Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br
Nossos leitores mais antigos certamente se lembrarão deste fabricante de caixas dinamarquês, já que na virada do século ela foi distribuída no Brasil pela Audioland.
Lá se vão duas décadas, e eis que finalmente a Audiovector volta ao país nas mãos da Ferrari Technologies.
Eu sempre nutri um profundo respeito pela marca por dois motivos: é o mais antigo fabricante de caixas hi-end a oferecer ao consumidor upgrades de suas séries em que se pode subir de patamar trocando o crossover e os falantes, mas mantendo o gabinete.
E por ainda ser uma empresa genuinamente dinamarquesa, com grande parte de sua produção verticalizada, construindo muitos de seus falantes de forma quase artesanal. Algo raríssimo nos dias de hoje, em que a grande maioria dos fabricantes buscam diminuir custos, levando toda sua produção para a Ásia e mantendo apenas no país de origem sua equipe de desenvolvimento técnico.
A Audiovector continua sendo uma empresa familiar, agora sob o comando da segunda geração, e que nos últimos anos se tornou uma das referências no segmento Estado da Arte com sua linha R, tornando-se a caixa de referência de inúmeros revisores e publicações especializadas em todos os continentes.
Os dinamarqueses são reconhecidos pelo seu extremo perfeccionismo em marcenaria, e excepcionais luthiers que emprestam seu talento à construção de gabinetes primorosos! Não tem como não se impressionar com o acabamento das caixas R 6 e R 8 Arreté, e quando a performance tem o mesmo nível de beleza que os gabinetes, é o que chamo de unir o útil ao agradável em todos os sentidos.
Para mim, ao ler sobre a nova linha de entrada, a série QR, ficou claro que o objetivo é atender ao audiófilo que está iniciando sua jornada, com preços muito competitivos para conseguir maior participação de mercado e fidelizar esse cliente para conhecer as séries acima.
O problema (se pode achar que seja um problema) é que a Audiovector está em um patamar tão alto em termos de qualidade, que mesmo sua série de entrada não fez concessões que outros fabricantes habituados a trabalhar no mercado mais ‘pé no chão’, acabam fazendo para diminuir o preço final do seu produto.
Nem a embalagem da série QR é despojada, impressionando pelo seu volume: uma embalagem de papelão rígida dupla na busca de segurança para todo tipo de transporte: marítimo, aéreo e rodoviário. E quando você abre a embalagem, o acabamento da caixa, da tela, dos spikes, também impressionam, ainda que a linha QR não siga o mesmo padrão de gabinetes com a frente maior que o fundo, presente em todas as outras séries.
Aqui temos um gabinete ultra convencional, mas extremamente bem acabado. A QR 7 é uma coluna imponente, ideal para salas acima de 20m quadrados (para salas de 12 a 18m, o ideal será a QR 5), que realmente precisa de espaço entre ela e as paredes, e uma distância de pelo menos 2.80m entre as caixas, para se extrair um impressionante soundstage 3D!
Elas têm 1140 mm de altura, 250 mm de largura e 400 mm de profundidade. Os acabamentos são Dark Walnut (o exemplar enviado para teste), Piano Black e White Silk. É uma caixa de três vias com dois woofers de 8 polegadas, um falante de médio de seis polegadas e um tweeter AMT (Air Motion Transformer) folheado a ouro.
A linha QR vem com um único par de terminais – ao contrário de todas as outras séries, que aceitam biamplificação ou bicablagem.
Depois de ouvir a QR 7 e, agora, estar amaciando a QR 5 (leia teste na edição de junho), para mim ficou claro que o objetivo da linha QR é facilitar a vida do usuário, mas já o deixar totalmente satisfeito, para manter acesa a ‘curiosidade’ de ouvir as linhas acima.
E, para se conseguir tamanho feito, a empresa colocou toda sua equipe de desenvolvimento trabalhando por dois anos para criar uma série que mantivesse todas as principais qualidades reconhecidas pelos consumidores de Audiovector, e fosse extremamente competitiva com as principais marcas que atuam no segmento de 1500 a 7 mil dólares!
