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Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

A primeira lição que um audiófilo escutará em seu início de jornada é: cuide para que seu sistema sempre reproduza muito bem a região média. Pois ela contém basicamente 80% de tudo que é gravado e reproduzido.

E de tanto martelar essa ideia, o audiófilo passa a acreditar que essa premissa seja verdadeira, e passa a vida toda, buscando montar um sistema em que a região média seja deslumbrantemente reproduzida!

Ouvi por centenas de vezes audiófilos mostrarem seus sistemas, e me dizerem com orgulho que mesmo que as pontas tivessem limitações, a região média era realmente divina!

E de tanto repetirem esse mantra, passam a acreditar que se tivermos uma região média que seja realmente a ‘cereja do bolo’, atingimos grande parte do que buscamos na audiofilia.

E muitas vezes esses audiófilos confundem uma região média bem resolvida de seus sistemas, com o termo Musicalidade.

Erro tão comum e tão usado pelo mercado, que outro dia li a seguinte ‘pérola’ de um fabricante de pré de phono: “Eu realmente não me importo se soa correto, eu me importo é com a sensação”. UAU! Acho que uma frase como essa vindo de um consumidor, seria totalmente plausível, agora de um fabricante de equipamento hi-end, causa enorme espanto. Seria semelhante a um fabricante de carros dizer que ele não se importa com o desempenho de seu motor e sim com o ruído do motor.

Estamos vivendo o ápice da inversão de valores, em todas as áreas, sem exceção!

O audiófilo que acredita que pode ceifar as pontas, para ‘embelezar’ os médios, já que grande parte de todo o espectro que ouvimos se concentra nessa faixa de frequência, está cometendo um dos erros mais tolos da audiofilia.

Pois olhe atentamente ao gráfico que publicamos no primeiro artigo, do mês passado (neste mês conseguimos um gráfico mais completo e com a vantagem de, no final da barra de cada instrumento ter a frequência de resposta, facilitando a memorização), e você pode ver que instrumentos importantes como piano, órgão, contrabaixo, cello, harpa, acordeon, tímpano, peças da bateria como bumbo, saxofone barítono, clarone, etc, têm sua primeira oitava, ou até duas oitavas e meia abaixo do que se denominou chamar de região média.

Quando me deparo com audiófilos que fizeram todos os seus esforços na busca da melhor reprodução de médios em seus sistemas, mostro a eles gravações de solos de piano e, aos que não tem nenhum preconceito com música clássica, algumas Fugas de Bach para órgão de tubo, e vou pontuando o quanto de prazer esse audiófilo está perdendo e quanto tempo e dinheiro foi gasto em um sistema que não justifica esse investimento!

Se a região média vai de 300Hz a 5kHz, é evidente que, ao olharmos para esse mapa, veremos que a concentração de instrumentos e vozes é muito significativa, mas a reprodução hi-end não se resume apenas à reprodução de toda a região média.

E não podemos imaginar que possamos ter o melhor Equilíbrio Tonal, para criarmos a base de todos os quesitos da Metodologia, garantindo a melhor reprodução entre 300Hz e 5kHz.

O que todos precisam entender é que nenhum instrumento dentro do espectro audível soa apenas a nota fundamental, esse instrumento gera harmônicos. E esses harmônicos ultrapassam em muito os 5kHz do limite dos médio-agudos.

E quando a faixa de resposta acima de 5kHz é limitada, nossa audição sente esse ceifamento de inúmeras maneiras, como falta de arejamento, uma reprodução pobre de ambiência, os instrumentos solo ou vozes ficam com a nítida sensação de menor recorte, menor foco e com planos chapados (sem apresentação de largura e de profundidade).

Resultado: fadiga auditiva e maior dificuldade em acompanhar o evento musical!

Ainda assim, muitos revisores críticos de áudio e audiófilos, ao ouvirem sistemas em que a região média é enfatizada, supõem que essa ênfase traga ao evento maior musicalidade!

E Musicalidade não é isso meu amigo – não existe a menor chance de um setup soar musical, se o Equilíbrio Tonal é deficiente.

Uma ênfase na região média pode parecer mais eufônica? Pode. Em determinados gêneros musicais, pode favorecer o prazer musical? Não. Pois ainda que você só escute voz feminina e violão, os harmônicos desse violão irão soar acima do médio-agudo!

Não existe mágica e nem um truque que burle essa máxima: você quer um sistema integralmente musical? Invista em um setup em que o objetivo maior seja a mais correta apresentação do Equilíbrio Tonal.

E fuja de fabricantes que afirmam que mais importante que o correto, é a sensação!

Pois queira você ou não, há um limite até mesmo para a subjetividade, quando você entra no território delimitado pelo áudio hi-end.

Pois o hi-end genuíno, não aceita desequilíbrio tonal, texturas pobres, corpo harmônico incorreto, transientes frouxos e dinâmica comprimida.

