Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br
O último Krell que ouvi foi o power One, quando avaliei a Dynaudio Platinum. E isso, se bobear, já faz uma década!
O tempo é implacável em nos dar rasteiras, principalmente para pessoas como eu que tem a maior dificuldade de guardar datas de aniversário ou de feriados. Para fazer as provas de história, eu sempre recorri a inúmeros artifícios como memorizar as datas recorrendo a fatos científicos ou grandes catástrofes que ocorreram no mesmo ano. E, ainda assim, muitas vezes eu confundia as bolas e tinha problemas em conseguir a média mensal.
Lançado em 2019, sempre tive curiosidade em ouvir esse novo integrado, já que testamos todos os modelos anteriores do 300i, e por muitos anos ele foi uma de nossas referências e esteve na lista dos Melhores do Ano (inclusive o usei no Hi-End Show de 2011, em nossa sala).
E a curiosidade só aumentou quando soube que era um projeto pessoal do Dave Goodman, atual diretor de desenvolvimento da Krell, e que está na empresa há 32 anos! E que ele implementou e registrou a nova tecnologia iBias (mais abaixo falo dessa tecnologia), e o DAC opcional do novo K-300i. Sempre achei Dave Goodman muito competente, e por isso mesmo seria peça chave no novo momento da Krell no mercado.
Segundo o fabricante, os principais destaques deste novo K-300i inclui baixo feedback negativo, circuito totalmente diferencial, transformador de potência de 771VA com 80.000uF de capacitância, e controle de volume Cirrus Logic CS3318 que funciona balanceado, para garantir os sinais de entrada permaneçam balanceados (inclusive do DAC opcional) até atingirem o estágio de ganho principal do amplificador.
Outro importante diferencial (segundo o fabricante), é que os circuitos até o estágio de driver operam em classe A pura. A tecnologia iBias permite que o amplificador forneça até os primeiros 90 Watts em classe A, sem gerar calor excessivo, e o consumo típico dos tradicionais classe A.
E que essa nova tecnologia também está sendo utilizada nos novos powers de maior potência que estão sendo lançados (na Axpona e em Munique neste ano, já foi apresentado o modelo estéreo de 400 Watts em 8 ohms).
O K 300i produz 150 Watts em 8 ohms, e 300 Watts em 4 ohms. O módulo DAC opcional usa o chip ES9028PRO Sabre, possui uma entrada USB-B que aceita sinal de dispositivos externos como HDs, drives NAS e computadores, e um receptor Bluetooth com aptX, entradas HDMI 2.0 e HDCP 2.2, e uma saída HDMI.
Para uso deste DAC opcional, o K-300i disponibiliza uma entrada ótica TosLink e Coaxial S/PDIF, uma entrada Ethernet. No painel frontal temos o botão de energia, seleção de fonte, navegação, menu e volume, e uma entrada USB-A para reprodução de pendrives e, à direita deste painel um visor iluminado.
Minha única crítica a esse novo visual do K-300i é referente ao volume no painel que é muito reduzido. O ideal seria que, quando acionado, ele ocupasse a tela toda por alguns segundos, e depois voltasse a mostrar a entrada que está sendo utilizada.
Você pode definir fontes de saídas variáveis, e até utilizar uma opção ‘fixo’, para permitir que o K-300i seja utilizado em um sistema de home theater.
No painel traseiro, temos dois pares de entradas de áudio analógicas balanceadas, e três pares de entrada RCA. Além de todas as opções de entradas digitais, caso o usuário tenha optado pela versão com o módulo DAC.
Voltando ao DAC, ele processa totalmente MQA com Roon, decodifica PCM até 24/192 por meio das entradas coaxial, HDMI e USB-B, e a entrada ótica está limitada a 24/96.
Pela entrada USB-B é possível reproduzir DSD até 128. Já o áudio de entrada USB-A do painel frontal, funciona em conjunto com um aplicativo Conversdigital MConnect Control, em download para iOS e Android, para decodificar PCM 24/192 e, nessa entrada, reproduz apenas DSD 64.
