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TOP 5 – AVMAG
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Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

As empresas que se encontram no topo por muito tempo, como a empresa inglesa dCS, precisam estar sempre atentas às tendências de mercado e, lógico, aos avanços de seus principais concorrentes, para poderem se manter atualizadas e dando as cartas.

Tive por muitos anos produtos da dCS, e usamos seus conversores em nossos discos lançados pela CAVI Records, então me sinto à vontade, e com aquele olhar de curiosidade e expectativa, cada vez que essa empresa lança uma nova geração de produtos.

E dessa vez a dCS inovou ao apresentar de maneira sequenciada evoluções ‘consistentes’ em toda sua linha, começando pelo Bartók, passando pelo Rossini e até o Vivaldi.

E como conhecemos e testamos a geração anterior do Rossini e do Vivaldi, nosso interesse ao receber o novo Bartók, foi grande. Pois ainda que seja o DAC de entrada da dCS, o Bartók, já se encontra em um patamar de performance muito elevado!

Gosto sempre de lembrar de, e acredito que já tenha compartilhado com vocês, um YouTuber que se vangloriava de só testar DACs de até 5 mil dólares e sempre afirmava que gastar mais com um DAC, era como jogar dinheiro fora. Todo mês ele vinha com o DAC mais ‘impressionante’ que já tinha escutado e fechava seus vídeos lembrando que nada poderia tocar melhor que aquilo! Até que o distribuidor, na América do Norte, lhe emprestou a versão anterior do Bartók e ele simplesmente caiu em si e viu o tamanho da ‘arapuca’ que tinha criado ao ser o porta voz de que DACs caros não poderiam soar melhores.

Vi esse equívoco tantas vezes por tantos anos, que já nem me espanto, quando finalmente o sujeito entende que não é todo produto caro que realmente terá uma performance superior, mas que existem sim produtos caros que podem soar de maneira superlativa! Essa é uma velha discussão, e não pense você audiófilo que tem menos de quarenta anos, que ela começou neste século. Pois nos anos 70/80, essas questões já alimentavam as rodas de discussões de audiófilos, e também haviam os objetivistas (tarados pelas especificações técnicas dos equipamentos japoneses e pelo surgimento do CD-Player), os subjetivistas, e os audiófilos abonados e os não tão abonados.

Eu sempre digo (e essa frase não é minha), que o desgosto do bom é o ótimo, e a desgraça do ótimo é o excelente!

E por mais que os objetivistas xiitas berrem que é tudo ‘óleo de cobra’, e ‘placebo’, milhares de audiófilos e melômanos diariamente escutam melhoras significativas em cada upgrade feito de maneira inteligente e consistente. Então, a caravana passa, e os cães ladram – sempre foi assim e sempre será!

O colega do YouTube ao menos teve a dignidade de postar um vídeo assumindo seus equívocos e ficando com o Bartók como sua nova Referência (que agora certamente deve estar trocando por essa nova versão).

O que me impressionou neste novo Bartók foi que a dCS compreendeu que existe uma fatia enorme do mercado que busca uma solução final para o seu setup digital, que tenha um alto grau de performance, mas ao mesmo tempo torne seu sistema mais minimalista e objetivo.

Por isso que a dCS, ao lançar o novo Bartók o considerou como um componente múltiplo, ao oferecer no mesmo produto um DAC upscaling, um pré-amplificador, um streamer de música e amplificador de fone de ouvido. Em um gabinete padrão dCS, que inclui o Ring DAC da própria empresa (plataforma de processamento digital e arquitetura clock), pesando quase 18 kg, o Bartók possui uma interface de streaming que suporta todos os principais codecs lossless, com DSD nos formatos nativos e via DoP, e a interface de rede pode realizar decodificação e renderização MQA completa. A reprodução pode ser gerenciada pelo aplicativo Mosaic tanto para iOS como para Android, ou pela opção Roon.