Voltando ao gabinete, todas as superfícies são acabadas em folheado de madeira, com o gabinete assentado em uma base retangular separada por alguns centímetros da base, para que o duto apontado para baixo possa atuar.
Todos os cones dos woofers e do falante de médio são feitos de duas camadas de alumínio com um material de amortecimento patenteado pela Audiovector. Os falantes utilizam a tecnologia também deles do Pure Piston Technology, que segundo o fabricante permite que eles operem em toda sua resposta com um índice baixíssimo de distorção.
Os woofers respondem de 28Hz a 425Hz, entregando daí em diante para o médio que, por sua vez, entrega o sinal ao tweeter Air Motion em 3kHz. O tweeter, também construído pela Audiovector, possui uma malha de dispersão banhada a ouro rosa, para o controle de todo tipo de sibilância. O fabricante batizou essa malha de ‘filtro S-Stop’.
Os filtros do crossover são de 6dB por oitava, tudo de primeira ordem, permitindo uma resposta linear de todos os falantes muito além do corte do crossover.
Para o teste utilizamos os seguintes equipamentos: integrado Audiolab 6000 A (leia teste edição de junho), Sunrise Lab V8 Edição de Aniversário, e powers Nagra HD. O pré de linha foi o Nagra Classic. Fontes digitais: CD-Players Line Magnetic (leia Teste 2 nesta edição), Arcam SA50 (leia teste na edição de maio), Transporte Nagra, e o DACs TUBE DAC Nagra, e dCS Bartok APEX (leia teste na edição de maio). Os cabos de caixa foram: Dynamique Apex e Oyaide OR 800 Advanced (leia teste edição de junho). Fonte analógica: Bergmann Modi (leia teste na última edição Melhores do Ano), cápsula ZYX Ultimate Gold, e pré de phono Gold Note PH-1000.
Como toda caixa que nos chega zerada, nosso trabalho é fazer uma breve audição, anotar o básico (que nível se encontra o equilíbrio tonal de saída, se a apresentação é 3D, ou bidimensional, como se comporta o corpo harmônico e escala dinâmica), e vai para o grupo de queima na ‘sala de tortura’, e ficará lá sem intervalos pelas 50 horas iniciais (isso para caixas), e volta para uma nova rodada de repetição, como os mesmos exemplos musicais, mesmo setup, mesmo volume e mesma posição inicial!
Não está satisfatório, volta para a tortura por mais 50 horas. Se, na segunda volta para a sala de testes, já tiver alterações consistentes, ampliamos o tempo de audição, inserindo novas gravações específicas do quesito em que escutamos melhorias.
Todas as mudanças são registradas em meus famosos cadernos de anotações (já estão na edição 41), que como já citei muitas vezes serão incinerados com meu corpo no crematório. Pois não quero que nenhuma anotação jamais seja lida ou divulgada posteriormente.
Feita as anotações, volta para mais 50 horas, até que notemos, depois de uma audição de pelo menos 4 horas passando toda a Metodologia, que o produto está estabilizado.
Então, meu amigo, se você não acredita em ‘burn-in’ de equipamentos, certamente me achará um doido de pedra em realizar todo esse ritual há 30 anos (contando meu tempo de revisor na Audio News).
Mas se não me achar um doido varrido, acredite, burn-in é essencial para ser justo com todos os produtos que nos são enviados semanalmente para teste. E ainda que alguns, como cápsulas, precisem muitas vezes menos de um dia de amaciamento, outros como caixas às vezes precisam de mais de 500 horas! E o revisor que não respeitar o tempo exigido de burn -in, irá cometer erros ‘grotescos’ em suas conclusões. Eu já vivi tempo suficiente para constatar esses erros!
Ainda falando nesse tema, de burn-in, outro dia li de um ‘formador de opinião’ de fones dizer que não temos memória de longo prazo! Não cai da cadeira por estar confortavelmente deitado em minha cama, repassando a correspondência do dia.
Alguém negar a memória auditiva de longo prazo, está no mesmo patamar do Terraplanista!
