Teste 3: CAIXAS ACÚSTICAS MOFI SOURCEPOINT 8

Espaço Aberto: PINK FRAUDE – POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
julho 5, 2024
Teste 2: AMPLIFICADOR INTEGRADO FEZZ AUDIO TITANIA
julho 5, 2024

Christian Pruks
christian@clubedoaudio.com.br

O projetista inglês – radicado nos Estados Unidos – Andrew Jones, é uma espécie de superstar da área de áudio. Como sua fama só aumenta, logo ele vai estar pedindo toalhas de 36 cores diferentes e um milhar de M&Ms de uma cor só, para participar de Hi-End Shows mundo afora… rs…

Brincadeiras à parte, seu trabalho projetando caixas é muito coerente e constante em sua evolução e qualidade. E aqui na revista, ao longo dos anos já publicamos testes de várias caixas projetadas por ele – desde uma torre da Pioneer (ainda não apareceu no mercado uma substituta para essa torre em termos de correção pelo preço), passando por vários modelos de várias linhas da Elac e, agora, as caixas MoFi.

Muitos dos modelos que testamos dele, estão entre nossas caixas preferidas em suas categorias – e, em uma época ou outra, as usamos e indicamos como ‘best buy’.

E as SourcePoint 8 são, com certeza, um bocado ‘best buy’!

Reitero o que disse o Fernando Andrette no teste da SourcePoint 10, sobre o quanto a assinatura sônica, o tipo e a capacidade da caixa acústica, fazem dela o primeiro elo que tem que ser escolhido na montagem de um sistema de áudio – afinal a caixa ‘fala’ com a sala, então é preciso que as duas se entendam, para dizer o mais básico. A avaliação correta de todas as opções do mercado que estiverem dentro do orçamento do audiófilo melômano, pode significar a diferença entre um sistema que arrebatará o usuário, ou não!

A Mobile Fidelity é uma empresa que começou em 1977, nas mãos do engenheiro Brad Miller, a fazer a remasterização e a prensagem especial de ‘versões’ audiófilas de numerosas gravações em vinil – a partir de fitas master (originais ou não) muito bem tratadas. Depois, alguns desses remasters também saíram em CD e SACD. Em 1999, a Mobile Fidelity estava mal das pernas, e acabou sendo comprada por Jim Davis, proprietário da Music Direct – um dos maiores varejistas de equipamentos de áudio, discos e acessórios para o mercado de alta-fidelidade.

A Music Direct, na forma da MoFi, de uns anos para cá abriu seu ramo de eletrônicos, desenvolvendo toca-discos (sob a tutela de Allen Perkins da Spiral Groove), cápsulas (com a Audio Technica), prés de phono e, agora, as caixas acústicas sob o comando do Andrew Jones – já chegando no terceiro modelo da linha SourcePoint.

As caixas MoFi SourcePoint 8 são grandes bookshelfs de duas vias, com um woofer de 8 polegadas com cone de papel e borda de tecido – conhecida como “borda seca”. O tweeter de domo de tecido de 1.25 polegada é montado no centro do cone do woofer, de maneira chamada de concêntrica, ou coaxial. O falante todo, cone, bobinas, magnetos leves de neodímio, gabinete com excelente travamento, o belo acabamento, a frente multifacetada para melhor reflexividade e dispersão, tudo isso é fruto dos melhores e mais construtivos pensamentos do Andrew Jones – e, de tudo que eu ouvi que ele desenvolveu até hoje, é a caixa mais bem bolada e com o melhor resultado sonoro.

Sua sensibilidade é um pouco baixa, com 87dB, mas sua curva de impedância é bem alta (nominal de 8 ohms, com mínimo de 6), o que faz dela uma caixa bastante fácil de tocar. O tweeter domo cortado bem baixo (1.6kHz) deixa bem limpa e correta a área bastante crítica dos 2 aos 4kHz – onde normalmente fica o corte do tweeter.

Um dos problemas comuns de se fazer o woofer concêntrico com o tweeter, é que o movimento excessivo do cone atrapalha um bocado os agudos, já que o cone serve de guia de ondas para o tweeter. Jones chegou no melhor compromisso desse problema, partindo para woofers maiores com ‘borda seca’, que resultam em bons graves com menor excursão do cone – aliás, em uma sala de tamanho normal, fazer o woofer delas mexer, dá um trabalho considerável…rs.