Esse aplicativo MConnect Control também lida com streaming de áudio de rede do Tidal, QoBuz, Spotify, Deezer e rádio da internet.
Gostei muito do controle remoto que, além de eficiente, coloca todos os principais controles em suas mãos e não é de plástico e sim de alumínio.
O único inconveniente é na hora da troca das pilhas, pois você precisa de uma chave de fenda Torx para remover quatro parafusos (mas nada que qualquer audiófilo já não tenha feito na vida, se teve um produto deste nível).
Para o teste utilizamos os seguintes cabos de força: Transparent PowerLink MM2, Virtual Reality Trançado, Sunrise Lab Anniversary, e Kubala Sosna Realization. As caixas, na maior parte do teste, foram: JBL L100 Classic, Wharfedale Denton, Elipson Heritage XLS 15, e Estelon X Diamond MkII. Cabos de caixa: Sunrise Lab Anniversary, Dynamique Audio Apex, e Virtual Reality Trançado. As fontes digitais foram: DAC MSB Reference (leia Teste 1 nesta edição), Innuos ZENmini Mk 3, e TUBE DAC Nagra. Quando ouvimos o DAC interno, utilizamos o cabo coaxial Sunrise Lab Anniversary, e um Crystal Cable Absolute Dream.
Felizmente o K-300i veio totalmente amaciado, o que nos ajudou a colocá-lo por apenas duas horas para estabilizar sua temperatura, e já passamos a apreciar suas enormes qualidades.
Fiquei, de cara, surpreso em ver que da assinatura sônica que conhecia de todo Krell que avaliei ou tive, muito pouca coisa restou. Ou seja, a nova direção soube acompanhar as mudanças de mercado, e se adaptar aos ‘novos tempos’, em que força aliada à folga elevam o grau de satisfação do ouvinte, e atendem a muito mais audiófilos e melômanos! E o K-300i possui, na minha opinião, essas duas qualidades na medida exata.
Por isso está recebendo tantos elogios e testes tão entusiasmados de revisores que, como eu, se surpreenderam com a
guinada que a marca deu. Escrevo há anos que não é preciso que um produto hi-end esteja sempre com a faca nos dentes, mesmo em passagens sutis. Pois a música não é feita apenas de ‘tensionamento’, e que um bom produto mostre sua capacidade de resolução dinâmica apenas quando a música assim exigir. Pois a energia em excesso não permite que o ouvinte relaxe e aprecie a música em sua totalidade.
É uma marca que, por décadas, foi vista e admirada pela busca incessante de grandes arroubos dinâmicos – e dar essa ‘guinada’ em aliar à essa qualidade uma apresentação mais natural, isso representa um grande mérito, e que certamente está sendo o motivo central de tanta surpresa para muitos que, como eu, fazia tempo que não ouvia um produto Krell. Meu último Krell foram os powers Evo 400, que substituíram o estéreo Accuphase A60, que foi insuficiente para a nossa nova Sala de Referência. E ainda que eles tenham ‘domado’ minhas Dynaudio Temptations, sempre achei que em muitos momentos a música ganhava uma ‘tensão’ que em muitos outros powers não existia. Ainda que fosse admirável aquela energia ‘avassaladora’ na macrodinâmica, de obras complexas como grandes sinfonias.
Gosto de usar como exemplo se um power está ou não passando do ponto na aplicação de energia, a gravação da Reference Recordings do História de um Soldado de Stravinsky, pois essa obra foi escrita para um grupo de câmara, e que tanto a percussão quanto o contrabaixo é que determinam o limite da macrodinâmica (principalmente o tímpano). E se o grau de energia for excessivo, é notório como parece que o tímpano excedeu na energia utilizada, assim como o contrabaixo quando tocado com arco, pois ambos encobrem os instrumentos de sopro e o violino solo. Lembro que muitos audiófilos adoram esse momento, pois acham que o sistema está sendo fiel ao que foi gravado. E sempre pergunto aos participantes dos nossos cursos: será que esse arroubo está na partitura? Não precisa ser músico para perceber que não está. Pois seria estranho em uma obra para orquestra de câmera, o tímpano soar com um ffff de uma passagem em uma obra sinfônica, como a Sagração da Primavera, por exemplo, do mesmo compositor.
