Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br
A Suíça tem sido uma fonte inesgotável de áudio hi-end, há muitas décadas! Atualmente é impossível citar o mercado audiófilo ultra hi-end sem ter na lista uma dúzia ou mais de fabricantes suíços como referência. E garanto que essa lista será, nos próximos anos, ainda maior! No entanto, sempre me perguntei: existem fabricantes suíços com o mesmo DNA de precisão, detalhismo e requinte para os pobres mortais? Ou essa opção não existe?
Demorou, mas obtive finalmente essa resposta, e ainda que pareça ser uma iniciativa isolada de um único fabricante pequeno, e com apenas dois produtos em produção no momento, é sim um sinal que pode levar outros a também trilharem esse caminho. Só o tempo dirá se estou certo, ou se sou um otimista ingênuo.
Eu realizo o trabalho de rastrear novos fabricantes hi-end há 30 anos, e à medida que o nosso mercado foi crescendo, consegui ir lapidando tanto minhas ferramentas de procura como a criação de canais de troca de mensagens, para poder sugerir aos nossos distribuidores marcas mais condizentes com o perfil de nosso mercado.
Isso não quer dizer que os importadores acatem todas as minhas sugestões, mas eu garanto, amigo leitor, que todos já o fizeram – sem nenhuma exceção, sejam parceiros comerciais atuais ou ex-parceiros.
E fico feliz que dezenas dessas sugestões se tornaram marcas famosas e bem estabelecidas por aqui.
Tenho um método de ‘radar’ em que classifico as novas empresas em três categorias: pela inovação tecnológica, pelos prêmios e revisões bem avaliados, e pela relação custo/performance.
E quando o produto em análise alcança a mesma ‘pontuação’ nas três categorias, esse produto passa a ser monitorado constantemente, e será o primeiro produto a ser indicado caso algum importador me peça ajuda.
Interessante que, às vezes, determinados produtos não chamam minha atenção de imediato. Foi exatamente o caso da Merason, pois quando li pela primeira vez um teste desse fabricante, foi do DAC mais simples, o Frérot, sem sua fonte externa. E acabei não notando nada de interessante sobre o produto, a não ser o fato de ser inteiramente desenvolvido e produzido na Suíça, e custar menos de 1000 dólares.
Só que aí, na sequência, li dois testes muito positivos do seu outro produto, o DAC1. E vi o produto em três feiras internacionais sendo usado em sistemas com eletrônicas muito mais caras. Isso acendeu a luz amarela em minha mente. Afinal, usar um DAC de 6 mil dólares (era o que custava a versão 1), com pré, power e transporte de mais de 25 mil dólares, e caixa de 32 mil dólares, é algo a ser monitorado.
E foi o que fiz, durante os últimos três anos (sim eu também espero que um novo fabricante se firme e não seja daqueles com fama de 15 minutos, para depois ser engolido e vaporizado). Pois sabemos que nesse mercado o grau de competição é feroz, e só sobreviverão os mais fortes – seja com poder financeiro ou com qualidade.
O fabricante suíço Niedal Audio Lab foi fundado pelo projetista Daniel Frauchiger, que deu o sugestivo nome de Merason aos produtos pelo fato de Mera significar ‘único’! E Daniel sempre buscou, no desenvolvimento de seus dois primeiros DACs, deixar esse conceito de “Som Único”, bem marcado na cabeça de seus futuros clientes.
Quando a Ferrari aceitou nossa sugestão de representar a marca, o DAC1 estava em sua primeira transição para a nova versão MkII, o que atrasou sua chegada em quase seis meses. Mas creio que essa espera foi bastante positiva, pois se a Ferrari tivesse trazido a versão original, os consumidores teriam que desembolsar, para atualizar o DAC1 para MkII, mais de 4 mil dólares, o que seria complicado.
Como não escutei a versão original, só posso contar a vocês o que li, e ouvi nos vídeos de feiras lá fora.