Talvez esse woofer maior e com menos movimento, resulte nos seus ditos 47Hz apenas de resposta de frequência de graves – mas, não só Jones geralmente é conservador nas especificações de suas caixas, como aqui no meu sistema, eu consegui medir manifestações significativas de graves começando em 35Hz (claro que resposta ‘em sala’ sempre dá mais graves) ouvindo música eletrônica, órgão de tubos e outras gravações de percussão.

E, em quase todas as gravações, tive resposta extremamente satisfatória em 40Hz. Esses resultados são bons até para muitas caixas tipo torre que têm no mercado, e muito boas para quase todos os estilos musicais.

Uma coisa que foi interessante, à título de comparação, foi que ouvi as SourcePoint 8 no mesmo ambiente e sistema onde uso as torres Elac Debut 2.0 F5.2 – cujo gabinete tem o mesmo volume que as SourcePoint: 42 litros. As Elac usam 3 woofers de 5 polegadas em cada uma, e as MoFi têm um woofer só de 8 polegadas. O fato é que a Elac tem um pouquinho (pouco mesmo) a mais de extensão de graves – que se nota apenas dependendo do instrumento que se ouve, e as MoFi tem bastante mais corpo e peso nos graves.

Projetos bem diferentes, sendo que a MoFi também é uma caixa que está em um nível de referência bastante mais alto. Ela até ganhou o prêmio da EISA – Expert Imaging and Sound Association – de melhor caixa bookshelf 2023-2024.

Uma coisa que eu descobri mexendo na SourcePoint 10 – e que acontece igualmente na 8 – é que não existe um consenso na Internet, e entre numerosos reviewers, sobre qual o melhor toe-in (angulação das caixas em direção ao ouvinte) para esses modelos. Uns dizem que é para por uma enormidade de toe-in, apontando os tweeters, retinho, para a sua cara – o que resulta no larguíssimo palco da Orquestra Sinfônica de Chicago ficar parecendo que os músicos estão todos na sacada de um apartamento.

A questão é a seguinte: a resposta de frequência mais pura que uma caixa pode prover é medida reto, de frente, no eixo. Quanto mais se desvia para a esquerda ou direita, mais direcionalidade o tweeter perde, diminuindo sua intensidade e até criando problemas de fase entre tweeter e mid-woofer, em algumas caixas.

Acontece que isso é uma situação especial, em um ambiente especial, durante medições. A situação em uma sala real em um sistema real, difere de numerosas maneiras. Caixas de melhor qualidade trazem menos perda na direcionalidade ao se afastar do eixo, e a acústica da sala muda bastante essa resposta também, além do amplificador usado também trazer resultados diferentes: eu já tive que mudar toe-in e até mudar posição das caixas, ainda que pouco, por causa da troca de um amplificador.

Outras correntes dizem que você deve deixar as SourcePoints retas, viradas para frente, com zero de toe-in – uma posição que serve para muito poucas caixas, e que nas MoFi vai ser boa ou ruim de acordo com a acústica do local onde elas forem ser usadas, e de acordo com o tamanho do local.

A angulação de toe-in que eu acabei usando nas MoFi 8, em uma sala de menores dimensões, foi pequena: um meio termo entre deixar as caixas retas e o ângulo um pouco maior usado para a maioria das caixas – até porque, a dispersão das MoFi é ótima!

A posição das caixas vai variar de sala para sala – mas o guia básico diz: afaste as ‘8’ das paredes ao fundo em pelo menos uns 60 a 80 cm, para começar os ajustes. E aqui, elas ficaram uns 10 centímetros mais para frente do que as Elacs estavam, pelo menos.

E não ponha as MoFi perto do canto, e nem perto da parede lateral – uns 45cm pelo menos de recuo lateral.

SISTEMA

A sala que foi usada no teste é uma sala normal de uma casa, com 4 por 5 metros de dimensão. O equilíbrio acústico dela se dá por ela ter uma boa quantidade de móveis, não deixando nuas muitas superfícies lisas e reflexivas, e com cortinas e estofados ajudando. Assim como a irregularidade das superfícies das estantes e de seus conteúdos, causam um pouco de difusão, o que ajuda. Falo isso, porque é o que a maioria das pessoas têm disponível, então tem que ser o melhor aproveitado possível.

O sistema usado no teste foi composto do amplificador integrado – com DAC e streamer internos – Gold Note IS-1000, com caixas acústicas torre Elac Debut 2.0 F5.2, e toca-discos MoFi Studiodeck +M (com várias cápsulas) ligado no pré de phono do Gold Note. O cabo de força é o Transparent Audio PowerLink MM, e os cabos de caixa são Virtual Reality Trançado, de cobre.