Crie a justificativa que quiser para o seu sistema, que ele derreterá como gelo ao sol, no momento que você pegar seus discos de referência e eles soarem mais ‘fidedignos’ em sistemas mais bem ajustados!

Por isso da necessidade sempre de Referência, de saber como uma determinada música que usamos para ajustar sistemas, realmente precisa soar. E também saber que muitas das músicas que amamos, não são exemplos ‘seguros’ para ajustarmos nenhum sistema.

E não há nenhum problema nessa verdade.

Pois se seu sistema estiver correto no quesito Equilíbrio Tonal, esses discos que não servem para ajuste, mas que amamos, irão soar ainda mais prazerosos!

A falácia mais dita nesse mercado é: “cada um escuta de uma maneira” então não existiria o certo e errado.

Mentira, meu amigo. E quando você descobrir o certo, você jamais irá querer ouvir o errado, creia, pois vi essa verdade ser confirmada centenas e centenas de vezes!

Um amigo músico sempre faz uma analogia muito interessante, com o próprio universo artístico. Ele diz: “O estudante de música pode tocar ou cantar desafinado, pois ele está iniciando”.

“O músico profissional, jamais!”.

Você pode chiar comigo, me mandar catar coquinho, mas sua raiva não irá mudar essa verdade, que sem Equilíbrio Tonal, não existe alta fidelidade!

Pois o Equilíbrio Tonal é a estrutura do timbre e textura. E um ouvido treinado jamais se engana ao ouvir um saxofone alto real e um sampler – por mais que os teclados e os samplers tenham melhorado nos últimos anos.

O mesmo ocorre quando colocamos as gravações ‘corretas’ para avaliar um equipamento e temos um Sistema de Referência para comparar com o que estamos avaliando.

Se no produto avaliado, a última oitava da mão direita do piano soa como ‘vidro’, ‘sem feltro e madeira’, e você sabe que não foi um erro de captação, e na mixagem não se usou recurso de equalização – está errado o Equilíbrio Tonal daquele produto ou sistema. Ponto!

Não adianta você argumentar que você aprecia que seja assim, com ‘som de vidro’ na última oitava do piano, pois o instrumento real não soa assim!

Você tem todo direito de gostar, mas saiba que você terá que ‘assumir’ que seu sistema está torto.

Nos Cursos de Percepção Auditiva, esse era um momento muito delicado, pois muitos se sentem ‘desconfortáveis’ com essa questão e tentam (como todos nós humanos), justificar nossas escolhas. E muitos se defendem dizendo que não escutam determinados instrumentos que não soam bem em seus sistemas, ou que seu gosto musical é tão restrito, que seu sistema para ouvir voz e violão soa divino.

E numa dessas turmas, eu mostrei o que um setup desequilibrado nas altas coloca de coloração e sibilação na voz de um cantor e de uma cantora, tornando essas audições desconfortáveis. E finalmente aquela turma entendeu o quanto o desequilíbrio tonal estraga nossas audições e vai minando nosso prazer em continuar nesse hobby.

Diria que 90% das desistências do hobby são: desequilíbrio tonal do sistema, e falta de tratamento acústico.

Nesse mês veremos mais um gráfico, e peço a todos que memorizem esse também para futuras consultas e estudos, OK? O “Extensão Vocal”, mostrando a frequência em que a voz mais grave humana atua, até a voz mais aguda soa.
A voz mais grave masculina, o Baixo, inicia em 55Hz e vai até 294Hz, e em um sistema em que todas as fichas estão na região média, serão bastante prejudicadas (pois o segundo harmônico e o terceiro harmônico da nota fundamental sequer estarão no espectro da região média).

Depois temos a voz Tenor, de 116Hz a 523Hz, que também o segundo harmônico não estará presente no início da região
média-grave. A Contralto, de 175Hz a 784Hz, essa já soando o segundo harmônico dos 175Hz no início do médio-grave, e a Soprano de 262Hz a 1046Hz, em que a primeira fundamental também não está presente no início do médio-grave.

Claro que nenhum sistema sequer de entrada ou caixa de nível ‘mid-fi’ só toca graves acima de 300Hz. As books mais simples atuais começam pelo menos a responder graves entre 72 e 80Hz (estou falando minibooks com woofer/médio de 4 polegadas, para ter uma resposta nos graves tão limitada). Essas por mais que tenham uma região média bem plana, e uma boa extensão nos agudos até mais de 16kHz também plana, em comparações com books que desçam a 40Hz e também sejam bem planas, terão médios mais pobres.

Você pode usar o truque de aproximá-las das paredes para encher o corpo na resposta do grave, mas será um exercício apenas paliativo, que irá agradar no primeiro momento com determinados discos, mas à medida que você for ouvindo sua coleção, haverá discos que podem até piorar com esse arranjo de posicionamento.

