Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br
Assim como meus prés de linha, dá para contar nos dedos das mãos os meus prés de phono também, nesses últimos 25 anos! Prefiro comprar o melhor pré de phono dentro do meu orçamento, que atenda as minhas necessidades para testes, e investir em cápsulas, toca-discos e braços. Meus últimos cinco prés de phono me serviram por longos períodos – foram eles: da Jeff Rowland, da ASR, os prés internos dos prés de linha da Accuphase e da dartZeel, e o Tom Evans, com o qual fiquei por quase sete anos! Como ele atendia praticamente a todas as minhas necessidades como articulista, e gostava imensamente de sua sonoridade e compatibilidade com tantas cápsulas distintas, foi ficando, ficando, até que, com a minha última decisão de realizar um upgrade consistente no sistema analógico, vendi meu toca-disco Air Tight, o pré Tom Evans e, provavelmente, também realize um upgrade em minha cápsula PC-1 Supreme, que está no estaleiro e só volta no final do próximo mês. O sistema analógico é de suma importância, tanto para o meu trabalho de articulista como para minhas audições pessoais, já que 70% dos meus LPs não tenho versão em CD, e me são muito ‘caros’ emocionalmente, pois muitos estão na família desde os anos 60!
Um upgrade seguro em meu sistema analógico consiste em buscar soluções em diversas frentes. São elas: compatibilidade total com as diferentes prensagens, de 90, 100 e 180 gramas! Discos em condições de uso por décadas e alguns no limite! Diversos gêneros musicais e gravações tecnicamente do ‘sofrível’ ao ‘impecável’, em 33RPM e 45RPM! Então o sistema não pode ser analítico ao extremo, mas também não pode ser meloso, pois é antes de tudo uma ferramenta de trabalho. Então as pesquisas levam meses (às vezes até mais de um ano), aí começo a montar o quebra cabeça em minha mente, volto a ler os testes dos produtos que estão em meu radar mental e, se conheço alguém que tem o produto, e confio em seu ouvido, peço informações e, se possível me desloco para ouvir o produto.
Quando falo: “ouvido em que confio”, estou falando de gosto semelhante ao meu e não que seja um par de orelhas pior que o meu, que fique bem claro! Gosto deste trabalho de garimpo, e o faço com prazer nas horas vagas e sem pressa nenhuma. E no momento que bato o martelo, começo a anunciar os meus produtos, para poder realizar o upgrade, pois sem vender, não tenho como realizar o salto. Para continuar os testes, sempre recorro a um amigo, que possa emprestar o produto de que me desfiz até que o definitivo chegue. Pois se não tiver esta ‘solidariedade’ não consigo fazer o upgrade.
Para este teste, contei com a ajuda do Martin Ferrari, que disponibilizou o Basis Debut 4 e, para a instalação no meu braço SME Series V (este não venderei), das cápsulas: Grado Statement Master 2 (leia teste na edição 252), Clearaudio Stradivarius Mk2 (emprestada gentilmente pelo André Maltese) e a Transfiguration Protheus. Antes que me perguntem qual será meu novo toca-discos, peço que aguardem até agosto/setembro que aí eu conto!
Agora, voltemos ao pré de phono. Escutei uma única vez o pré de phono da Boulder, o 1008, e lembro que a impressão foi a melhor possível. Pois senti que sua assinatura sônica ia na direção do que mais busco em termos de pré de phono: o equilíbrio entre transparência e musicalidade.
Ouvi quatro gravações com qualidades técnicas bem distintas, e o Boulder teve autoridade para conduzir as gravações com um grau de neutralidade (quando o sistema não impõe sua assinatura), mostrando todas as diferenças técnicas de cada disco, sem nos fazer perder o interesse na música. Muitos audiófilos e melômanos recorrem à topologia de tubo (válvula), para galgar esse compromisso de extrair musicalidade de gravações tecnicamente inferiores, com certo sucesso. Mas se você ganha por um lado, é muito fácil você perder de outro (quando as gravações já são tecnicamente boas e a sonoridade começa a ficar melosa acima do ponto). O que mais eu gostava no Tom Evans era sua capacidade de dar vida mesmo a gravações sem graça, como que jogando luz onde precisava. Com isso o ouvinte nunca perde o fio da meada, seja em passagens sutis, seja em complexas resoluções de macrodinâmica. Mas, com cápsulas também ‘acesas’, o casamento para acontecer tinha que passar pela escolha de cabos de puro cobre, menos acesos, etc! Como sempre falo, não existe o sistema ideal, 100%! Sempre haverá que se fazer concessões, independente do patamar em que o setup esteja.