AMACIAMENTO

Para os que, como eu, não curtem os longos períodos de amaciamento de caixas acústicas – principalmente aqueles que trabalham durante o dia e só têm poucas horas à noite para ouvir música, saibam que depois das primeiras 50 horas, não é tortura nenhuma sentar e ouvir as MoFi 8. Porém, somente entre 150 e 200 horas é que você será pego totalmente desprevenido pelo palco largo e por texturas quase ‘tácteis’, de deixar boquiaberto.

ASSINATURA SÔNICA

A assinatura das SourcePoint 8 é ‘+1’ (muito perto do Neutro), em nossa recém-criada escala, que poderá ser encontrada, a partir desta edição, no final de todos os testes, perto das notas da Metodologia. Vale lembrar que, na escala, o ponto central (zero) é de Neutralidade Tonal, e quaisquer pontos para a direita representam algo cada vez mais transparente e revelador, e quaisquer pontos para a esquerda são algo mais eufônico, quente e menos focado em detalhamento, menos transparente.

São caixas acústicas com um bocado de folga e refinamento – mas com um som bastante energético também, principalmente em altos volumes. O resultado disso é que, se você tratar elas com um amplificador bem doce e equilibrado, elas serão uma seda – mas se você puser conteúdo mais ‘nervoso’, e com um amplificador mais para o transparente, elas ‘revelarão’ esse conteúdo, afinal são caixas Estado da Arte de 93 pontos!! Me lembram um pouco um princípio antigo da informática (hoje chamada de ‘Tecnologia da Informação’) que é o GIGO – Garbage In, Garbage Out – que, trocando em miúdos para a audiofilia é: se puser algo que grita ou é analítico, vai gritar e ser analítica (o pessoal que gosta de testar e avaliar sistemas com música mal gravada, deveria estudar um pouco esse princípio GIGO.

As MoFi 8 não são caixas que arredondam e nem que mascaram.

Em testes que li sobre as 8, eu percebi que alguns diziam que ela tinha uma sonoridade nervosa, e outros diziam que tinha uma sonoridade suave… Como conviver com essa diferença de informações – por parte de ‘profissionais’ – e conseguir bons resultados com isso? Aí eu me toquei: um ouviu com um sistema mais analítico, e música provavelmente mais ‘reveladora’ e brilhante, e quase com certeza em volumes mais altos. E o outro, ouviu com uma amplificação mais equilibrada, mais musical – e quase com certeza em volumes que não procuravam intimidade com vizinhos… GIGO em ação.

COMO TOCAM

As SourcePoint 10 enfrentam salas maiores (de tamanho intermediário e até um pouco grandes) sem problemas. Mas as 8 são um caso muito interessante: elas são para salas pequenas normais de apartamentos, ou quartos de tamanho médio, onde elas literalmente tocam como (ou até melhor) que pequenas torres! Elas parecem torres que foram disfarçadas de books! E seguem (junto com as SourcePoint 10, e com outras ‘books’ de woofer grande atualmente no mercado) a minha teoria pessoal que precisa de woofer grande para ter aquele corpo harmônico que lembra a comida da vovó…rs…

As 8 usam o mesmo tipo de projeto e tipo de falantes que as SourcePoint 10 – inclusive, o tweeter é o mesmo, somente alterando-se o gabinete ser menor e o woofer ser de 8 polegadas em vez de 10 polegadas.

Mas é simplesmente uma versão menor? Na verdade, Jones usou bem a cabeça, e fez uma atenuação perfeita no tweeter, fazendo com que a 8 seja uma caixa muito equilibrada, que dá um som grande, poderoso e musical dentro de uma sala de menor tamanho – com facilidade e sem problema algum. Ou seja, é a perfeita ‘versão menor’ de uma caixa acústica excelente. Espera-se, portanto, que a recém lançada torre da mesma linha, a 888, seja um dos mais tremendos custo-benefícios do mercado para salas de grandes dimensões.

Porque, amigos, a SourcePoint 8 é um tremendo custo-benefício.

Como se pode ver no teste da SourcePoint 10, as notas entre as duas caixas são quase iguais – e isso é porque o projeto preservou todos os aspectos Qualitativos, entre um modelo e outro, que é algo que nem sempre ocorre dentro uma linha de caixas acústicas.