É o famoso ‘cobertor de pobre’.

Então, nossa primeira dica é: se seu sistema tem uma limitação na resposta de graves, e você deseja uma apresentação mais ‘correta’ nos médios e agudos, escolha uma caixa book com resposta nos graves no limite da acústica de sua sala. E ainda que haja alguma sobra nos graves, se for pontual, será melhor para o Equilíbrio Tonal do que uma que rigorosamente não excite os graves, ou uma que sua sala não comporta.

No entanto, para correr esse risco, alguns preceitos são obrigatórios: que exista a possibilidade de mais de uma opção de posicionamento das caixas em relação às paredes, que a eletrônica e cabos tenham o melhor Equilíbrio Tonal, que se use o pedestal correto para a altura da caixa em relação ao nosso ouvido, e que para ‘driblar’ o resquício de excesso de grave, tenha à mão tapetes, estante de livros, cortinas mais pesadas, etc.

Caso essas premissas não possam ser seguidas, vá para a caixa mais plana possível, ainda que com menor resposta de grave.

Para esse mês escolhi dois exemplos para você avaliar o Equilíbrio da região média de seu sistema.

O primeiro exemplo é do nosso segundo disco produzido para a Movieplay, o Genuinamente Brasileiro Volume 2, a faixa 5 – Água de Beber. São seis vozes perfiladas uma do lado da outra, sendo na direita duas vozes masculinas, seguidas de três vozes femininas e fechando do lado esquerdo com a terceira voz masculina. Do lado esquerdo um vaso de percussão e no centro levemente para o lado direito o violão. À princípio, quando levo esse disco em minhas consultorias, todos se animam pois explico que se trata de uma gravação apenas com vozes, violão e um percussionista com um único instrumento. E uso essa faixa para avaliação do Equilíbrio Tonal na região média (todo audiófilo se sente seguro na reprodução da região média, nunca vi nenhum semblante temeroso com esse exemplo).

O que não digo (mas agora deixou de ser um segredo, rs), é que com a quantidade de informação na região média, se a variação dinâmica o foco e recorte não estiverem impecáveis, mata muito da inteligibilidade do evento musical. Na verdade é uma das gravações com tantos detalhes sutis e propositalmente colocados na gravação, para se ter o grau de transparência que todo sistema verdadeiramente hi-end deveria mostrar, que ao longo dos anos passou a ser usada também para fechar a nota de Textura, foco, recorte e Musicalidade!

Achei esse disco no Tidal e no Spotify, então sugiro que o leitor ouça tanto em seu fone, como em seu sistema e tente acompanhar as seis vozes. Pois se a cada entrada de uma voz, você perder o todo, meu amigo seu Equilíbrio Tonal na região média não é tudo que você imaginava ser. E, para complicar, ainda existe o violão fazendo hora o papel de acompanhamento e hora de solo, e uma moringa com belos harmônicos soando de 60 a 220Hz.

Desejo sorte a todos que toparem o desafio. E se conseguirem encontrar esse disco em alguma plataforma, por favor reproduzam em seu sistema.

O segundo exemplo, também para avaliação da região média, parece ser uma verdadeira ‘pêra doce’ para qualquer sistema corretamente ajustado tonalmente. E aqui também tem algumas ‘pedras’ no caminho.

É uma gravação à capela de cinco vozes masculinas – o que irá concentrar todas as fundamentais entre 55Hz a 784Hz.

Ou seja, teoricamente muito pouco irá soar no médio-agudo. No entanto, se a região grave que vimos no mês passado estiver comprometida pela acústica da sala ou resposta da caixa, essa gravação tende à soar escura, com pouco arejamento, dificultando a tangibilidade das cinco vozes.

Por isso sugiro que antes de reproduzir essa gravação em seu sistema, se houver algum dos problemas citados acima, sugiro ouvir essa faixa em seu melhor fone de ouvido para se familiarizar com os detalhes. Lembre-se, são cinco vozes – e seu sistema/fone terá que mostrar as cinco vozes o tempo todo, independente do solista que estiver em primeiro plano.

Trata-se do famoso grupo The Fairfield Four, disco I Couldn’t Hear Nobody Pray, faixa 1 – Noah. Quem conhece esse disco deve estar pensando: bem que o Andrette poderia facilitar a vida, sugerindo a faixa 2 – These Bones. Mas aí seria uma ‘pêra doce’ mesmo, e não é esse o objetivo, concorda?

Todos prontos para o desafio?

O objetivo é que o sistema tenha o melhor foco, recorte e arejamento possível, e nos materialize as cinco vozes o tempo todo, ok?

Desejo boa sorte a todos.

