Teste 2: CD/SACD-PLAYER ARCAM CDS50
maio 5, 2023
TOP 5 – AVMAG
maio 5, 2023

Fernando Andrette
fernando@clubedoaudio.com.br

Quando escrevo que o hi-end Estado da Arte Superlativo tem muitas semelhanças com a Fórmula 1 em termos de tecnologia e concorrência, muitos de vocês duvidam dessa analogia com os carros de corrida.

E, no entanto, basta ver a velocidade com que as empresas de áudio de ponta estão avançando na performance de seus produtos nos últimos 5 anos, para se ter uma ideia exata do quanto esse mercado se tornou competitivo e o quanto o consumidor está ganhando com esse avanço tecnológico.

Quando testei ano passado a versão Bartók 2.0 (leia teste na edição 288), abri meu teste escrevendo: “As empresas que se encontram no topo por muito tempo, como a empresa inglesa dCS, precisam estar sempre atentas às tendências de mercado e lógico, aos avanços de seus principais concorrentes para poderem se manter atualizadas e dando as cartas”.

A dCS há muito tempo se mantém no topo e, inegavelmente, é uma das maiores referências no segmento digital, ditando inclusive tendências até para seus concorrentes diretos ou não.

Com o lançamento ano passado da tecnologia Ring DAC Apex, primeiramente para o Rossini e Vivaldi, era elementar que em algum momento essa tecnologia também se estenderia para o Bartók.

E se os avanços já haviam sido notórios na versão 2.0, que tivemos o prazer de ouvir e testar ano passado, era de se esperar que a versão Apex viesse a acrescentar saltos ainda mais consistentes.

O que não imaginávamos era que teríamos o privilégio, mais uma vez, de sermos os primeiros a testar a nova versão Apex. Esse mérito é todo da Ferrari Technologies, que conseguiu importar uma das primeiras unidades assim que a dCS liberou sua comercialização.

E que gentilmente foi nos enviada.

De cabeça eu não me lembro quantas vezes tivemos essa ‘honra’, mas acredito que já tenhamos atingido esse feito pelo menos umas cinco ou seis vezes nos nossos 27 anos de existência. Nada mau para uma revista do terceiro mundo, que insiste em seguir adiante apesar de todas as adversidades que enfrentamos desde nossa primeira edição.

Sugiro que os interessados leiam o teste do Bartók 2.0, pois lá descrevi em detalhes o quanto admirei seu streamer (considerando o melhor testado até aquele momento), assim como os avanços no conversor, que deixaram o Bartók ainda mais impressionante que a versão original lançada em 2018.

Mas a nova série Apex tem um layout totalmente reconfigurado, tanto na placa de circuito quanto no seu estágio de saída, resultando em um salto muito consistente em sua performance final, tanto no DAC como em seu Streamer.

Para tentar explicar o que é o novo hardware Ring Dac Apex, terei que voltar nos primórdios da dCS, amigo leitor, e explicar que o Ring DAC foi desenvolvido pela dCS na década de 80, quando ela era uma empresa altamente reconhecida por seu trabalho em radar e telecomunicações. E aí seus engenheiros descobriram que poderiam, com o seu conhecimento nessas duas áreas, desenvolver um conversor digital para analógico de 24 bits. Algo impensável naquele momento, já que todos ainda estavam descobrindo a melhor maneira de converter sinal digital de 16 bits para analógico.

A dCS percebeu que tinha em mãos um avanço tecnológico importante, e o ofereceu primeiramente ao mercado de áudio profissional, desenvolvendo DACs e ADCs e clocks mestres de alta resolução para os melhores estúdios de gravação do mundo.

E só nos anos 90 é que a dCS passou a oferecer seus DACs para o mercado audiófilo. E foi neste segmento que o Ring DAC ganhou fama e respeito. Desde então, ano a ano a dCS vem aprimorando seu Ring DAC, com avanços que o deixaram mais rápido, mais preciso, mais sofisticado e mais avançado.

Em 2017, a dCS lançou sua maior atualização até aquele momento, para o software que controla o Ring DAC, fornecendo algoritmos de mapeamento adicionais que permitiram aos ouvintes ampliar o desempenho de seus sistemas dCS.

Qual seria o próximo passo? Essa era a pergunta que não se calava na mente de Chris Hales, diretor de Desenvolvimento de Produto. Até que ele decidiu voltar o seu foco diretamente para a placa de circuito Ring DAC e seu estágio de saída analógico.