Voltando ao teste, ainda que a QR 7 esteja literalmente engessada nas suas primeiras 50 horas, suas qualidades já são tão ‘audíveis/evidentes’ que será possível acompanhar todo seu burn-in sem escorrer uma lágrima de dúvida, ou roer unhas de ansiedade, sobre se fez a escolha certa.
As virtudes da QR 7, como disse um amigo que a ouviu com apenas 31 horas de queima, ‘transbordam’ à nossa frente.
Com tantos anos de estrada, parece que desenvolvemos um ‘feeling’ de quando algo está acima da média, ainda que tenhamos plena certeza que irá melhorar ainda mais com o fim do burn-in.
Adoro ter a oportunidade de testemunhar esse momento, em que você pressente o potencial do produto, mas não sabe se ele irá chegar aonde você previu ou se irá se sobressair um pouco mais. Esse é o lado prazeroso do meu trabalho, descobrir ‘pérolas’ em um mar de mesmice e muita propaganda oca.
A QR 7 faz parte das genuínas ‘pérolas’ que, quando totalmente encerrado o burn-in , ultrapassam com facilidade o que previmos. Eu digo sempre aos leitores mais atentos, nas minhas ‘entrelinhas’, que os equipamentos que irão se sobressair na multidão, não são aqueles que despontam em um ou dois quesitos da Metodologia, e sim aquele que consegue manter-se coeso e coerente em todos os oito quesitos.
Pois esse é o objetivo maior. Pois o que adianta o produto ser uma referência em um quesito e em outro ser mediano? Eu sempre levanto essa ‘lebre’ nos Cursos de Percepção Auditiva, e lembro a todos que por muitas décadas se vendeu que o maior diferencial de um setup hi-end sobre um mid-fi era o soundstage. Quantos participantes, depois de anos e anos de estrada, não descrevem o soundstage do seu sistema com o peito estufado? E, no entanto, convivem com erros óbvios no equilíbrio tonal, na resposta de transientes, corpo harmônico, etc.
Não, meu amigo, os melhores e mais corretos produtos, são os que conseguem manter o equilíbrio em todos os quesitos, não escolhendo alguns para sobressair, em detrimento de outros.
E a QR 7 tem essa bela virtude.
E produtos assim irão claramente se sobressair. E sabe como você descobre essas características, mesmo sem ouvir o produto? Quando você observa em distintos testes, que o DNA sonoro do produto foi observado por todos os críticos, ainda que os sistemas que ouviram sejam completamente diferentes, em setup, acústica e gosto musical.
E se você ler esse meu teste, e tiver o interesse também de conhecer outras críticas, irá observar que algumas conclusões foram muito semelhantes.
O equilíbrio tonal da QR7 nas duas pontas é de um refinamento que estamos apenas acostumados em caixas bem mais caras. Uma coluna com essa dimensão responder a partir de 28Hz é algo pouco provável nessa faixa de preço, e o fazer com tanta segurança e autoridade, mais raro ainda!
E, no outro extremo, ter uma resposta tão estendida e com tamanha precisão, meu amigo, coloca muito concorrente com tweeters muito mais caros, em apuros! E falo de fabricantes com enorme participação e renome no mercado.
E quando falamos da região média da QR 7, aí o caldo entorna por completo para muitas caixas custando até o dobro de seu preço!
Descrito dessa maneira, o leitor pode ficar com a sensação de que a caixa é ultra transparente, e capaz de detalhar o mais sutil dos ruídos que toda gravação tem. E não é assim que a QR 7 se comporta, pois ela não abre mão de ser extremamente coesa tanto na forma de apresentar o acontecimento musical, como de organizar a música.
Então não pense que o ouvinte irá ficar pulando de detalhe em detalhe, perdendo o todo. Essa não é sua proposta central. Ao contrário, ela quer que você acompanhe o discurso musical, sem jamais perder o todo.
E para fazer isso, meu amigo, a caixa e todo sistema tem que conseguir dar o mesmo peso e medida a todos os quesitos da Metodologia. Um quesito não pode ter mais luz, deixando o outro na sombra.