São detalhes meu amigo, mas que fazem toda a diferença e nos mostram de forma precisa essa questão de estar com a ‘faca nos dentes’ o tempo todo. E isso não ocorre apenas com powers e integrados, também é comum em muitos DACs e CD-Players. Essa é uma ‘cultura’ do final do século passado, de buscar a qualquer custo a melhor macrodinâmica possível, e aí ‘descobriu-se’ o outro lado, tão importante quanto, que é a folga!
Veja que para observar esses ‘fenômenos’ auditivos não precisamos ser nenhum especialista ou possuir ‘ouvido de ouro’ (como abomino esse termo). Basta se cercar de exemplos musicais decentes e, claro, ter tido a oportunidade de ouvir essas obras ao vivo em algum período de nossas vidas.
É óbvio que o primeiro disco que ouvi para saber o quanto o K-300i evoluiu neste comportamento, foi essa obra. E fiquei surpreso e feliz como ela foi reproduzida, na íntegra, por esse integrado! Pois existe precisão, mas também existe a sutileza. Existe a riqueza harmônica, e o contraste tão importante nas texturas dos instrumentos de sopro e cordas. O silêncio (tão importante nessa obra), está fidedigno, assim como o silêncio em volta de cada instrumento solo. Com um foco e recorte primorosos, e uma tridimensionalidade nos planos só existentes nos mais refinados integrados que testamos até o momento. E existe calor, naturalidade, pulsação, ritmo tudo na medida certa. Respeitando a escrita e execução. Sem contar com a captação primorosa do Professor Jonhson da Reference Recordings!
Pode parecer pretensão da minha parte, meu amigo, mas eu – depois da audição deste disco – poderia dar por encerrado esse teste, pois o que ouvi me convenceu plenamente (em todos os 8 quesitos) do alto grau de refinamento do K-300i. Mas temos um protocolo a seguir, faça chuva ou faça sol, e lá fomos nós passar todas as 80 faixas da Metodologia.
Seu equilíbrio tonal nos faz entender rapidamente o quanto nosso cérebro jamais se preocupa em saber se o que estamos ouvindo é fruto de uma topologia valvular ou de estado sólido. Nosso cérebro (quando treinado e com referências seguras), quer saber se o equilíbrio é correto ou não. E nesse quesito o Krell é persistentemente correto. Persistente, pois com sua folga, poderia se dar ao luxo de querer estender um pouco mais no extremo agudo, ou a primeira oitava embaixo, e não o faz. A região média é transparente e natural, os agudos são livres de brilho ou dureza, e os graves são imponentes sem se tornarem protagonistas nunca. O que se traduz em longas audições com zero de fadiga auditiva – zero!
Seu soundstage, como descrevi na História de um Soldado, é 3D, como só apreciado em sistemas Estado da Arte top, com um mérito: a profundidade da imagem que, na maioria dos outros integrados, é menor que a largura e altura, e no K-300i é terminantemente igual!
Isso nos leva a apreciar obras sinfônicas com um interesse suplementar. Ouvi o LP Insight da pianista Toshiko Akiyoshi e seu marido Leo Tabackin, grudado na cadeira. Quem conhece essa obra ou tem esse disco, sabe da dificuldade nos crescendos mais intensos de manter os metais no fundo do palco, bem separados dos solistas na frente, e muitos solando nas laterais e não ao centro do palco.
Poucas eletrônicas conseguem fazer os solistas soarem para além das caixas (principalmente o primeiro saxofone, que sola no canal direito, e que nos bons sistemas soa para mais de um metro fora da caixa). No K-300i quase consegui esse mérito de soar a um metro fora da caixa, quase!