No caso do desempenho analógico do Ring DAC, a dCS usa um método que estuda como reduzir os artefatos gerados internamente e isso permite que os engenheiros detectem áreas em potencial que podem ser aperfeiçoadas. E após um período de investigação e muitas experimentações com novas placas de circuito, eles desenvolveram alguns protótipos. As melhores placas foram montadas e colocadas para longos testes de audição.

E o feedback e os resultados medidos em laboratório confirmaram melhorias significativas no desempenho geral dos DACs e Streamers. O novo Ring DAC Apex, segundo o fabricante, apresenta várias modificações, sendo a primeira a fonte de referência que alimenta a placa de circuito do conversor.

O Ring DAC é essencialmente um DAC multiplicador, que multiplica a tensão de referência pelo valor do código DAC. Consequentemente, qualquer ruído ou sinais periódicos, nessa referência é acoplada diretamente à saída. E a situação ideal neste caso é de uma tensão CC pura sem componente CA e sem ruído.

O próximo passo foi se debruçar sobre os estágios posteriores ao Ring DAC, incluindo os estágios de filtros e, finalmente, o estágio de saída do circuito.

O estágio de saída do Ring DAC é responsável por armazenar em buffer os sinais analógicos gerados pelo Ring DAC.

Essa placa analógica é composta de estágios digitais e analógicos. O estágio digital pega os dados que são alimentados pela plataforma de processamento digital, e os submete a uma função de mapeamento. O objetivo do estágio de saída da dCS é permitir o maior grau de compatibilidade com cabos e equipamentos dos usuários possível.

Outra grande alteração feita no hardware do Ring DAC foi a substituição de transistores individuais na placa de circuito por um par composto, e o ajuste de layout dos componentes na placa de circuito Ring DAC.

O resultado dessas alterações é uma placa nova e aprimorada, sendo ainda mais silenciosa, e aproximadamente 12dB mais linear que as anteriores.

Segundo a dCS, foi uma melhoria significativa!

O feedback em sessões de audição com ouvintes foi extremamente positivo, com os participantes notando aprimoramento na resolução, dinâmica, ritmo, tempo e um maior conforto auditivo.

Seu gabinete continua o mesmo da versão anterior, e ainda com duas opções: com saída de fone de ouvido e sem. A que veio para teste era a versão sem fone. As opções de acabamento continuam sendo prata ou preto.

Para os que não leram o teste do Bartók 2.0, farei uma breve descrição do seu painel. Além de limpo e sóbrio, é extremamente funcional. A direita fica a tela de alta resolução, com pequenos botões na sequência da tela, com os comandos do menu, filtro, entrada, saída e mute. E nessa versão sem amplificador de fone, o botão de volume fica do lado esquerdo do painel.

No painel traseiro temos as conexões para saída de áudio RCA e XLR, e as entradas digitais S/PDIF (coaxial e TosLink), AES/EBU (dupla para quem usar transportes também da dCS como o Paganini, Scarlatti e os mais recentes Rossini e Vivaldi), e USB para quem quiser utilizar computador ou alguma unidade NAS. Além de uma entrada de rede Ethernet, bem como uma entrada para clock externo.

Como disse, pela entrada AES dupla o usuário com um transporte também dCS com essa opção, poderá reproduzir SACD criptografados com DSD comutável e upscaling.

O Bartók utiliza, como sua versão anterior, o aplicativo Mosaic, um software proprietário da dCS que permite navegar e reproduzir música de qualquer dispositivo. O Bartók pode ser totalmente comandado pelo seu celular, o que fizemos também no modelo anterior com enorme precisão e conforto. Pois com o aplicativo Mosaic você tem realmente tudo que precisa à mão para usá-lo corretamente.

O Bartók veio diretamente para nossas mãos, e pudemos ficar com ele para teste durante seis semanas.

E o usamos apenas ligado ao nosso Sistema de Referência, no lugar do Nagra TUBE DAC. Com o cabo AES/EBU Apex da Dynamique Audio, e o D-60 Coaxial digital da Kimber Kable. Cabos de Força: Dynamique Audio Apex e Transparent Audio XL G6.

Como ele precisava de período de queima, resolvi começar ouvindo primeiramente o streamer, que já havia me impressionado tanto na versão 2.0, tornando-se o streamer mais bem pontuado até aquele momento na revista!

