nível de energia (mais tarde passarei minhas observações pessoais, não como editor, ok?).

Três dessas configurações aparecem na tela do DS-10, e as ‘personalizadas’ e armazenadas podem ser acionadas pelo botão giratório no painel frontal ou pelo controle remoto, como já escrevi algumas linhas acima.

O belo visor do lado direito do painel frontal indica uma série de funções. A maior é o volume, no caso do uso do pré de linha na versão plus (que vai de 0 a 100), o tipo de formato de áudio no canto esquerdo no alto, ao lado a função pré, DAC ou Mute, o formato do áudio (PCM ou DSD), e ‘line out’ ou ‘line in’ (no uso do amplificador de fone) no canto direito em cima do display: com High ou Low para o ajuste de sensibilidade do fone de ouvido, e o comando de intensidade de luz do display: alto, médio, baixo ou desligado.

No canto direito, embaixo, temos os presets (1,2 ou 3), e no canto direito a entrada que está sendo utilizada (Network, AES, USB-A, USB-B, Tos 1, Tos 2, Coax e Bluetooth). E, ao lado do display, o botão que funciona como comando para tudo, e como volume no caso da versão Plus.

O DS-10 Plus foi ligado ao nosso Sistema de Referência, usando como transporte o Nagra, alternando o cabo Coaxial Quintessence Aniversário da Sunrise Lab, e o AES/EBU Absolute Dream da Crystal Cable. E, para avaliação da entrada USB, utilizamos o Innuos Mini Zen com diversos cabos USB (Kubala-Sosna, Dynamique Audio Zenith 2, Sunrise Lab Quintessence, e Oyaide). Os cabos de força utilizados no DS-10 e na sua fonte externa foram: Transparent Audio G5 Reference XL, Sunrise Lab Quintessence Aniversário, Oyaide, e Transparent PowerLink MM2.

Começarei por compartilhar minhas impressões a respeito do amplificador de fone do DS-10. Para tanto, utilizei os seguintes fones: Sennheiser HD 800, Kuba Disco (leia teste na Audiofone deste mês), Grado Prestige SR352e, SR352x, e Meze 99 Classics.

Gostei muito do amplificador de fone, com excelente equilíbrio tonal, silêncio de fundo impressionante, e um conforto auditivo exuberante. Tanto com streamer (reproduzido no próprio ou via Innuos), como mídia física através do transporte Nagra. Os amantes de fones de ouvido se sentirão realizados ao ouvir o grau de refinamento e musicalidade deste amplificador de fones de ouvido. O legal é que ele identifica automaticamente, assim que você pluga o fone, não correndo o risco de acordar a família na calada da noite, caso você tenha esquecido de desligar o amplificador.

Foi possível ouvir detalhadamente as diferenças sônicas de cada um dos fones utilizados, tanto que para fechar a nota do fone Kuba Disco, utilizei ele.

Antes de dar prosseguimento ao teste, tenho que dizer que não consegui ouvir o pré de linha, pois como ele só tem um entrada e esta é uma P2 de 3.5mm, e não consegui um adaptador decente, acabei por abortar essa avaliação. Acho que este é o único ‘pênalti’ deste produto.

Acredito que devido ao seu tamanho e a quantidade de entradas digitais disponíveis, e todos os recursos, tenha realmente faltado espaço físico. Mas acho que seria preferível abrir mão de uma entrada Toslink, por exemplo, e colocar um par de entradas RCA, pois nos testes que os revisores conseguiram um eficiente adaptador, o resultado foi muito bom.

Então, a partir de agora, imaginem que estou avaliando o modelo DS-10 sem o pré de linha, OK? Pois ambos são idênticos.

Depois da avaliação do amplificador de fone, me dediquei a avaliar o streamer interno pelo aplicativo Roon, e pelo aplicativo da própria Gold Note (já que eu havia baixado para avaliar o streamer do integrado IS-1000). E, para comparar o Roon com o aplicativo da Gold Note, também utilizei o Innuos Mini Zen. Acho que 95% dos nossos leitores se darão por satisfeitos em usar o aplicativo da própria Gold Note, pois mais uma vez ele se mostrou excelente em termos de confiabilidade e facilidade através do celular.

Alguma diferença em relação ao Roon? Sim, o Roon parece soar com mais espaço entre os instrumentos e uma melhor precisão no foco e recorte. Mas sem uma audição AxB, não será possível achar que falta algo no aplicativo da Gold Note.

Em relação ao Innuos Mini Zen, ambos com a fonte externa, são muito parelhos. Mesmo utilizando os melhores cabos USB que tinha à disposição no período do teste. Ou seja, o consumidor que optar pelo DS-10 estará muito bem servido tanto nas questões de amplificador de fone como de streamer.

E como DAC? Voltemos à introdução deste teste, para me poder fazer entender. A Gold Note optou por seguir a estrada de maior folga e conforto auditivo. Então, para aqueles que apreciam a ‘faca nos dentes’, nem pense em perder seu tempo em ouvir o DS-10. Mas se, ao contrário, você clama por escutar aqueles seus discos que estão encostados pegando pó há anos, eis a sua oportunidade de resgatar sua discoteca integralmente. Pois se tem um conjunto de características em que o DS-10 é excepcional, é em nos permitir ouvir a música sem buscar detalhes.