Mas em relação a manter o resto dos metais em seus planos, foi primoroso!
As texturas, junto com o equilíbrio tonal, na minha opinião, descrevem a beleza inata deste integrado. Pois esses dois quesitos, quando no mesmo nível, refletem a beleza que o sistema pode reproduzir. O K-300i estará certamente por muitos anos entre os meus preferidos nestes dois quesitos. Mas não se trata apenas de beleza e sim de fidelidade, permitindo a reprodução de intencionalidade dos arranjos, da qualidade dos músicos, de seus instrumentos e da captação, como muitos poucos integrados conseguem.
E chegamos à dinâmica, o ‘cartão de visita’ de todo Krell, desde sempre. E essa virtude não se perdeu. Diria apenas que se tornou mais ‘polida’ e requintada. Só se apresentando quando exigida e nunca, como antes, sempre presente além do necessário. E a micro, graças ao seu grau de transparência e silêncio de fundo integralmente correto.
Em termos de corpo harmônico, não me lembro de nenhum modelo da Krell ter qualquer dificuldade em reproduzir o que foi captado, e não foi diferente no K-300i.
E a organicidade foi um exemplo a ser seguido por todos os integrados que desejam galgar esse grau de performance. A materialização será realizada em todas as gravações que assim permitam, sem esforço adicional nenhum.
OUVINDO SEU DAC INTERNO E STREAMER
Depois de passar as 80 faixas da Metodologia, escolhi uma de cada quesito para ouvir no DAC interno do K-300i.
Gostei muito do DAC, ele não é superior ao do SA30 da Arcam, ou do IS-1000 da Gold Note, soando bastante similar a ambos.
Mas aquela beleza do 3D se perde um pouco, assim como o equilíbrio tonal não tem a mesma extensão e decaimento como nos DACs de Referência que usamos para avaliar o integrado. Mas sem essas referências externas muito mais caras, garanto que vocês irão se surpreender com sua qualidade. Pois tudo soa com suficiente folga, refinamento, calor e naturalidade, sem tirar as maiores qualidades do amplificador dos trilhos!
Seu streamer, como dos seus concorrentes aqui citados, é também muito semelhante. Não estando no mesmo nível do DAC (mas isso é uma deficiência da plataforma e não do aparelho). E ainda que seja inferior à nossa referência (o Innuos ZENmini Mk3), cumpre perfeitamente com o papel ao ter um equilíbrio tonal bom e nos permitir conhecer um universo de obras à nossa disposição. Mas, se for usado apenas o streamer, o K-300i estará sendo sub utilizado, não tenha dúvida disso.
CONCLUSÃO
Se você já possui um DAC Estado da Arte, e deseja apenas realizar um upgrade em sua amplificação, o K-300i deve estar na lista principal de escuta (principalmente se tiver uma sala com mais de 20 metros quadrados, caixa com sensibilidade média e estilo musical mais complexo), e a economia com o módulo DAC opcional você pode até usar para um cabo de força de maior qualidade.
E se você também necessita de um upgrade no DAC, a opção que a Krell oferece, além de atualizada, não compromete em nada a performance do K-300i como amplificador!
Ou seja, é um aparelho que está na linha de frente dos integrados atuais, e pode perfeitamente resolver seu problema de simplificar seu sistema sem perda de qualidade alguma (se este for seu caso, de trocar um pré e power por um integrado de altíssimo nível).
Outro grande trunfo deste novo integrado é que essa nova topologia iBias realmente funciona, pois por seis semanas ele funcionou em regime de quase 13 horas diárias sem jamais superaquecer. E dificilmente, em condições normais, se precisará mais do que os
90 Watts em Classe A para apreciar qualquer gênero musical.
Se ele estiver dentro do seu orçamento, não deixe de ouvi-lo!
PONTOS POSITIVOS
Uma assinatura sônica excepcional.
PONTOS NEGATIVOS
A visualização do volume no display poderia ser revista.