Seu gabinete é em alumínio usinado, nas opções prata ou preto, e possui painéis de amortecimento acústico internos, tanto para reduzir vibrações externas quanto interferências eletromagnéticas.

Sua construção, como de todos os produtos da dCS, é impressionante – como por exemplo a regulação de fonte em vários estágios, que empregam transformadores de rede duplos para isolar o circuito DAC dos outros circuitos internos do streaming, do pré de linha e do amplificador de fones.

Seu painel frontal é sóbrio, mas extremamente funcional, com uma aparência muito organizada. À direita temos a tela de alta resolução, com pequenos botões na sequência da tela, com os comandos de menu, filtro, entrada, saída e mute. Duas saídas de fone de ouvido e um botão de volume à esquerda do painel.

No painel traseiro temos as conexões para saída de áudio RCA e XLR, e as entradas digitais S/PDIF (coaxial e TosLink), AES-EBU e USB para quem quiser utilizar computador ou alguma unidade NAS. Além de uma entrada de rede (Ethernet), bem como uma entrada para um Clock Externo.

A entrada AES é dupla, para poder aceitar dados SACD criptografados de um transporte também da dCS, com DSD comutável e upscaling.

Outro importante diferencial de todo produto dCS, é sua capacidade de atualização via CD, USB ou download, aumentando em muito sua vida útil à medida que o fabricante lance atualizações.

O cuidado no desenvolvimento do amplificador de fone de ouvido do Bartók, mostra o grau de preciosismo do fabricante, ao possibilitar um estágio de saída analógico em classe A através de suas saídas balanceadas e não balanceadas, para fones de ouvido de baixa e alta impedância, buscando atender a enorme oferta de modelos existente neste universo de fones de ouvido, independente do grau de eficiência e impedância de cada modelo.

O uso do amplificador de fone é bastante simples e eficiente, pois o usuário só precisa escolher a saída de linha e ajustar os níveis de volume ou o controle de volume pelo celular através do app Mosaic (sem a necessidade de um amplificador separado). E ainda escolher quatro configurações de ganho ajustável para maior comodidade e máximo desempenho do seu fone de ouvido. O estágio de saída classe A usa um design transistor totalmente discreto, junto com sua própria fonte de alimentação dedicada.

A dCS dá ao consumidor a possibilidade de comprar o Bartók com ou sem esse amplificador de fone (lá fora com o ele o Bartok fica aproximadamente 3 mil dólares mais caro). Eu recomendo vir com essa opção, para os que desejam um excelente amplificador de fone e querem ‘simplificar o seu sistema’.

O novo Bartók vem com a atualização do aplicativo Mosaic, um software proprietário da dCS que permite navegar e reproduzir música de qualquer dispositivo. Segundo o fabricante, o Mosaic reproduz várias fontes em uma única interface, acessando qualquer plataforma de música existente, e pode usá-lo para ajustar as configurações do equipamento.

Nós usamos o aplicativo tanto para ouvir Tidal como QoBuz, via um celular Android.

E por fim, vou abordar o maior diferencial deste fabricante em relação à concorrência, e que colocou a dCS como referência em DACs superlativos por mais de três décadas ininterruptas: o Ring DAC, que foi desenvolvido pelos engenheiros da empresa e que não utiliza nenhum chip de DAC pronto para uso (como a maioria dos fabricantes usa).

O Ring DAC utiliza em seu processamento de 1 e 0, uma rede de FPGAs (Field Programmable Gate Arrays), que executa software dCS proprietário que cuida tanto da conversão digital para o analógico, bem como da filtragem digital. E por isso a possibilidade de atualização dele por meio de firmware.

Quanto à performance sonora e os benefícios do Ring DAC, em comparação com as topologias de DACs de ladder ou R-2R, a única maneira de você decidir qual lhe agrada mais será ouvindo todas as três opções. O que posso lhe garantir é que existem diferenças audíveis e que podem sim ser observadas por todos.