Ela se apresenta por inteiro à nossa frente, de forma coerente, precisa e harmônica. Como se tudo estivesse sempre à espera apenas desta peça, para se encaixar e nos transformar de audiófilos tensos em melômanos satisfeitos.

Seu equilíbrio tonal é pleno sem arestas ou pontas pendentes. E quando isso ocorre, nosso cérebro se pergunta: não posso apenas desfrutar deste momento sem ficar preocupado como o grave, médio e agudo? Sim, meu amigo, esqueça qualquer tipo de avaliação, pois a naturalidade com que tudo soa é a certeza de que não há nada fora de lugar ou com vales ou picos.

O soundstage é de uma correção exemplar, pois ainda que não tenha o grau de profundidade, largura e altura de outros DACs, que custam do dobro para mais, a forma com que ele ‘ajusta’ as três dimensões é generosa e inteligente.

Proporções por igual! Com isso, as audições se tornam plenamente confortáveis logo aos primeiros compassos. E aí novamente nosso cérebro indaga: não poderia ser sempre assim?

Sim, com o DS-10 pode, e seguindo em frente nos deparamos com as texturas, quesito tão sutil e ao mesmo tempo tão importante para nos mostrar as fragrâncias e as armadilhas que todo grande compositor adora pregar em seus ouvintes. O prêmio: quanto melhor a reprodução das texturas, mais se desnudam as intencionalidades, tão importantes para que nosso cérebro pare com sua tagarelice e ouça com atenção redobrada aquela obra que imaginava conhecer de trás pra frente.

Aqui seu cérebro já estará completamente rendido à magia e sedução do DS-10, e seguirá aonde a música o levar.

Este é ou não é o objetivo final de um produto hi-end? Fazê-lo querer que aquela audição cesse a fome, as preocupações e os fardos do nosso dia a dia?

Lembra quando falei, na longa introdução, da questão da letargia em escolhas híbridas, para amenizar os problemas do digital na virada do século?

O DS -10 tem uma enorme folga e conforto auditivo e, no entanto, não tem nenhum resquício de letargia ao apresentar os transientes e nos fazer bater o pé ao ouvirmos a deliciosa Mystery Train do CD Come On In This House do gaitista Junior Wells, ou a dançante Tower Of Silence do disco Faces & Places do genial Joe Zawinul.

Sim, o mesmo ocorre com a macrodinâmica deste DAC, que só aparece quando, na partitura, está escrito fortíssimo. Do contrário, estará sempre navegando por águas calmas, permitindo nos deleitarmos com cada nota e cada variação dinâmica no seu devido tempo. Isso sempre nos anima a tentar ouvir a pilha de discos renegados, e tirar a prova dos nove!

E aí se inicia um novo capítulo na longa caminhada de todo audiófilo: retornar para casa, reconectar-se às suas raízes, sua história –
afinal, todos nós contamos nossa vida através dos nossos discos. Ninguém foge a essa regra.

E que situação mais incrível pode ter, de ouvir nossos discos e recobrar a memória daquele momento?

O nosso setup deixou de ser a barreira para nos re-conectarmos com nossa memória musical. Finalmente resgatamos o objetivo essencial do hi-end: fazer nossa coleção soar sublime!

E o corpo harmônico, continua sendo a pedra no sapato? Sim e não. Se você não tem como referência gravações analógicas, ficará satisfeitíssimo com este quesito no DS-10. Pois ele está entre os melhores, com certeza.

Mas, comparado a um setup analógico bem ajustado, é mais ou menos como aquele Brasil e Alemanha no famigerado ‘7 x 1’. Não tem jeito, meu amigo, é a pedra no sapato do digital e muito pouco se tem o que fazer!

Agora, se uma coisa compensa a outra, muitos leitores com menos de 30 anos dizem que a resposta do ‘digital versus analógico’ é o nosso quesito Organicidade. Pois eles não conseguem conceber que o cérebro acredite em materialização física com ‘plics e plocs’ soando junto com a música. E que no digital isso não ocorre.

Ok, o que eu posso argumentar com eles? E olha que já tentei, nos nossos Cursos de Percepção Auditiva, ao dizer que em uma apresentação ao vivo também tem tosse, tem o mal educado que atende celular, fala alto, tem barulho de bala, chiclete. E para mim isso me desconcentra muito mais que alguns ‘plocs’ em minha sala de audição. Mas acho que não os convenci, rs!

Pois bem, o DS-10 é de uma capacidade de materializar o acontecimento musical à nossa frente de maneira surpreendente para o que custa! Se ombreando com DACs muito, mas muito mais caros!

Para explicar as diferenças entre o DS -10 com sua fonte interna e externa, deixei separado o quesito Musicalidade. Pois acho que ele exprime bem a diferença entre fazer ou não este upgrade.