Em resumo, o DAC1 foi extremamente bem avaliado e se tornou o DAC de referência de dois articulistas, pela sua relação custo/performance. Um deles, em sua conclusão, escreveu algo que me chamou bastante a atenção: “Frauchiger realmente alcançou seu objetivo, que era desenvolver um conversor D/A que pudesse reproduzir a sonoridade de um LP ou fita de rolo. O Merason DAC1 me inspira porque me convenceu, em todas as disciplinas. E o mais importante, não é um daqueles DACs que faz tudo certo, mas que no final é chato”.
O que todos os testes sinalizaram, é que se tratava de um DAC extremamente simples de usar sem recursos de upsampling, opções de filtros e reprodução DSD, que trata o sinal PCM da maneira mais fiel possível.
E, finalmente, no final de julho, recebemos a nova versão MkII para teste.
Claro que sempre dá um frio na barriga, pois foi uma indicação sem nunca ter escutado o produto – apenas, como escrevo em minhas anotações pessoais: ‘criteriosamente radiografado’. Mas isso é apenas 80% de índice de acerto, pois 100% só ouvindo em nossa Sala de Referência por meses, com o maior número possível de equipamentos.
Vamos às alterações feitas da versão original para a MkII. Segundo Daniel, a nova versão levou mais de 1 ano e praticamente ocorreram modificações em todos os setores. Tirando o gabinete, que não sofreu alterações de tamanho (apenas na placa superior), a estrutura e o layout de roteamento da PCB foram totalmente redesenhados, resultando, segundo o fabricante, em uma impedância significativamente reduzida e no fornecimento de energia sem perdas para cada componente individual. Além da nova blindagem contra interferências externas, que foi toda aprimorada.
Os componentes da versão MkII são SMD de alta precisão, devido a sua performance comprovadamente superior às peças THT da versão original. Com os componentes SMD foi possível encurtar ainda mais o caminho do sinal, resultando em menores perdas. Os novos capacitores em ambos os filtros passa-baixa, agora possuem dielétrico feito de poliestireno, um material de alto desempenho em áudio.
Daniel também refez todo o conceito térmico, com a montagem de um sofisticado dissipador de calor individual para cada transistor de potência, usando molas personalizadas. Segundo o fabricante, este método complexo permite uma pressão de contato com maior precisão, alcançando a temperatura ideal dos transistores emparelhados. Essa solução reduziu drasticamente a distorção harmônica no caminho do sinal.
Devido a sua nova arquitetura de montagem, Daniel decidiu por dois chips conversores Burr-Brown PCM1794-A, usando um para cada canal. Conseguindo uma faixa dinâmica de 132 dB (cinco decibéis a mais que em um circuito estéreo). Como esse chip possui uma saída de corrente, o sinal de corrente é convertido em um sinal de tensão. No DAC1 MkII, isso não é feito usando amplificadores operacionais, mas sim um circuito complexo e discreto.
O sinal de tensão obtido é armazenado em um buffer no estágio de saída, usando tecnologia Classe A, e surge na saída XLR como um sinal de saída simétrico, e no RCA como um sinal assimétrico.
O processamento do sinal analógico é consistentemente simétrico, desde o módulo conversor até a saída. Filtros passa-baixa com capacitores de mica de prata, e capacitores de acoplamento que estão localizados entre o módulo conversor e a saída, como medida de segurança contra tensão DC indesejada.
Outra modificação na versão MkII, foi feita no layout da placa mãe, para que a relação sinal ruído extraordinariamente alta pudesse ser fielmente alcançada.
Um novo transformador separado é responsável por todo o circuito digital, e a tensão retificada é regulada para trilhos de 5 volts e trilhos independentes de 3.3 volts. Cada unidade funcional possui sua própria fonte de alimentação, sendo no total doze fontes.
O circuito analógico possui um transformador independente. A entrada USB utiliza uma placa de alta qualidade da Amanero – a Combo 384 – placa conhecida pela sua musicalidade (segundo o fabricante). Essa placa possui dois osciladores precisos, um para múltiplos 44.1 kHz, e outro para 48 kHz. Ele fornece um sinal I2S com clock limpo e jitter mínimo na saída. O sinal I2S é enviado aos dois chips conversores de maneira isolada galvanicamente, usando um módulo isolador capacitivo.