À medida que o amaciamento foi se estendendo para mais de 50 horas, foi possível perceber que o Ring DAC Apex melhorou a performance geral em todas as frentes, elevando ainda mais a performance também de seu streamer interno.

O fato da dCS optar por colocar o streamer internamente ao lado do DAC, foi uma estratégia muito assertiva e com resultados sonoros que deixam muitos streamers de ponta – que dependem de cabos digitais e DAC externo – em situação no mínimo desconfortável, para ser educado.

Vejo inúmeros que partiram para essa solução, quebrando a cabeça para achar o cabo USB ideal, sendo que alguns fabricantes já oferecem ao mercado esses cabos por mais de 3000 dólares e quando você escuta esse Bartók com o streamer já incluído no pacote, e com esse nível de performance, acho que é hora de fazer conta, ouvir, comparar e ver o que realmente é mais vantajoso.

Se a versão anterior no streamer já havia sido a melhor por nós avaliada, a versão Apex sobe ainda mais alguns degraus, colocando-o isoladamente como o melhor streamer por nós avaliado!

Quanto a usá-lo como pré, para aqueles que desejam eliminar o pré de linha para o sistema ficar o mais minimalista possível, ainda que não seja fã dessa opção, concordo se for temporário ou para economizar mesmo, até se tomar fôlego novamente ele pode ser usado assim também. Mas acredite, sua performance será ainda mais radiante, com um pré de linha à sua altura.

Voltando ao streamer, as melhorias foram todas no sentido que mais sinto falta ainda: maior profundidade, um arejamento ‘real’ entre os instrumentos (dois corpos não ocupam o mesmo espaço), corpo harmônico mais próximo da mídia física, e as pontas com maior extensão.

O Bartók Apex andou em todos esses quesitos em relação à versão anterior. Trazendo o Streamer mais próximo da mídia física. Ou seja, chegará lá! É uma questão de tempo, e de descobrir onde realmente estão os gargalos de fato (pois que tem, tem, e não é apenas um ou dois).

Lembro de travar essa mesma discussão nos anos 90 e virada de século, nos Cursos de Percepção Auditiva Nível 3, em que comparávamos o Analógico com o Digital. E os participantes só entendiam o tamanho da distância, quando comparávamos as mídias com as mesmas músicas. Após os primeiros três exemplos, eu fazia uma pausa e pedia para relembrarem a cena final do primeiro filme Planeta dos Macacos, em que o protagonista acha a Estátua da Liberdade na praia.

Depois do choque de realidade a ficha caia para todos. Se você perde a referência, rapidamente sua audição vai se acostumando com a nova ‘realidade’. Então volte a ouvir a melhor mídia e sua referência auditiva imediatamente se recupera.

Com o Bartók Apex, essa comparação e a distância existente será instantânea, não tem como não entender que ainda existem etapas a serem cumpridas.

Era hora de ouvirmos o DAC e saber o quanto ele era substancialmente superior à versão anterior. Todo audiófilo, quando gosta de um produto e reconhece a superioridade em relação ao seu, não poupa na empolgação e muito menos na lista de adjetivos.

E justamente pela ‘extrapolação’ na euforia, que sempre gosto de lembrar que depois que se atinge um determinado patamar no produto superlativo, os degraus são muito menores.

O que quero dizer com isso? Que não haverá mais fogos de artifícios, impactos retumbantes ou olhares atônitos!
Quando você chega ao auge de um estágio tecnológico atualizado, o que você irá observar são melhorias sutis que, no entanto, são homogeneamente coerentes. Então quando você ler ou ouvir de um audiófilo que as melhorias foram pontuais, e justamente nos quesitos que aquela pessoa mais deseja, fique esperto! Pois produtos superlativos irão se ‘expandir’ sutilmente em todas as direções e não de maneira pontual. Feita essa importante advertência, vamos a descrição dos avanços da versão Apex.

E vou começar pelo resultado audível.

Maior folga!

O que permite que você agora escute os detalhes de maneira mais contundente, sem se perder no detalhe. Entendeu a mágica? Esse é o objetivo, permitir que aquela passagem que sempre parecia difusa, pouco agradável aos nossos ouvidos, tenha perdido aquela dureza e se tornado muito mais palatável.

Todos nós já passamos por exemplos assim, e até descartamos essas gravações quando não conseguimos resolver seus problemas.