As diferenças, então? As 8 tem um corpo harmônico ligeiramente menor – afinal, trata-se de um woofer que tem duas polegadas a menos! E isso, como resultado, é uma Organicidade, uma materialização física do acontecimento musical, à sua frente, um pouco menos realista que na SourcePoint 10. Nossa! Mas tem mesmo essa diferença? Se você ouvir a 8 sem ter ouvido a 10, não vai sentir falta dessa diferença de Organicidade. Assim como não sentirá falta do Corpo Harmônico – contanto que você esteja utilizando-a em um ambiente, uma sala, de tamanho condizente com a proposta da caixa.

Equilíbrio Tonal – Quando você tem Equilíbrio Tonal, Texturas e Transientes com mesma nota – e alta, ainda por cima – superar isso é muito difícil de mensurar, porque soa tão bem que é necessário uma análise muito longa e profunda para se achar pontos fracos, e muitas vezes esses são uma questão de gosto pessoal. Por exemplo, em caixas concêntricas com falante grande, até agora o som era ‘encaixotado’ nos médios e agudos, e sem ar em cima, sem extensão, quase sempre – e nenhum desses problemas as SourcePoint têm! Mas, se você procura uma caixa com aquele agudo tremendamente aberto e hiper-detalhado, onde você ouve o aparelho digestivo do baixista funcionando, e ainda dá palpite no tempero do jantar dele, as MoFi não vão te agradar, pois elas trafegam do lado mais natural do som. Ou seja, no meio de uma boa música, você não está mais prestando atenção técnica nos detalhes sonoros, está apenas curtindo a música.

Palco – Com o correto posicionamento das caixas – e isso inclui o melhor toe-in – logo cedo no uso das 8 você percebe que a ampla dispersão de agudos e médios delas é impressionante, mantendo excelente equilíbrio tonal mesmo quando se vai afastando do eixo. Eu já tinha percebido isso nas MoFi 10 em uma sala grande, no Workshop em abril último, em São Paulo, quando posicionamos elas com uma grande abertura entre as caixas (digna de uma torre média para grande), e com o toe-in milimetricamente ajustado.

O resultado? Dava para ouvir o palco com clareza e coerência mesmo estando muito mais perto de uma caixa do que da outra. E lembrem-se: a MoFi 8 tem o mesmo estilo de grande dispersão. Um reviewer, acho, disse que essas caixas parecem feitas para que o sweet-spot, o ponto ideal de audição, seja largo o suficiente para ser curtido por duas pessoas ao mesmo tempo – e, olha, acho que é daí para mais!

Mas, além de tudo isso sobre o palco, quando termina o amaciamento você será surpreso por coisas acontecendo, por exemplo, atrás e para a esquerda da caixa esquerda! Com dimensão e corpo plenos! Fantasmagórico!

Texturas – Vários instrumentos, como um violino em uma gravação, eu nunca ouvi com tanta clareza e naturalidade, em nenhum sistema meu (seja de uso constante, ou próprio). Intencionalidades e texturas que quase dão para ‘tocar’ com os dedos, são comuns aqui. Tanto que depois de um tempo, você não ‘procura’ mais esse tipo de informação – a música simplesmente flui. Me ocorreu que isso é o verdadeiro “como era a intenção do artista”, e não nenhuma maravilha tecnológica que iria buscar o que estaria originalmente nas fitas máster, e outras conversas audiófilas de botequim…

Transientes – Se, em uma caixa com falante grande concêntrico e som cheio e voltado para a musicalidade, você espera algum tipo de letargia ou ‘embolamento’ dos transientes, não podia estar mais enganado: as MoFi 8 têm velocidade e ataque naturais com ‘leveza’ e sem passar impressão nenhuma de esforço.

Dinâmica – Em nenhum momento, com nenhum tipo de música – nem com órgão de tubos, nem música eletrônica, nem grandes orquestras – eu consegui fazer o som dessas caixas embolar ou as macro-dinâmicas endurecerem. Claro que eu não ouço em volume de P.A. de show, e nem tenho ganas de mover a mobília do vizinho, mas mesmo em volumes ainda permitidos pela decência pública – que geralmente são maiores do que o que eu ouço normalmente – elas se comportaram de maneira exemplar, sem ter frequências sobrepondo outras, e sem perder a inteligibilidade dos detalhes e nuances, ou seja, com excelente micro-dinâmica. E foi com a junção da micro-dinâmica com as texturas e os transientes corretos, que me deram alguns ‘sustos’, como aparecerem com intensa clareza alguns instrumentos que estavam ‘perdidos’ dentro de algumas gravações (vide experiência com o Palco, acima).