Os sinais nas entradas digitais AES e S/PDIF são também isolados galvanicamente por um transformador. O clock desses sinais é atualizado por um módulo receptor da Wolfson, o WM8804, usando um módulo de quartzo e PLL, para que o jitter também seja minimizado e depois repassado para os módulos conversores como um sinal I2S.
As taxas de amostragem PCM são: 44.1/48/88.2/96/176.4/192 kHz. Entradas digitais PCM de 24 bits: USB2, S/PDIF (RCA), TosLink (óptico) e AES/EBU (XLR). Saídas analógicas: 1 par de RCA e 1 par de XLR. Acabamentos: preto ou prata. Peso: 8 kg. Tamanho: 44 cm de largura, 10 cm de altura e 29 cm de profundidade.
Seu painel possui apenas um botão de pressão para liga/desliga, e um pequeno botão para seleção de entrada do sinal digital. Atrás, além das entradas digitais e as duas saídas analógicas, temos a entrada IEC de força.
Para o teste utilizamos os seguintes equipamentos. Streamer ZENmini MkIII, e Transporte CD Nagra. Prés: Classic Nagra e Mark Levinson Nº5206 (leia teste na edição de setembro). Powers: Mark Levinson Nº5302 (leia teste na edição 297) e Nagra HD. Integrados: Line Magnetic 219lA (leia teste na edição 290) e Gold Note IS-1000. Caixas acústicas: MoFi SourcePoint 10, Boenicke W5, Estelon YB e X Diamond MkII. Cabos digitais: Coaxial Argentum (leia teste 3 nesta edição), USB Kubala-Sosna Realization, e AES/EBU Dynamique Apex. Cabos de força: Transparent PowerLink MM2 e Opus G5, e Sunrise Lab Aniversário.
Como o Merason DAC1 MkII veio lacrado, fizemos uma primeira audição com os discos da Cavi Records (nosso procedimento de sempre em avaliação de digital, já que estamos absolutamente familiarizados com as nossa gravações), e duas coisas de imediato nos chamaram a atenção: o grau de relaxamento na apresentação da música, e o enorme palco formado a nossa frente, principalmente no disco Genuinamente Brasileiro Volume 2, apresentando o enorme palco do Teatro Alpha e o espaço físico entre os músicos de maneira precisa.
Para um DAC zerado, foi um começo muito promissor, sem dúvida alguma.
Com 50 horas de queima tocando direto streamer, voltamos a colocá-lo para uma nova audição, e as duas pontas ganharam ainda maior respiro, e uma tridimensionalidade convincente na reprodução de grupos maiores com 8 ou mais músicos. Porém, por precaução, estendi a queima para mais 50 horas, antes de iniciar os testes.
Com 100 horas, as mudanças foram ainda mais interessantes, pois junto com o belo relaxamento, as variações de micro-dinâmica se tornaram mais presentes, mostrando a qualidade do silêncio de fundo do Merason.
Tentei iniciar os testes, mas percebi que tinha amaciado muito mais a entrada USB que a Coaxial ou a AES/EBU. Então precisei mudar de tática e colocar ambas por mais 50 horas, até todas as três estarem amaciadas.
À noite, antes de dormir, ia lá e ouvia uma ou duas faixas de nossos discos, para sentir a evolução das entradas digitais. E percebi que, a partir da terceira noite, as duas faixas passaram para três, até que no quinto dia ouvi tanto o Genuinamente Brasileiro Volume 2 inteiro como três faixas do Lachrimae, do André Mehmari.
Foi aí que me dei conta do que todos os revisores falaram: do grau de sedução do Merason. Sim, ele é bastante convincente em mostrar que pode ser uma companhia e tanto em nossas audições.
Estabelecidas as 100 horas nas três entradas, iniciei a passagem das 80 faixas da Metodologia. Este é o tipo de teste que gostaria que mais vezes ocorresse. Pois você não sente o tempo passar. Ao contrário, como o índice de fadiga é zero, sempre tem tempo para mais uma ‘saideira’.