E outro ‘pulo do gato’ deste fabricante, é o fato de utilizar clock osciladores de cristal de quartzo com base em descobertas feitas no aprimoramento do Ring DAC. O novo Bartók utiliza a arquitetura de master clock do dCS Vivaldi.

Ao longo dos anos, a dCS defende que seus clocks ajudam a garantir a perfeita sincronia para reduzir drasticamente a ocorrência de Jitter e, assim corrigir distorções de tempo na reprodução de um sinal de áudio no domínio digital e que podem degradar a qualidade final do que ouvimos no domínio analógico. E ainda que o master clock interno do Bartók tenha sido aprimorado, o fabricante afirma que um clock externo dCS pode ainda elevar o nível final de performance do produto.

Para o teste, a Ferrari nos emprestou o novo transporte Vivaldi, dois cabos AES/EBU geração 6 da Transparent Audio, e dois cabos Opus G6 de força.

Ou seja: o Bartók teve todas as regalias possíveis para mostrar todo seu enorme potencial.

O resto do sistema foi o de Referência com o pré Classic Nagra, powers HD também da Nagra e, por alguns dias, também usamos o transporte da Nagra para ver como o Bartók se comporta com um transporte diferente.

A caixa utilizada para o fechamento da nota foi a Estelon X Diamond Mk2. Os cabos de interconexão foram XLR Apex da Dynamique Audio, e também usamos o cabo digital AES/EBU Absolute Dream da Crystal Cable.

O Bartok nos foi enviado com pouco mais de 12 horas de amaciamento, levando-nos a fazer uma rápida audição para registrar as primeiras impressões e, depois, o colocamos diretamente em queima por 80 horas, tocando streaming ligado à caixa Wharfedale Evo 4.4 com o integrado Sunrise Lab V8 edição de aniversário (leia teste na edição 287).

Vale a pena lembrar que todo primeiro contato, para as observações iniciais, é feito com nossos discos e com o transporte Vivaldi e os dois cabos AES/EBU da Transparent. Pudemos ouvir os nossos dois discos SACD da CAVI Records: André Geraissati – Canto das Águas, e o Lacrimae do André Mehmari. E ficou claro nessa primeira impressão o quanto esse novo Bartók evoluiu e avançou sobre o antigo Rossini.

Impressionante o grau de refinamento, e algo que sentia falta na geração anterior: maior folga e relaxamento. Essa é uma questão na qual eu bato faz pelo menos três anos, sobre o avanço dos novos digitais, que conseguiram deixar o som mais relaxado sem perder autoridade quando necessário.

Uso a analogia da faca ‘o tempo todo entre os dentes’, ou do cão de guarda que nunca descansa. A mim este grau excessivo de tensão colocado sobre a música foi cada vez mais me incomodando, a ponto de rever todo nosso setup de Referência e mudar de rumo totalmente. Pois não quero que a música que escuto em meus raros momentos de lazer, tenha esse grau de tensionamento, e por isso que sempre optei nessas horas por ouvir analógico e nunca digital, ainda que levantar a cada 20 minutos para virar o disco muitas vezes se mostrou impraticável, pois nos momentos de lazer os familiares a todo instante nos requisitam, e muitas vezes ao voltar a sala o disco já havia acabado, rs…

Então, ao primeiro contato com o novo Bartók, observar de cara essa ‘mudança’ de rumo, foi uma bela surpresa. Mas tinha uma outra ainda maior a ser ouvida: seu streamer!

UAU! Que susto que tive ao ver que o Bartók carrega embaixo de seu capô um impressionante streamer, que me fez pela segunda vez (o outro que realizou essa façanha foi o Innuos Statement), ouvir streaming com prazer e não apenas por obrigação para escrever o Playlist ou conhecer novas gravações. Diria que, pelo pacote que o Bartók oferece, é a opção mais inteligente para quem deseja um DAC definitivo com um streamer no mesmo padrão de performance!

Agora, imagine esse pacote podendo ser ampliado com o amplificador de fone opcional, mais um pré de linha! Torna-se um matador de gigantes, sem dúvida alguma!