E se isso não ocorrer, não se desespere, pois o fato de sabermos que existe um problema já é o primeiro passo para corrigirmos rotas e não nos iludirmos que está tudo correto, quando não está.

E agora vamos falar do tal de Corpo Harmônico, o quesito junto com Textura mais difícil de assimilar em nossa Metodologia, até mostrarmos os exemplos corretos em um sistema que o Corpo Harmônico esteja no mínimo bem apresentado.

Lembremos que nenhuma bookshelf conseguiu a proeza de reproduzir o Corpo Harmônico de uma coluna, porém o que uma book tem que fazer minimamente é apresentar as diferenças de tamanho entre um violino e um contrabaixo, de um clarinete e uma tuba, ou de um pandeiro e uma caixa de bateria. Pois se o sistema faz uma homogeneização do tamanho de todos os instrumentos (como se fossem todos do tamanho de uma pizza brotinho), seu cérebro jamais será ‘enganado’ por aquela reprodução eletrônica. E consequentemente não haverá Organicidade que o faça esquecer que se trata de uma gravação e não o evento materializado em sua sala de audição.

E não ter essa magia à nossa frente, quando quisermos, não justificará jamais o investimento feito em um equipamento hi-end.

O contrário (vozes com o tamanho de uma boca de hipopótamo), também é inadmissível! E, acreditem, muitas caixas de alguns milhões de dólares conseguem uma excelente resposta de macrodinâmica e, no entanto, pecam na reprodução do Corpo Harmônico, mostrando-os de tamanho desproporcional à realidade.

Lembro de uma apresentação que assisti em uma feira de áudio no exterior, de uma caixa de quase 250kg e de mais de 1,90m de altura que, na abertura do Rhapsody in Blue, de Gershwin, no solo do clarinete, o tamanho do instrumento foi hiper gigante, parecendo mais uma tuba do que um clarinete. E os audiófilos presentes sequer questionaram aquele clarinete ‘turbinado’.

O resultado foi que, na hora que toda orquestra entrou, o som ficou totalmente frontalizado, não só causando fadiga auditiva como dificultando a inteligibilidade do todo.

Então, meu amigo que possua uma sala de grandes proporções e uma grande coluna, muito cuidado na reprodução de instrumentos solo para que o Corpo Harmônico não seja reproduzido exageradamente, pois seu cérebro também não irá se enganar.

Escolhi apenas um exemplo de Corpo Harmônico, e algo bem fácil de ouvir e memorizar. Mas excelentes exemplos não faltam em todos os gêneros musicais em que os instrumentos são não amplificados. Pode ser voz e violão, duo de instrumentos como piano e violino, piano e cello, duo de cordas (como o exemplo que escolhi), e instrumentos solo como piano, cello, clarinete, violino, violão, etc.

Evite gravações em que o engenheiro colocou o microfone muito próximo do instrumento, pois fatalmente essa gravação irá soar ‘turbinada’. Procure gravações em que os instrumentos deixam os outros instrumentos respirarem, e captar também um pouco da sala de gravação.

Vamos ao exemplo de Corpo Harmônico? O disco Bass & Mandolin, com dois virtuoses de seus instrumentos: Edgar Meyer e Chris Thile. A faixa escolhida foi a 2 – Tarnation. Mandolin no canal esquerdo e o contrabaixo tocado sempre no arco no canal direito. É fundamental que, ainda que o Corpo Harmônico do contrabaixo seja muito maior que o do mandolin, em nenhum instante o contrabaixo encubra o mandolin. Se isso ocorrer, um sinal de alerta está sendo dado em relação ao Equilíbrio Tonal e a resposta de transientes do seu sistema.

O tempo todo, sem exceção alguma, será preciso ouvir o todo, jamais apenas um só dos instrumentos. Costumo ouvir esse exemplo tocando de inúmeras maneiras equivocadas, como: o contrabaixo embolando nas passagens mais complexas, sobrando na sala (mostrando justamente o problema acústico da sala na faixa entre 60 e 220Hz), sujando as notas e, em outras situações em que a sala não sobra em grave, e as caixas respondem corretamente, o mandolin em seu solo parecer letárgico ou confuso, sujando a inteligibilidade (problema de resposta de transientes).

Então, meu amigo, respire fundo e ouça ao menos duas vezes a música inteira para se acostumar com a virtuosidade e intencionalidade dos músicos, em um arranjo e uma captação primorosos.

O disco todo é maravilhoso, por isso já indiquei ele em meu Playlist, no ano retrasado.

Mês que vem, na Terceira Parte deste Opinião, falaremos do Equilíbrio Tonal nos agudos, e a importância deles para a reprodução de ambiência das salas de gravação.

Espero que seja de grande ajuda para todos que sempre desejaram fazer nossos Cursos de Percepção Auditiva, e nunca tiveram a oportunidade.

Se cuidem e excelentes audições a todos!

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