Se tivesse que criar um novo quesito para nossa Metodologia, esse seria sem dúvida um complemento de Musicalidade, e daria o nome de Conforto Auditivo. Pois existem equipamentos que estão bem lapidados, que a melhor definição para esse esmero se traduz em Conforto Auditivo.
O Merason DAC1 MkII, é daquele DAC que, no primeiro compasso, já sinaliza ao que veio e qual é sua real intenção – seduzir o ouvinte – sem nenhum truque adicional na manga.
Nada de jogar luz onde não têm, ou querer recriar a roda. Se for isso que você deseja que seu DAC faça, esqueça o Merason. Ele apenas lhe dará o que os músicos e o engenheiro de gravação criaram. Se for ruim, isso irá ficar audível. No entanto, como ele não turbina e possui um grau de relaxamento de alto nível, mesmo essas gravações se tornam palatáveis.
O que mais me chama a atenção nesses novos DACs Estado da Arte, é que eles são relaxados apenas quando a música se apresenta assim, se transformando quando o “fff” na partitura surge. Não estar com a ‘faca entre os dentes’ o tempo todo é excelente, além de ser a única maneira possível de nos convidar a imergir plenamente.
Seu equilíbrio tonal é muito mais que correto, é natural. (Entenda o natural como não anabolizar nenhuma frequência, OK?). Graves com corpo, energia e precisão, médios incrivelmente ‘realistas’ e agudos com extensão e decaimento muito suave.
Alguns podem, dependendo das caixas, idade e cabos, achar que falta um ‘brilho’ a mais nos agudos. Eu prefiro exatamente como são. Pois muitos se esquecem que ter um brilho ‘a mais’ nos agudos, em inúmeros instrumentos, será muito mais prejudicial do que positivo.
O que concordo que falta ao Merason, é maior arejamento nas altas. Mas os DACs que possuem esse detalhe, custam de 5 a 20 vezes mais caro que ele.
Então, meu amigo, é preciso olhar tudo dentro de suas reais perspectivas, sempre! E pela perspectiva do preço do Merason DAC1 MkII, seu equilíbrio tonal é fantástico!
As texturas nesse DAC são sublimes! Muito refinadas tanto na apresentação das paletas tonais de cada instrumento, quanto na percepção de intencionalidades. Tão sedutor que merece estar no mesmo degrau dos DACs excessivamente mais caros que ele.
O soundstage dessa nova versão, pelo visto, é um dos seus maiores méritos. Para os amantes de música clássica, diria ser em termos de custo/performance a escolha ideal. Pois o palco é realmente 3D, com os planos impressionantemente bem apresentados. Existem muitos DACs caros que teimam em ser pobres na apresentação de profundidade, com os contrabaixos no canal direito sendo colocados no mesmo espaço que os cellos, e os metais serem quase que colocados no mesmo plano que as cordas nos crescendos.
Isso me incomoda muito ao ouvir obras sinfônicas com grande variação dinâmica. O Merason se comporta como os melhores DACs Estado da Arte nesse detalhe. E não é só os planos 3D – o foco e recorte também são exemplares, com aquele silêncio em volta dos solistas, que estamos acostumados nos DACs ultra-hi-end!
Os transientes têm precisão e ritmo, para nos deixar acompanhar as mais sutis mudanças de andamento e nunca perder o compasso.
E a dinâmica é exemplar tanto na micro (com certeza devido ao seu excelente silêncio de fundo), como nas mais complexas variações dinâmicas. Não irá fazer o sujeito pular 30cm da cadeira com tiros de canhão, mas o levará a perceber sem esforço as mudanças e gradações dinâmicas, tanto crescentes como decrescentes.
Expliquei isso pormenorizadamente no meu Opinião da edição de setembro, se quiserem entender a importância entre macro-dinâmica ‘pirotécnica’ e a intencional. Está tudo devidamente apresentado.
Outro grande trunfo do Merason, é sua apresentação do corpo harmônico em que o digital parece finalmente ter compreendido que estava defasado em relação ao analógico, e começa a mostrar evolução neste quesito (leia meu Opinião nesta edição).