Difícil, puxando pela memória, imaginar um pacote tão coeso e eficiente como este.

Acho que a dCS acertou em cheio ao disponibilizar em seu portfólio, um produto com tantas qualidades e um pouco mais acessível em termos monetários.

Com 92 horas de queima, o Bartok se mostrou apto a iniciarmos a avaliação auditiva. E o que mais ficou evidente foi a característica inicial, do relaxamento sem perda de autoridade. Para me certificar que esta era realmente sua maior diferença aos modelos anteriores deste fabricante, ouvi de uma só levada: o Concerto para Percussão & Orquestra do compositor húngaro Béla Bartók, seguido pelo seu Concerto para Piano & Orquestra, pela Sagração da Primavera de Stravinsky, e a Sinfonia Fantástica de Berlioz – todos na íntegra.

E realmente o Bartók se mostrou seguro e capaz de uma macrodinâmica precisa e pontual nos fortíssimos, voltando ao relaxamento nos pianíssimos. Meu amigo, só ouvindo para entender o quanto esse ‘equilíbrio’ dinâmico é essencial, pois a música ao vivo soa exatamente assim, e não ao contrário (com músicos tensos como se estivessem a ter sobressaltos a qualquer momento).

E com isso seu cérebro também relaxa e imerge no acontecimento musical, sem sobressaltos não existentes na partitura.

Quando mostro essa qualidade aos que nunca tiveram o prazer de ouvir seus sistemas soarem assim, muitos estranham os primeiros acordes (mesmo em discos que eles trouxeram para escutar), mas que à medida que o conforto acústico da sala se torna aconchegante, eles entendem a proposta e passam a observar nuances que não eram comuns em suas audições. Por isso que muitos se assustam com o volume com que mostro cada disco. Não é um volume pré determinado por mim, e sim o volume em que o disco foi mixado. E esse ajuste só é possível quando o sistema possui tanto autoridade para suportar os fortíssimos, quanto os pianíssimos como foram captados, mixados e masterizados.

Quer o melhor exemplo do mundo? Tenho dois: Bolero de Ravel e Os Planetas – Marte de Holst! Defina o volume correto em seu sistema para ouvir do pianíssimo ao fortíssimo sem blefar (diminuindo o volume quando a obra chegar no seu ápice), se seu sistema suportar sem mudança de volume, sem o sinal endurecer e os fortíssimos virarem uma massa sonora, parabéns pois seu sistema possui qualidade com autoridade.

Mas não se engane e nem se iluda meu amigo, pois um sistema sem essa qualidade de autoridade e relaxamento, jamais atingirá esse grau de performance.

E aí voltamos sempre ao velho e batido álibi usado no mercado audiófilo: ‘a gravação que não é boa, por isso tudo complicou no fortíssimo!’. Eu tenho uma dúzia de excelentes gravações dessas duas obras, para provar que isso não procede.

E o Bartók saiu-se divinamente nos dois exemplos acima citados para avaliar a micro e macrodinâmica.

E aqui temos outra questão relevante que é avaliar o quanto transientes, soundstage (foco, recorte e planos) e equilíbrio tonal são corretos, para que não prejudique a macrodinâmica. Esse que é o ‘nó’ da questão – inúmeros audiófilos buscam soluções para o seu sistema de forma pontual, buscando aquilo que os satisfaz sonoramente, esquecendo que a música é a soma de suas características, nuances e qualidades.

Não dá para desejar a melhor macrodinâmica, se o soundstage for pobre, pois a macro dinâmica para ser reproduzida de maneira satisfatória, o foco, recorte, ambiência e planos precisa ser impecável! Assim como os transientes e, claro: o equilíbrio tonal!

Sem método, meu amigo não existe resultado consistente. Pode passar uma vida batendo na mesma tecla, e não irá chegar ao resultado tão desejado. E a indústria de áudio hi-end sabe disso, e usa a falta de método para vender o novo sempre, para milhares de audiófilos sempre insatisfeitos com a performance de seus sistemas.