Corpo Harmônico – Caixas bookshelf têm menos corpo porque são menores e com woofers menores. Como diz o Fernando: “é uma questão de leis da física” – apesar de que eu acho que o corpo conseguido com essas caixas seria considerado ‘ficção científica’ 15 anos atrás…rs. É o meu corpo harmônico preferido de todas as caixas que tive em mãos – e, por isso, têm meu médio-grave preferido!

Musicalidade – Quando você tem todos os quesitos com notas muito próximas (ou iguais, como raramente ocorre) você tem uma Musicalidade superior, pois todos os quesitos da nossa Metodologia representam aspectos inerentes à sonoridade da música real, dos instrumentos reais.

Organicidade – Com esse equilíbrio tonal e corpo, com a apresentação sonora dessas caixas sendo de grandes dimensões, você se sente mais próximo da música – e isso, no meu manual, diz ótima organicidade.

Você deve estar se perguntando: “Essa caixa não tem defeitos, não?”. Veja, apesar dela ser o ponto culminante da carreira de um dos melhores projetistas de caixas acústicas do mundo hoje, e ser de um custo-benefício fora do comum, ela não vai ter a clareza e detalhamento de uma caixa de 110 pontos Estado da Arte Superlativo! E, também, como eu disse, ela não é para quem quer ouvir a hiper-realidade do hiper-detalhamento. Nem vai ter a extensão de graves de uma torre média ou grande, nem dar socos no seu estômago ou fazer vibrar a barra da sua calça.
Mas, o que ela faz, que é bom para a maioria dos gêneros musicais e ouvintes interessados em musicalidade e boa organicidade, ela faz de maneira sensacional! Como disse o Fernando no teste das SourcePoint 10, as qualidades da caixa, até alguns anos atrás, eram descritas como recursos só existentes em caixas acima de 100 mil reais!

CONCLUSÃO

As MoFi SourcePoint 8 são caixas bookshelf para ambientes pequenos quase médios (ideal de 12 a 20 e poucos m2), que tocam como torres, com corpo, dinâmica e tamanho da apresentação dignos de uma caixa torre.

Digamos que você tem uma sala dessas, uma sala normal de um apartamento, um quarto de tamanho decente, uma sala de TV/som, um escritório ou edícula – qualquer ambiente normal onde a maioria das pessoas iria montar um sistema de som de alta-qualidade com uma relação custo-benefício alta. Um ambiente onde uma caixa bookshelf normal seria insatisfatória para muitos. Eu acho que você deve pensar seriamente que as SourcePoint 8 são uma das melhores opções para você.

Além delas suprirem tudo o que você procura, são caixas que tem uma etiqueta de preço insuperável por sua pontuação, ou seja, por seu nível de Qualidade Sonora! E sua compatibilidade com amplificadores bem equilibrados (de -2 até +1 na escala da Assinatura Sônica), é enorme.

Hoje, as Mobile Fidelity SourcePoint 8 são minhas Caixas de Referência – pois além de serem corretíssimas, equilibradas, transparentes na medida certa, elas são o que eu procuro em um par de caixas: alta musicalidade, texturas fenomenais, e um som cheio, ‘grande’.

Meus parabéns ao Andrew Jones!


PONTOS POSITIVOS

Um som grande, cheio musical que é ‘maior’ que uma caixa bookshelf.

PONTOS NEGATIVOS

Pela alta relação qualidade sonora vs. preço, nenhum.


ESPECIFICAÇÕES

Resposta de frequência47Hz – 30kHz
Impedância nominal8 Ohms (6.4 Ohms mínimo)
Sensibilidade87dB (2.83V/1m)
Frequência de corte do crossover1.6kHz
Potência mínima recomendada30W
Potência máxima de pico150W
Dimensões (L x A x P)290 x 456 x 335 mm (com telas)
Peso12.7kg cada
CAIXAS ACÚSTICAS MOFI SOURCEPOINT 8
Equilíbrio Tonal 12,0
Soundstage 12,0
Textura 12,0
Transientes 12,0
Dinâmica 11,0
Corpo Harmônico 11,0
Organicidade 11,0
Musicalidade 12,0
Total 92,0
VOCAL                    
ROCK, POP                    
JAZZ, BLUES                    
MÚSICA DE CÂMARA                    
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