E se não for a eletrônica, será a sala ou elétrica, os vizinhos, cachorro, etc! Ou seja, são desafios para toda uma existência. Então, ou você se mune de paciência oriental, ou irá perder o prazer neste hobby facilmente! No Boulder 1008 descobri uma característica que não havia percebido com tanta intensidade em nenhum outro pré de phono – um grau de neutralidade capaz de dar ao ouvinte exatamente o que foi captado, masterizado, mixado e prensado no LP. Mas sem ser analítico ao ponto de você jogar fora os discos tecnicamente sofríveis, pois a música era ainda assim interessante.
Fiquei com essa sensação por anos e, como o produto estava totalmente fora do meu alcance financeiramente, tirei do meu radar mental. Ouvir então o 2008, nem pensar, ainda que muitos articulistas com ‘bala na agulha’ o tenham como referência em seus sistemas e o coloquem como o melhor pré de phono existente na atualidade. Claro que sempre haverá controvérsias, pois os que possuem o Audio Research dirão que o trono é dele, os que escolheram o CH Precision reivindicarão este direito, transformando rapidamente esta questão na ‘Guerra dos Tronos’ de prés de phono top de linha, sem fim, rs. Então refaço minha frase, colocando o 2008 no top five dos prés de phonos de referência, e não desagrado a nenhum dos felizardos que adquiriram qualquer um desses prés de phono. O 1008 já foi recentemente substituído pelo 1108, e deve vir na sequência um upgrade também no 2008 (creio eu). Mas, quando toda a ‘filosofia’ Boulder parecia apenas favorecer os audiófilos mais abastados, eis que a empresa dá uma guinada e lança um pré de phono batizado de 508, para mais mortais! Quando soube da novidade, há alguns anos, novamente meu radar ligou e comecei a colecionar todo tipo de informação e testes que apareceram internacionalmente.
Segundo o fabricante, ao escrever o primeiro teaser a respeito do 508, o apresentou da seguinte maneira: “Onde o 2008 foi puro excesso, o 508 é pura eficiência. Como o menor Boulder em mais de duas décadas, o 508 possui uma enorme quantidade de desempenho em um único chassi, que pesa apenas 5 kg! Esculpido em um bloco de metal na mesma máquina CNC em que são feitos todos os outros produtos da Boulder.”
Seu design minimalista e seu acabamento é de encher os olhos! Todas as entradas e saídas são XLR (vem com um adaptador, caso na saída para o pré de linha seja necessário a conversão para RCA). No lado direito do painel frontal você tem a chave de liga/desliga e uma chave de acionar o Mute. No painel traseiro, uma pequena chave para a escolha de MM e MC e a entrada e saída XLR, e o terra, e do lado esquerdo entrada IEC e o porta fusível. Internamente o 508 é dotado de um filtro low-cut que remove informações de baixa frequência excessiva de registros distorcidos ou danificados (que possam danificar o woofer das caixas). E vem ajustado de fábrica para MM em 47 kOhms e 44 dB de ganho, e MC com impedância de 1000 Ohms e 70 dB de ganho.
Caso o usuário necessite de uma outra impedância para melhor casamento com sua cápsula, o importador pode fazer o ajuste. No meu caso não será preciso pois todas as cápsulas MC que tenho como referência casam perfeitamente bem com a impedância ajustada de fábrica. Nos meus sete anos de convivência com o Tom Evans, uma única cápsula MC em teste precisei refazer o ajuste de impedância (MySonic Lab), as outras sempre trabalharam perfeitamente com 1000 Ohms. Olhando o coração do aparelho, mesmo a um leigo é possível notar o esmero e o esforço na construção da placa em um gabinete tão reduzido e, ainda que a placa de circuito ocupe mais de 2/3 da área útil, os engenheiros conseguiram um espaço para a fonte de alimentação auto regulável separada do circuito para minimizar qualquer tipo de ruído e interferência na seção analógica. O fabricante sinaliza 100 horas de amaciamento, o que convenhamos é bem pouco para um pré de phono (o ASR pedia quase 500 horas!).