O Merason consegue manter, ainda que menores que no analógico, as devidas proporções de corpo entre os instrumentos audíveis. Para a ‘prova dos nove’, uso uma gravação antiga da Harmonia Mundi, de uma peça tocada em arco para contrabaixo (canal esquerdo) e cello (canal direito), nos melhores DACs o corpo é muito bem retratado em termos de tamanho e decaimento no ambiente. Sendo possível até para uma criança dizer quem é quem pelo tamanho do som.
De zero a dez, diria que o Merason passou nesse difícil teste com 8 para o digital. A média costuma ser 7 em DACs estado da arte nesse exemplo!
A materialização física no Merason é magnífica para gravações excelentes. Em gravações boas, se seu cérebro não se faz enganar, ele já estará tão seduzido pelo ‘canto da sereia’, rs, que nem irá querer saber se está ouvindo reprodução eletrônica ou não.
Lembre-se desse detalhe, meu amigo, quando for fazer um upgrade em seu DAC atual – que ele possua um equilíbrio tão bom em todos os quesitos, que o que ele não fizer com maestria, que o faça com todo empenho solicitado!
Musicalmente falando, o Merason DAC1 MkII acredito ser a melhor tradução de equilíbrio possível em um DAC de menos de 9 mil dólares! Pois ele não possui nenhum defeito que comprometa seu resultado final, em nenhuma situação de uso, com nenhum gênero musical! Desde que esteja em um sistema de alto nível e que não o comprometa, é claro.
Defendo desde sempre que as duas peças desse quebra cabeça, que é um sistema hi end bem correto, é o cuidado extremo com as duas pontas: caixa e fontes. Se você não tiver essas duas peças muito coesas e casadas, com a mesma assinatura sônica, esqueça meu amigo, pois você vai perder dinheiro a rodo.
E se deseja uma escolha segura e este DAC se encaixa em seu orçamento, escute-o! É um dos melhores DACs da atualidade independente do preço.
Como escrevi, seu projetista não quis em momento algum reinventar a roda, ou criar ‘atalhos mágicos’ para se sobressair na multidão. Ele só desejou fazer algo único com o ferramental e conhecimento adquirido, e oferecer uma opção correta, coerente e convincente ao mercado, o qual geralmente tem poucas opções realmente dignas de destaque.
É o equipamento que se encontra em uma faixa intermediária para os padrões econômicos do hi-end, mas está a pegar no calcanhar dos que estão mais acima. Acho excelente quando isso ocorre, pois força muitos outros fabricantes a também prestarem mais atenção nessa fatia, que na minha opinião representa mais de 70% do mercado real audiófilo!
Seja bem-vindo Merason: um produto genuinamente suíço, com louros suficientes para uma carreira brilhante neste trópico!
PONTOS POSITIVOS
Um DAC Estado da Arte referência nesse segmento.
PONTOS NEGATIVOS
Nada.
ESPECIFICAÇÕES
Taxas de amostragem PCM | 44.1/48/88.2/96/176.4/192 kHz |
Entradas digitais PCM de 24 bits | USB2, S/PDIF (RCA), TosLink (ótico) e AES/EBU (XLR) |
Saídas analógicas | 1 par de RCA / 1 par de XLR |
Acabamentos | Preto ou Prata |
Dimensões (L x A x P) | 44 x 10 x 29 cm |
Peso | 8 kg |
MERASON DAC1 MKII | ||||
---|---|---|---|---|
Equilíbrio Tonal | 13,0 | |||
Soundstage | 13,0 | |||
Textura | 13,5 | |||
Transientes | 13,0 | |||
Dinâmica | 13,0 | |||
Corpo Harmônico | 12,0 | |||
Organicidade | 12,0 | |||
Musicalidade | 14,0 | |||
Total | 103,5 |
VOCAL | ||||||||||
ROCK, POP | ||||||||||
JAZZ, BLUES | ||||||||||
MÚSICA DE CÂMARA | ||||||||||
SINFÔNICA |
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