ESPECIFICAÇÕES
Entradas analógicas | • 2x balanceadas via XLR • 3x single-ended via RCA |
Entradas digitais | • 1 EIAJ Toslink ótica • 1 S/PDIF Coaxial • 2 HDMI (HDMI 2.0a, HDCP 2.2) + 1 saída HDMI • 1 USB-A (USB 2.0 host) • 1 USB-B (USB 2.0) • 1 Bluetooth com aptX |
Saídas | • 1x saída pré RCA • 1x saída para caixas com bornes folheados à ouro |
Controles | • 1 RS-232 • 1 controle remoto IR • 1 trigger 12VDC via conector de 3.5 mm |
Impedância de entrada | Balanceada: 16 kΩ Single-ended: 8 kΩ |
Resposta de frequência | • 20 Hz a 20 kHz (+0, -0.22 dB) • <10 Hz a 100 kHz (+0, -0.57 dB) |
Relação sinal/ruído | • >104 dB (2VRMS em balanceada) • >117 dB (“A”-weighted) |
Ganho | 25 dB (2VRMS em balanceada) |
Sobrecarga de entrada | • 10.4 V RMS Balanceada • 6.8 V RMS Single-ended |
Distorção harmônica total | • <0.015%, 1 kHz, 150 W, 8 Ω load • <0.08%, 20 kHz, 150 W, 8 Ω load |
Potência de saída | • 150 W RMS por canal em 8 Ω • 300 W RMS por canal em 4 Ω |
Voltagem de saída | • 98 V pico a pico • 34.6 V RMS |
Impedância de saída | • <0.023 Ω, 20 Hz • <0.035 Ω, 20 Hz a 20 kHz |
Fator de amortecimento | • >347, 20 Hz, em 8 Ω • >228, 20 Hz a 20 kHz, em 8 Ω |
Consumo | • Standby: 11 W • Ocioso: 46 W • Máximo: 900 W |
Geração de calor | • Standby: 37 BTU/hr • Ocioso: 156 BTU/hr • Máximo: 3060 BTU/hr |
Dimensões (L x A x P) | 438 x 105 x 457 mm |
Peso | Equipamento: 23.6 kg Embalado: 27.3 kg |
Especificações do módulo DAC | • Coaxial e HDMI suporte PCM até 24-bit/192 kHz • Ótica até 24-bit/96 kHz • HDMI suporta DSD e conteúdo de vídeo 4K • HDMI suporta Audio Return Channel (ARC) • USB e Network streaming suporta MP3, AAC, WMA, WAV(PCM), FLAC, ALAC até 192 kHz • Bluetooth suporta A2DP, AVRCP, HFP, HSP |
AMPLIFICADOR INTEGRADO KRELL K-300i (como DAC) | ||||
---|---|---|---|---|
Equilíbrio Tonal | 12,0 | |||
Soundstage | 11,0 | |||
Textura | 12,0 | |||
Transientes | 12,0 | |||
Dinâmica | 11,0 | |||
Corpo Harmônico | 12,0 | |||
Organicidade | 11,0 | |||
Musicalidade | 12,0 | |||
Total | 93,0 |
AMPLIFICADOR INTEGRADO KRELL K-300i (como DAC) | ||||
---|---|---|---|---|
Equilíbrio Tonal | 13,0 | |||
Soundstage | 13,0 | |||
Textura | 13,0 | |||
Transientes | 12,0 | |||
Dinâmica | 11,0 | |||
Corpo Harmônico | 12,0 | |||
Organicidade | 12,0 | |||
Musicalidade | 13,0 | |||
Total | 99,0 |
VOCAL | ||||||||||
ROCK, POP | ||||||||||
JAZZ, BLUES | ||||||||||
MÚSICA DE CÂMARA | ||||||||||
SINFÔNICA |
Ferrari Technologies
info@ferraritechnologies.com.br
(11) 98369.3001 / 99471.1477
Versão sem DAC: R$ 59.900
Versão com DAC: R$ 75.900