O Boulder – além das cápsulas já citadas, o toca-disco e o braço SME V – teve como companhia os powers Hegel H30, Cambridge Edge e Air Tight 300B. Caixas: DeVore O/96 (leia teste 1 nesta edição), Dynaudio Evoke 50 e Kharma Exquisite Midi. Prés de linha: Cambridge Edge e Dan D’Agostino. Cabos de interconexão: Sunrise Lab Quintessence e Sax Soul Ágata 2 (XLR). Cabos de força: Reference SE e Transparent PowerLink MM2.
Ainda que o fabricante solicite 100 horas de amaciamento, o 508 já sai tocando divinamente bem! Quando pegamos produtos com essa capacidade de já sair de um patamar elevado, o prazer das primeiras horas é muito especial. Ainda assim, como estávamos em fechamento de dois testes, fiz uma audição de 4 horas, preenchi duas folhas de observações e decidi que a queima do Boulder seria feita nas últimas duas horas de minha jornada diária de quase 10 horas! O que mais tinha curiosidade em saber, era se aquela característica tão evidente no 1008 de neutralidade seu irmão mais novo também herdara! Pois se tivesse, ainda que em menor grau, já seria um consistente candidato a substituir meu Tom Evans! E essa característica ficou evidente no primeiro LP escolhido para as primeiras impressões: The Police, Ghost in the Machine, que tenho em uma prensagem americana e uma nacional. E de tão ruim a nacional, quando a mostro aos amigos, brinco que a nacional é um cover da banda e não o original. E o Boulder mostrou com precisão milimétrica todos os problemas de prensagem, extensão, equalização, etc. Com um detalhe que meu Tom Evans nunca concedeu: de conseguir perceber que a música estava ali, apesar de todos os crimes sonoros feitos na prensagem nacional!
Seria redundante descrever como tocou a prensagem importada, mas resumirei em um único adjetivo: sublime! Animado, busquei versões do mesmo trabalho, do Tutu do Miles Davis (nacional e importado), do piano de Bill Evans, de Dexter Gordon, Duke Ellington, e até da Ella e Frank Sinatra.
O Boulder 508 lhe dá uma ‘radiografia’ exata de todos os danos e diferenças de cada disco, mas consegue manter sua atenção na música, não fazendo o ouvinte descartar o disco, ainda que as imprecisões sejam criminosas, rs. A música se sobrepõe às deficiências técnicas. Falando com um amigo dessa característica, ele me questionou qual era o milagre? Expliquei a ele que o milagre se encontra na folga que este pré tem, no seu silêncio de fundo e principalmente na sua neutralidade.
Muitos audiófilos em sua peregrinação por upgrades, costumam ir descartando aquelas gravações que tanto gostam musicalmente, mas que tecnicamente soam sofríveis. Por muitos anos, vendedores de hi-end, afirmavam que à medida que você ia evoluindo nos sistemas, fatalmente você teria que abrir mão de muitos dos seus discos, pois o sistema mostraria todos os erros e imprecisões. Felizmente, este tempo de ‘inquisição sonora’ terminou. Em sistemas corretos tonalmente e com folga, você pode (desde que nos volumes corretos da gravação) ouvir todos os discos expurgados pela ‘audiofilia ortodoxa’, rs. Ainda que alguns ‘formadores de opinião’ em seus sites proclamem que em seus sistemas atuais só conseguem escutar SACD! Isso é uma balela, e de uma estupidez sem fim.
Você quer saber, amigo leitor, se o seu upgrade foi consistente, ouça as gravações expurgadas e jogadas ao pó nas prateleiras. Se o prazer em escutar voltou, e as deficiências, antes tão audíveis, diminuíram, você realmente está na direção certa. Do contrário, você acabará como centenas de audiófilos, que reduziram sua discoteca à uma dúzia de discos, ou pior: a simples trechos ou faixas! Isso é insano, pois o sistema não pode estar acima do prazer em escutar seus discos, ele não pode definir o que você deve ou não escutar! O 508 é desta nova geração de equipamentos que devolvem a você o prazer de ouvir todos os seus LPs (até os de ‘Best-Of, tão caça-níqueis).