Quando se coloca o PSU-EVO, e o cabo umbilical entre a fonte e o DS-10, o LED quando o DS-10 está armado em vez de azul, fica verde. A fonte, assim como o DAC, precisará de pelo menos 100 horas de amaciamento, e o melhor cabo de força que você puder usar (mas não precisa ser um Transparent G5, por exemplo). Para o teste final, utilizamos o Transparent PowerLink MM2 e o Oyaide Tunami GPX-R V2, com excelentes resultados, e ambos bem compatíveis com o investimento do DAC e da sua fonte externa.

O que no fundo, no fundo, você irá notar de imediato é que a música parece ficar ainda mais lapidada e confortável de ouvir. É como você pegar um diamante já lapidado, e dar aquele trato final. Então não espere ter salto gigantesco, pois não será este o benefício principal.

Agora, se melhoramos a musicalidade de nossa fonte digital, consequentemente ganhamos pontos com aqueles discos mais sofríveis tecnicamente. E isso se traduz em podermos escutar essas gravações com o volume um pouco mais alto (dentro do que a gravação sofrível permite), e nossas audições serão prolongadas por maiores períodos sem fadiga auditiva.

Vale a pena este upgrade? Se o seu sistema todo estiver à altura, claro que vale! Eu faria sem pestanejar, quando pudesse!

CONCLUSÃO

Sei que os tempos são bicudos, repletos de incertezas, tanto no âmbito nacional como mundial, mas o mundo não vai acabar (apesar da incompetência dos líderes mundiais), então em algum momento essa tempestade irá passar.

E quando cessar, voltaremos a querer ouvir nossa música, realizar upgrades e seguir curtindo nosso hobby.

E saber que existe um DAC com este grau de performance, custando o que custa, é uma notícia animadora. Se queres por um ponto final na busca por um sistema que lhe devolva a sua coleção inteira de CDs, não consigo lhe indicar uma opção mais realista.


PONTOS POSITIVOS

Um DAC que consegue, em um único pacote, uniformidade e performance muito alta.

PONTOS NEGATIVOS

Na versão Plus, a entrada analógica deveria ser repensada.


ESPECIFICAÇÕES
Chip conversor D/AAKM AK4493 PCM (32 bit/768 kHz, DSD512)
Resposta de frequência20 Hz-20 kHz +/-0.1 dB
Distorção harmônica total0.001% max
Relação sinal/ruído-125 dB
Alcance dinâmico120 dB
Controle de volume do estágio de pré de linhaLigado/desligado via controle remoto
Conectividade de rede• LAN/WLAN (WiFi): 802.11b/g via RJ45 10/100 Mbps
• Bluetooth: High Definition 5.0 (44/16)
Streaming de alta qualidadeTidal, Qobuz, MQA, vTuner, Deezer, Spotify, Airplay, Roon Ready
Formatos de áudio suportadosPCM 24 bit/192 kHz (AIFF, ALAC, WAV, FLAC, MP3), DSD64 (DSF, DFF), Apple Lossless, OGG, Monkey’s
Servidores de mídia suportadosUPnP, DLNA, Roon
Entradas digitais• 1x RCA coaxial (PCM assíncrono até 24 bit/192 kHz)
• 2x TOS ótica (PCM assíncrono até 24 bit/192 kHz)
• 1x AES/EBU XLR (PCM assíncrono até 24 bit/192 kHz)
• 1x USB-B (assíncrono até DSD512 e PCM até 32 bit/384 kHz)
• 1x USB-A (DSD64 e PCM até 24 bit/192 kHz), formatado em FAT32/NTFS (pendrives de no máximo 32 Gb)
Entradas analógicas (apenas no DS-10 PLUS)1x 3.5 mm P2
Saídas de áudio• DAC: Stereo RCA @1Volt / balanceada XLR @2Volt
• Pré de Linha: estéreo RCA, balanceada XLR
• Fone de ouvido: 6.3 mm no painel frontal
Impedância de saída50 Ω
Consumo30 W
Fusível2A F
Alimentação• 100-240 V (50/60 Hz)
• Fonte proprietária com múltiplos transformadores
Dimensões (L x A x P)200 x 80 x 260 mm
Peso4 kg (5 kg embalado)
DAC STREAMER GOLD NOTE DS-10 PLUS
Equilíbrio Tonal 13,0
Soundstage 12,0
Textura 12,0
Transientes 12,0
Dinâmica 11,0
Corpo Harmônico 12,0
Organicidade 12,0
Musicalidade 13,0
Total 97,0
ESTADODAARTE
DAC STREAMER GOLD NOTE DS-10 PLUS (com a Fonte Externa PSU-EVO)
Equilíbrio Tonal 14,0
Soundstage 12,0
Textura 13,0
Transientes 12,0
Dinâmica 11,0
Corpo Harmônico 12,0
Organicidade 12,0
Musicalidade 14,0
Total 100,0
VOCAL
ROCK, POP
JAZZ, BLUES
MÚSICA DE CÂMARA
SINFÔNICA
ESTADO DA ARTE SUPERLATIVO



German Áudio
contato@germanaudio.com.br
DAC: R$ 30.041
Fonte: R$ 11.434
Conjunto (com desconto):R$ 40.000

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