Segunda melhoria: a distinção entre as passagens do pianíssimo para o fortíssimo, em que você percebe que havia um intervalo muito maior entre um degrau e outro. Bolero de Ravel é exemplar para nos mostrar esses saltos qualitativos, quando o crescendo nos 6 minutos finais é constante e nosso sistema começa a ter problema para administrar tanta informação sem frontalizar o sinal, ou nos fazer perceber que o volume em que iniciamos a audição da obra estava excessivo para o ‘grand finale’!

O Bartók Apex trabalha nas duas frentes. Com seu incrível silêncio de fundo, permite volumes no início dessa obra bem mais baixos, o que dará folga para que no crescendo não se precise baixar o volume para ouvirmos o final!

Para muitos isso pode parecer fácil de burlar: basta ficar monitorando o volume, mas sabemos todos o quanto desejaríamos ter uma fonte digital que nos permitisse ter folga o suficiente para nunca mais ter que usar desse expediente – principalmente se o controle remoto de nosso pré ou integrado, não for muito preciso ao comando.

Terceira melhoria: um soundstage muito mais próximo do analógico. Esse item, junto com o corpo harmônico, é ainda a pedra no sapato de qualquer digital de qualquer preço. O palco, tanto em largura como em profundidade, sempre foi muito menos arejado no digital. Não importando a qualidade do sistema, da acústica da sala, jamais tivemos no digital os mesmos planos. Ainda que em termos de foco e recorte, o digital há muito chegou lá.

O Bartók Apex, de todos os digitais que testamos nos últimos dois anos, junto com o Nagra HD e o MSB Reference, foram os que mais diminuíram essa distância nesse quesito para o analógico. O digital chegará lá? Agora acredito que sim. E muito em breve, creio eu.

Com um equilíbrio tonal tão correto, não fui surpreendido sobre o quanto as texturas do Bartók Apex evoluíram. Agora, as intencionalidades se tornaram explícitas, como ocorrem no analógico com maior facilidade. É possível ‘vê-las’ só ouvindo!

Isso meu amigo é que deveria ser o objetivo final do áudio hi-end. Permitir que o conforto auditivo seja tão pleno (como é no analógico), que podemos nos dar ao luxo de, enquanto ouvimos, interpretar as intenções por detrás daquela execução.

Para entender como essa intencionalidade pode ser vista através de nossa audição, eu sugiro que, quando o amigo estiver frente a um sistema Estado Da Arte Superlativo, escute vozes ou algum solista virtuoso, e sutilmente você passará a ver o grau de complexidade daquela obra, passagem ou solo. Acredito que mesmo detestando (tem muitos que não suportam ouvir Keith Jarrett pelos seus grunhidos enquanto toca), se você já assistiu algum vídeo de suas apresentações, irá se surpreender que ele muitas vezes toca literalmente em pé, hora curvando seu corpo para longe do piano e outros momentos quase beijando as teclas do piano. Se apenas ouviu seus discos, te garanto que você não fazia a menor ideia do quanto ele se move enquanto toca.

Pois bem, em um sistema de nível superlativo, você perceberia esses movimentos frenéticos instantaneamente. Assim como o movimento dos violinistas virtuoses, que também movimentam seu corpo, para os lados e para frente, e podemos ‘ver’ esses movimentos enquanto só ouvimos esse Bartók Apex ligado a um sistema também do mesmo nível.

Mas se você nunca viveu essa experiência, comece por vozes, pois elas serão mais fáceis de observar suas intencionalidades.

Escrevi que nos testes auditivos do Ring DAC Apex, os convidados citaram com bastante ênfase tempo e macrodinâmica. Sim, concordo. Em termos de precisão de tempo, ritmo e andamento, o Bartók Apex é desconcertante.

Para a prova dos nove, indico o famoso Friday Night in San Francisco – faixa 1 com o Al Di Meola no canal direito e o Paco de Lucia no canal esquerdo. Ouça atentamente em um bom sistema todo o fraseado inicial do Al Di Meola, e todo bom sistema em transientes irá lhe mostrar nota por nota daquela entrada alucinada em alta velocidade. E, no entanto, você terá que escolher entre ouvir o que o Al Di Meola está fazendo esquecendo o acompanhamento do Paco de Lucia, ou ouvir a música e perder detalhes da entrada triunfal de Al Di Meola.

Quando você tem tudo devidamente acertado, você não precisa escolher entre um ou o todo. Pois a precisão, folga, foco, recorte, tonalidade, velocidade, está tudo dentro do mesmo pacote.