Com 50 horas, os extremos ganharam corpo e maior extensão, o que permitiu começar a ouvir gravações nacionais de música clássica. Foi um deleite colocar a versão do Adágio de Albinoni do maestro Karajan, com a orquestra de cordas ampliada, para fazer frente ao órgão de tubo. Ainda que Karajan não seja o meu preferido para música barroca, esta gravação é primorosa, mesmo a prensagem nacional. O corpo do naipe de cordas e a sustentação das notas graves do órgão de tubo, sobem pelas pernas. Tenho essa versão também em CD, e a diferença é gritante em termos de corpo harmônico. No CD parece um quarteto de cordas e não um naipe completo de cordas. Enfim, essa discussão das diferenças de tamanho dos instrumentos entre LP e CD já foi longe demais – e para quem nunca comparou, deixo minha dica que o faça, e irá entender a razão de tantos melômanos e audiófilos não abrirem mão do analógico. O que mais encanta no 508 é como ele distribui a energia ainda que cada instrumento esteja a tocar em uma dinâmica distinta. Você não perde nenhum detalhe, e o foco no todo permanece sempre no primeiro plano. Mas a maior e mais deslumbrante surpresa veio com a 100 horas pedidas pelo fabricante de queima: a fidelidade na apresentação das texturas!
Tenho duas versões em LP do Tutu, do Miles Davis. A nacional tem um agudo tão brilhante nas passagens do trumpete do Miles com surdina que chega no limite do incômodo. A prensagem importada, também tem um brilho irreal nos agudos com surdina, mas não incomoda. Mas em nenhum tempo, com nenhum setup, havia percebido com tanta naturalidade e precisão detalhes da embocadura ou do ar injetado em cada nota. Achei que essa captação só estava presente na versão importada, e lá estava também no nacional.
A técnica de sustentação das notas do Miles era exuberante (mesmo já nessa fase final de sua carreira), pois ele dava o ataque da nota e a sustentação e o decaimento eram mantidos graças ao ataque inicial – o 508 nos mostra a intencionalidade e o efeito que o Miles utilizava para manter a nota limpa, mesmo no final do decaimento. Técnica ainda mais aprimorada pelo Wynton Marsalis, que leva a perfeição à limpeza e a afinação de cada nota.
O nosso colaborador Juan só veio a ouvir o Boulder 508 em nossa sala, no final do teste, com ele já amaciado (quase 200 horas). E coloquei para ele escutar o LP do Paco de Lucia, John McLaughlin e o Al Di Meola, Friday Night In San Francisco. Ele ouviu e no final, pensativo, descreveu a sensação que ele teve pela primeira vez de ouvir e compreender o grau de entrega que cada um se doou ao solo do outro, este grau de intencionalidade jamais havia notado em nenhum outro setup de nossa Sala de Referência tocando esta faixa.
Conto esse detalhe de bastidor para que o amigo tenha uma descrição do 508 por uma outra pessoa, e não apenas pelas minhas observações.
Sempre exploro que as texturas vão muito além de apresentar características de um instrumento (se ele é áspero, ardido, suave, etc), as texturas em um sistema Estado da Arte nos permite entender como cúmplices uma série de outras observações como: intencionalidade do músico, qualidade do instrumento, grau de virtuosidade e complexidade de execução! Foi-se o tempo em que descrever texturas em equipamentos de áudio se limitava a ser quente ou frio.
E o Boulder 508 consegue, ainda que tenhamos uma prensagem limitada, extrair música daquele sulco. Se isso não é mágica, eu realmente não sei o que é. Se tinha uma qualidade que admirava muito no Tom Evans era a sua resposta de transientes. Seu timing, precisão e ritmo eram simplesmente matadores.
Na mesma faixa do Al Di Meola e Paco de Lucia, cansei de apresentar em nossos cursos como era fácil acompanhar cada nota dos solos alucinantes destes dois virtuoses. Sem esforço, sem atropelos – este muito comuns em cápsulas e prés de phonos que não sejam perfeitos em resposta de transientes. O Boulder não acrescenta nada em relação ao Tom Evans neste quesito, não em termos de velocidade, ou inteligibilidade dos solos, porém vai adiante ao nos mostrar a técnica de digitação de cada um dos dois que é bem distinta, já que ambos são de escolas muito diferentes – Paco de Lucia toca com os dedos, e o Al Di Meola toca com palheta.