Eu, nos meus 64 anos de vida, vi inúmeros audiófilos que estavam com seus sistemas quase que totalmente coerentes, coesos, corretos e com um potencial de sinergia excelente, faltando apenas o último ajuste fino para se chegar lá!

E o que fizeram?

Por desejarem uma qualidade específica acima das outras, botaram tudo a perder.

Essas pessoas, se tivessem compreendido em sua busca que método é a bússola que necessitam para avançar consistentemente para a etapa final, teríamos centenas de sistemas bem ajustados para ouvir, apreciar e aprender com o acerto dos outros, para o ajuste de nossos sistemas.

Isso traria uma nova potencialidade de negócios ao mercado, pois não conheço quem ama a música e não se emocione ao ouvir seus discos de referência em um sistema correto.

E não estou falando que para se atingir esse estágio de reprodução sonora, seja imprescindível equipamentos superlativos, e sim que esses produtos são como faróis que podem nos guiar por águas turvas e mostrar o nível no qual produtos hi-end de ponta podem chegar!
O novo dCS Bartók é um desses novos faróis, que nos indicam que com ele em um sistema no mesmo nível, o grau de performance será pleno. Tanto para os que ainda utilizam mídia física, quanto para os que aderiram plenamente ao streamer.

Se me perguntarem o que mais me surpreendeu no Bartók? Sem dúvida alguma, foi seu streamer. Como já disse, tenho muitas questões ainda sem respostas em relação a essa plataforma. Em comparação direta com a mídia CD, nenhum streamer soou ainda superior, falta mostrar ao meu cérebro que não se trata mais de reprodução eletrônica (o mesmo que ocorria com os CD-Players até o fim do século 20) – o corpo, as ambiências, planos, ainda não chegaram lá.

Mas, no entanto, o streamer do Bartók, nas melhores gravações, conseguiu me fazer relaxar e apreciar a música sem fazer eu me perder nos detalhes. Esse é o primeiro passo para reconhecer que o caminho está assertivo.

Como eu escrevo há anos: nosso cérebro não se engana nunca, ele está apto a reconhecer a diferença de uma dezena de sons tocados, mas, no entanto, sem se perder. Quando o nosso interesse se fixa no todo e não nas partes, quando você consegue essa ‘façanha’ em um sistema em que você escuta aquela música que conhece detalhadamente, e a música se forma em seu cérebro em sua totalidade, pare e se atenha, pois esse sistema vale a pena ser avaliado com profundidade.

E o streamer em geral, a mim ainda apresenta muito mais os detalhes, como a qualidade final da gravação, ou a falta de quesitos importantes como os que disse acima, que não me deixam ouvir apenas a música.

E nas excelentes gravações (tanto reproduzido no Tidal como no QoBuz) no Bartók, consegui esse grau de atenção. O que mostra que o streamer como fonte irá chegar lá (só não me pergunte em quanto tempo, pois não tenho bola de cristal, rs).

CONCLUSÃO

Sei que com o dólar acima de 5 reais, tudo se torna imensamente caro e quase que proibitivo aos audiófilos brasileiros.

Mas imagine que você tenha um sistema Estado da Arte, e que seja do período de vários módulos separados, com seus cabos de força, interconexão, digitais, etc. E deseja simplificar e atualizar esse sistema. O Bartók deve ser levado em conta, pois ele o permitirá vender todas as peças sobressalentes e ter um DAC com streamer, e um pré de linha, e amplificador de fone, se desejar, por um valor bastante razoável.

Em termos de performance, não há o que dizer – não vi nenhum ponto negativo, pois nem mesmo com um transporte diferente seu nível sonoro caiu. Mostrando que seu grau de compatibilidade com outros transportes é bom.

Se você está propenso a se desfazer de suas mídias físicas (se já não fez), mas deseja uma performance de alto nível para streaming, essa escolha fica ainda mais interessante.