E não pense que alcançar esse objetivo seja algo que todos os fabricantes de caixa conseguiram. Para se estabelecer esse patamar de performance, o fabricante tem que saber exatamente o que ele deseja e como produzir esse resultado.
Sem esquecer o compromisso de custo/performance, e o que ele abrirá mão na linha de entrada, que ele tem de sobra na sua linha top.
Pois sabemos que tudo no áudio parte de escolhas – e que estas precisam ser realistas e viáveis.
A série QR, pelo que ouvi no modelo 7 e começo a entender no modelo 5, é que a assinatura sônica nessa linha de entrada é absurdamente coerente e que em relação à série Arreté. E ainda que o grau de lapidação seja uma fração do que irá se ouvir na série mais nobre, o conceito e filosofia, estão muito bem representados de baixo até a linha no topo.
E conseguir esse ponto de equilíbrio, meu amigo, é a tarefa mais árdua que todos fabricantes de caixa terão em toda sua jornada.
Levante a mão quantas vezes você não escutou dois ou três modelos de um mesmo fabricante, e não havia a ’coerência’ sônica que você esperava em todas as séries.
Alguns fabricantes tentando se desvencilhar desse obstáculo, o que fazem? Criam marcas distintas na tentativa de não haver comparação entre os modelos que foram assertivos e aqueles que ainda não chegaram lá.
No caso específico deste fabricante, eu lhe digo que se um dia você vier a ter um modelo da série QR e quiser subir de degrau, você irá se surpreender o quanto as linhas acima mantém de virtudes da série de entrada.
Mas não confunda essa coerência de ‘cima abaixo’ com o ‘ouviu um ouviu todos’!
Dê à QR 7 uma sala em que as caixas possam respirar, ficando a pelo menos 0.60cm das paredes laterais, 1m da parede às costas, e pelo menos 2.80m entre elas, e o ouvinte será arrebatado pela apresentação 3D dessa caixa!
Serão planos e mais planos à sua frente em uma apresentação de uma orquestra sinfônica ou de uma big band!
E nas gravações de pequenos grupos como quartetos, quintetos e sextetos, o foco recorte e ambiência irão deixar o ouvinte maravilhado com a precisão cirúrgica em termos de altura, largura e profundidade.
As texturas, em consequência do ótimo equilíbrio tonal, são reproduzidas com uma intensidade impressionante de cores e detalhes. E as intencionalidades estão no mesmo nível de caixas muito mais caras.
Uma das questões que sempre levanto nos nossos Cursos de Percepção Auditiva é a importância do tweeter, além de extensão e decaimento suave, ter a velocidade correta e corpo, para reproduzir, por exemplo, pratos de bateria.
Pois não é suficiente, para ser uma caixa hi-end, o tweeter apenas reproduzir bem a extensão e não conseguir reproduzir o tempo com precisão, já que em determinados gêneros musicais a marcação de tempo se faz justamente nos pratos de condução, e quando a caixa consegue ter um agudo em todos esses quesitos correto, o prazer em ouvir a marcação de tempo se torna inebriante.
O tweeter da Audiovector mais simples, que é o da série QR, já soa lindamente (fico imaginando como será o agudo da R8 Arreté).
Ouvindo os sete discos do trompetista Wynton Marsalis, gravados no Village Vanguard, fica evidente a qualidade do andamento no prato de condução, muitas vezes em variações de tempo complexas, e esse tweeter da QR 7 jamais se perdeu, atravessou ou ficou turvo!
Lá atrás eu escrevi que a QR 7 não escolhe gênero musical, certo?
E descobri isso da maneira mais prazerosa possível: ouvindo várias obras clássicas, como as impactantes quinta e oitava sinfonias de Shostakovich, de ficar com o coração na boca, ao escutar a variação dinâmica que essas duas sinfonias apresentam.
E ainda mais encantado de, ao ouvir obras como Quadros em Exposição de Mussorgsky ou os Planetas de Holst, nas passagens repletas de microdinâmica, não ter que fazer o menor esforço ou perder o todo para ouvir aquele triângulo soando sutilmente, e chegando até você no meio de todo naipe de metais soando simultaneamente.