Essa apresentação torna a inteligibilidade maior e nos permite ver o que estamos ouvindo, o que nosso cérebro simplesmente agradece. Parece que estamos falando de sutilezas quando vistas de forma pontual, mas junte cada plus em cada um dos quesitos da metodologia, e o resultado final em termos de prazer auditivo cresce, nos levando a um novo patamar de referência (lembre-se que, após subir de patamar, quando ouvir aquela gravação que você tanto aprecia, ao voltar atrás seu cérebro imediatamente irá te cobrar). O mesmo ocorre ao compararmos a macrodinâmica no Tom Evans com o 508 – é um dos quesitos em que são muito semelhantes. É admirável a capacidade do Tom Evans em responder do piano ao fortíssimo sem nunca dobrar as pernas e nem dar saltos inexistentes.
A distribuição de energia entre as caixas também é muito semelhante. O que o 508 tem de diferente é que sua folga permite que o grau de inteligibilidade seja muito mais confortável aos ouvidos. Fazendo com que você não tenha que correr o dedo ao controle remoto para diminuir o volume (desde que haja o respeito à o volume da gravação). Exemplo? Bolero de Ravel. Como é uma obra que começa em pianíssimo, o sujeito para escutar os primeiros compassos senta o volume lá no ‘meio-dia’! Depois, com o crescendo, mas ainda apenas no forte, julga que no fortíssimo o sistema irá suportar e aí tem que correr para baixar o volume na parte final da obra. Em uma boa gravação desta obra, o Boulder até irá suportar (graças à sua folga) se o volume não estiver a exceder 10% do correto, mas milagre mesmo ninguém faz. Mas em gravações em que o volume está correto, esta folga adicional do Boulder permite esses pequenos arroubos sem endurecimento.
Sinceramente, não tenho a menor ideia de quantos de vocês leitores desejam ter um pré de phono neutro em seus sistemas. Pois o que mais escuto de quem defende sua escolha por manter o analógico é que o faz por ser um som mais quente, musical, etc.
E me parece que o índice de audiófilos que têm ou desejam ter um pré de phono valvulado é enorme. Então a todos esses com este perfil, o 508 ou qualquer outro modelo da Boulder talvez não seja a melhor escolha. Já a todos os que sempre desejaram um pré com todas essas características aqui citadas, acredito que ouvir este 508 será como descobrir um bilhete premiado da loteria. Pois sua performance permite resgatar toda a sua discoteca e ainda lhe dá a possibilidade de esquecer os erros e se concentrar apenas na obra musical. Se o seu desejo há muito tempo é este, sua busca acabou!
Para um sujeito como eu, que necessita de um pré de phono que atenda as minhas necessidades como articulista e atenda aos meus gostos de melômano, estou no paraíso.
E mesmo aqueles que gostam de um som mais quente e eufônico, não descarte o 508, pois com a cápsula certa e sua neutralidade pode surpreender!
Meu primeiro upgrade de 2019 está realizado!
Excelente construção, minimalista e com uma performance digna de produtos Top Five.
Para os que necessitam ou gostam de inúmeras possibilidades de ajustes é um pré inviável.
Descrição | Pré-amplificador de phono balanceado de estado sólido |
Entradas | 3 balanceadas, convertidas para não-balanceadas |
Saídas | 2 balanceadas |
Resposta de frequência (RIAA) | 20 Hz a 20 kHz (± 0.1 dB) |
Separação de canais | 100 dB, 20 Hz a 20 kHz |
Distorção | 0,01% |
Ruído (MC) | 98 nV, 20 Hz a 20 kHz |
Saída máxima | 16V |
Impedância de entrada (MC) | 1000 Ohms em MC, 47 kOhms em MM |
Ganho máximo em 1 kHz | 70 dB (MC), 44 dB (MM) |
Dimensões (L x A x P) | 45.7 x 12.7 x 40.2 cm |
Peso | 14.5 kg (18.6 kg embalado) |
PRÉ DE PHONO BOULDER 508 | ||||
---|---|---|---|---|
Equilíbrio Tonal | 13,0 | |||
Soundstage | 13,0 | |||
Textura | 13,0 | |||
Transientes | 13,0 | |||
Dinâmica | 12,0 | |||
Corpo Harmônico | 12,0 | |||
Organicidade | 13,0 | |||
Musicalidade | 13,0 | |||
Total | 102,0 |
VOCAL | ||||||||||
ROCK, POP | ||||||||||
JAZZ, BLUES | ||||||||||
MÚSICA DE CÂMARA | ||||||||||
SINFÔNICA |
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