Espaço Aberto: NUNCA DEIXE DE FAZER O QUE ACREDITA, PARA NÃO SE ARREPENDER DEPOIS

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Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

Ouvi na minha infância por diversas vezes essa frase, dita por inúmeros adultos, e quanto mais observava quem a dizia, mais via nos seus olhos que aquelas pessoas a falavam com um semblante aflito.

E ela me foi tão útil, que fiz uso dela nas minhas escolhas, das mais simples às mais importantes, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, e olhando agora que adentrei no último um terço desta minha existência, que terei muito pouco do que me arrepender no meu crepúsculo.

E daqueles arrependimentos que nos corroem, como: ter mais coragem, ter amigos, se permitir ser feliz, amar a família, ser mais cuidadoso com o corpo e a mente, seguir nossos instintos, alimentar e ir atrás de suas genuínas paixões – desses eu não me lamentarei. Pois sou imensamente feliz pelo que sou e cultivei.

E a música teve papel crucial nessa empreitada.

E percebi que nos últimos anos, com o avanço da neurociência nos mostrando o bem que a música pode fazer ao nosso corpo e mente, me tornei um ardoroso defensor de que a música deveria fazer parte da vida de todo ser humano e que deveríamos fazer com que nossos filhos e netos também compreendessem sua vital importância para a humanidade.

Outro dia recebi um vídeo da gravação de um especial do cantor Tony Bennett, no programa 60 Minutes, em que ele já com mais de 90 anos, e com Alzheimer, foi filmado em casa já com os sintomas apagando sua memória e dificultando o seu dia a dia, e que – como mágica – simplesmente retorna em toda sua plenitude quando Tony está no estúdio com a cantora Lady Gaga, no palco, ou em sua casa cantando acompanhado de um pianista.

E me lembrei do que os neurocientistas comprovaram: que a memória musical é a última a ser apagada pelo Alzheimer e que, portanto, a música deve ser usada como parte da terapia para adiar o máximo possível evolução da doença.

E se pareço tão enfático em meus editoriais e nos meus Espaços Abertos, quanto à importância da música em nossas vidas, o faço por ver com enorme tristeza a quantidade de leitores que abandonaram o hobby por inúmeros motivos, desde os mais cruéis como financeiro ou doença, como por não conseguir montar um sistema que respondesse a suas expectativas.

Quanto aos dois primeiros motivos, sou completamente impotente. Já quanto ao das expectativas frustradas, tenho ao longo desses últimos 30 anos feito o que está ao meu alcance para ajudar a todos os leitores que nos procuraram. Talvez, muitas vezes sem o resultado que tanto gostaria, mas essa é uma atitude que certamente não me arrependerei de não ter realizado com enorme afinco.

Se você amigo leitor se encontra nesta encruzilhada de insatisfação com tanto esforço, com pífios resultados, saiba que estamos aqui para ajudá-lo no que for preciso e com o que estiver ao nosso alcance.Pois se tem uma outra frase que exprime muitíssimo bem o arrependimento é: Melhor morrer tentando do que se arrepender de nunca ter tentado!

Obs.: Por favor, assista o vídeo do Tony Bennett, que é absolutamente inspirador!

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