Quando o equilíbrio tonal de uma caixa é excelente, a microdinâmica é muito favorecida e isso ocorre sem a caixa ter que sacrificar nada para apresentar esses sutis detalhes.
Em breve estarei escrevendo, nessa nova série Opinião, sobre essa ‘simbiose’ entre Equilíbrio Tonal e Microdinâmica – aguardem.
Certamente que as colunas sempre reproduzirão melhor o corpo harmônico do que caixas bookshelf. No entanto, colunas de porte médio como a QR 7 reproduzirem o corpo harmônico tão próximo de colunas com o dobro ou o triplo de seu tamanho, é que as coloca em uma posição privilegiada em relação aos seus principais concorrentes.
E ela o faz com autoridade e destreza, levando nosso cérebro a acreditar que aquele contrabaixo tocado com arco realmente soa com seu corpo real!
E materializar o acontecimento em nossa sala, dependerá muito mais da eletrônica e da gravação do que da QR 7.
Pois com toda sua ‘coerência’ em todos os quesitos, essa questão está muito bem resolvida.
Quando nosso leitor entende finalmente que musicalidade não pode ser um atributo isolado, e sem nenhuma correlação com os outros quesitos, ele deduz que em um produto que consiga a mais correta harmonia entre todos os quesitos, a musicalidade fatalmente será excelente. E a QR 7 tem uma musicalidade encantadora! Fazendo que o todo em termos de resultado musical, seja muito maior que as partes!
Esse é outro trunfo que poucos produtos considerados intermediários alcançam.
CONCLUSÃO
Não tenho dúvida que a Audiovector irá colher enorme sucesso com a linha QR. Pois seus atributos estão acima de atender a nichos específicos audiófilos, podendo agradar uma ampla parcela de consumidores, que buscam dar a seus sistemas uma assinatura correta, e nada mais que isso.
E quando falo correta, não cabe nenhum subjetivismo, gosto pessoal ou modismos. Correta no sentido literal do termo. Sem concessões para deixar o som mais aveludado, ou com médios mais proeminentes, ou que irão encantar mais a determinadas topologias.
Não! A QR 7 é uma caixa feita para atender a audiófilos e melômanos que desejam apenas melhorar seus sistemas parando de privilegiar quesitos específicos, e olhar a reprodução eletrônica e suas múltiplas facetas como um ‘todo’.
Se você chegou à conclusão que esse é o melhor caminho a seguir, a QR 7 é uma das mais belas expressões dessa
possibilidade!
PONTOS POSITIVOS
Uma caixa exemplar de como é possível uma caixa de preço intermediário concorrer com caixas muito mais caras.
PONTOS NEGATIVOS
Necessita de uma sala que possa respirar e uma eletrônica digna de seu pedigree.
ESPECIFICAÇÕES
Resposta de frequência | 28 Hz a 52 kHz |
Sensibilidade | 90.5 dB/W/m |
Impedância | 6 Ohms |
Potência | 300 W |
Frequências de crossover | 425 / 3000 Hz |
Drivers de graves | 2x 8” Pure Piston Technology |
Driver de médios | 1x 6” Pure Piston Mid |
Driver de agudos | Gold Leaf AMT 2 (com S-stop) |
Princípio | 3 vias |
Sistema de graves | Q-port bass reflex |
Dimensões (L x A x P) | 25 x 114 x 40 cm |
CAIXAS ACÚSTICAS AUDIOVECTOR QR 7 | ||||
---|---|---|---|---|
Equilíbrio Tonal | 12,0 | |||
Soundstage | 12,0 | |||
Textura | 12,0 | |||
Transientes | 12,0 | |||
Dinâmica | 11,0 | |||
Corpo Harmônico | 12,0 | |||
Organicidade | 12,0 | |||
Musicalidade | 13,0 | |||
Total | 96,0 |
VOCAL | ||||||||||
ROCK, POP | ||||||||||
JAZZ, BLUES | ||||||||||
MÚSICA DE CÂMARA | ||||||||||
SINFÔNICA |
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