E se você não possui uma sala tratada acusticamente, e partiu para um fone hi-end, aí meu amigo o Bartók se torna uma opção de ‘primeiro na fila’!

Acho que esse produto será, nos próximos anos, o carro chefe de vendas da dCS, tanto para atender a audiófilos rodados, como aqueles que possuem um método coerente de avaliação para suas escolhas.

Altamente recomendado!


PONTOS POSITIVOS

Um pacote de soluções que alia excelente performance e atualizações permanentes.

PONTOS NEGATIVOS

O preço.


ESPECIFICAÇÕES

TipoDAC Network Upsampling com Amplificador de Fones de Ouvido
ConversorTopologia proprietária dCS Ring DAC
Entradas digitais• Ethernet (24-bit 44.1 – 384kS/s PCM, DSD/64 & DSD128 em DFF/DSF)
• USB 2.0 B-type (24-bit 44.1 – 384kS/s PCM, DSD/64 & DSD128 em formato DoP)
• USB On-The-Go interface com conector A-type (24-bit 44.1 – 384kS/s PCM, DSD/64 & DSD128 em DFF/DSF)
• 2x AES/EBU XLR (24-bit 44.1 – 192kS/s PCM, DSD/64 & DSD/128 em formato DoP)
• 1x Dual AES par (24-bit 88.2 – 384kS/s PCM, DSD/64 & DSD/128 em formato DoP)
• 1x SPDIF RCA (24-bit 44.1 – 192kS/s PCM & DSD/64 em formato DoP)
• 1x SPDIF BNC (24-bit 44.1 – 192kS/s PCM & DSD/64 em formato DoP)
• 1x SPDIF ótica (24-bit 44.1 – 96kS/s PCM)
Saídas analógicas• 1x balanceada XLR (saída 0.2V, 0.6V, 2V, 6V rms – impedância 3Ω – carga 600Ω máxima)
• 1x RCA (saída 0.2V, 0.6V, 2V, 6V rms – impedância 52Ω – carga 600Ω máxima)
Saídas para Fone de Ouvido• 1x stereo balanceada 4-pinos XLR
• 1x stereo 6.35mm (1/4”) 3-pólos
• Saída de 1.4W rms em 33Ω, 0.15W rms into 300Ω
• Impedância de 33Ω
Conexão para Clock2x entrada para Word Clock em conector BNC (para 44.1, 48, 88.2, 96, 176.4 ou 192kHz)
MQADecodificação e renderização total MQA pelas entradas USB2 e Ethernet. Renderização final apenas de MQA nas outras entradas.
RuídoEm 24-bit: superior à -113 dB0 (20 Hz a 20 kHz – saída em 6V)
CrosstalkSuperior à -115 dB0 (20 Hz a 20kHz)
Filtros• 6 filtros em PCM
• 4 filtros em DSD
ConversõesDXD padrão (upsampling DSD opcional)
Atualização de softwareDownload e update através do app dCS Mosaic Control
Alimentação100, 115/120, 220 ou 230/240V AC 50/60 Hz (configurado de fábrica)
Consumo30 Watts (50 Watts máximo)
CorPrata ou Preto
Dimensões (L x A x P)444 x 430 x 115 mm
Peso16.7 kg
DCS BARTÓK DAC (como streamer)
Equilíbrio Tonal 13,0
Soundstage 12,0
Textura 13,0
Transientes 13,0
Dinâmica 12,0
Corpo Harmônico 12,0
Organicidade 13,0
Musicalidade 13,0
Total 101,0
DCS BARTÓK DAC (como DAC)
Equilíbrio Tonal 13,0
Soundstage 13,0
Textura 13,0
Transientes 13,0
Dinâmica 12,0
Corpo Harmônico 13,0
Organicidade 13,0
Musicalidade 13,0
Total 103,0
VOCAL                    
ROCK, POP                    
JAZZ, BLUES                    
MÚSICA DE CÂMARA                    
SINFÔNICA                    
ESTADO DA ARTE SUPERLATIVO



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