É sentar, ouvir e incredulamente balançar a cabeça no final e se perguntar: o que foi isso que acabei de ouvir?

Audições como essas é que nos dão uma ideia exata do patamar que um avanço consistente lá no topo alavancou.

A macrodinâmica acho que dei uma boa pincelada ao falar do final de Bolero de Ravel, mas exemplos grandiosos não faltam para ilustrar o quanto o Bartók Apex é sublime! Pois a folga inerente ao produto permite audições no volume correto da gravação, sem o receio de endurecer, distorcer, ficar agressivo ou tirar o prazer de ouvir aquele fortíssimo como sempre quisemos e nunca tivemos a coragem de tentar.

É a outra pedra no sapato do digital, que ainda está aí (mas parece cada vez mais uma pedra polida sem pontas e bem desgastada), que no Bartók Apex ficou ainda menor. Ouvi alguns naipes de metais, cordas, contrabaixo, órgão de tubo, bastante convincentes tanto em tamanho como em proporcionalidade com instrumentos de vários tamanhos.
Cada vez mais a materialização física se torna mais ‘fácil’ de se alcançar. No entanto, para aquela materialização 3D, em que é possível deixar nosso cérebro satisfeito e querendo mais e mais, poucos têm esse poder.

E o Bartók Apex faz parte dessa pequena lista!

CONCLUSÃO

O Bartók Apex nesse momento é a proposta mais acessível desse seleto grupo de digitais superlativos, que atravessaram mais uma etapa da fronteira digital e anseiam por serem comparados com as melhores fontes analógicas (que para vencer o Bartók Apex, custam mais que ele).

São mais de 40 anos nesse encalço sem fim de superar o analógico, e tenho que admitir que nunca este objetivo esteve tão próximo de ocorrer! E se você colocar na ponta do lápis que nesse pacote tem ainda um excelente streamer, meu amigo, esse é um produto racionalmente tentador.

Se tiveres renda para esse feito, não titubeie e escute-o urgentemente!


PONTOS POSITIVOS

Um pacote tão impressionante como poucas vezes ouvimos.

PONTOS NEGATIVOS

O preço, como sempre.


ESPECIFICAÇÕES

TipoDAC Upsampling
Tipo de conversorRing DAC Apex proprietário da dCS
Entradas digitaisInterface de rede com UPnP assíncrono, streaming a partir de NAS ou computador (FLAC, WAV & AIFF em 24 bit 384kHz, DSD/64 & DSD/128 em formato DFF/DSF, além de WMA, ALAC, MP3, AAC & OGG). Suporte Apple AirPlay em 44.1 ou 48kHz. USB 2.0 B-typeem modo assíncrono (24 bit PCM 384kHz, DSD/64 & DSD/128 em DoP). USB-on-the-go type-A em modo assíncrono, reproduzindo de pendrive (24 bit 384kHz, DSD/64). AES/EBU dupla XLR (24 bit 192kHz ou DSD/128 em formato DoP cada uma / ou em dupla para PCM 384kHz, DSD/64 & DSD/128 em formato DoP). 2x SPDIF – RCA e BNC (PCM 24 bit 192kHz ou DSD/64 em formato DoP). 1x SPDIF ótica (PCM 24 bit 96kHz)
Saídas analógicasNíveis: 0.2, 0.6, 2V ou 6V rms. Balanceadas 1 par estéreo com impedância de saída de 3Ω, carga máxima de 600Ω (10k-100kΩ recomendada). RCA: 1 par estéreo com impedância de saída de 52Ω, carga máxima de 600Ω (10k-100kΩ recomendada)
Entrada/Saída de Clock2x conector BNC (clock
padrão 44.1, 48, 88.2, 96, 176.4 ou 192kHz)
MQADecodificação e renderização completa MQA pela rede e por USB2
Ruído residual24-bit (<–113dB0, 20Hz – 20kHz, saída em 6V)
Crosstalk<-115dB0 (20Hz – 20kHz)
Respostas espúrias<-105dB0 (20Hz – 20kHz)
ConversõesDXD como padrão (DSD upsampling opcional)
FiltrosModo PCM: 6 filtros entre rejeição de imagem Nyquist e resposta de fase
Modo DSD: 4 filtros para a redução progressiva de nível de ruído fora da banda audível
Atualizações de softwareDownload e atualização disponíveis através do app dCS Mosaic
ControleConfiguração e reprodução através do app dCS Mosaic. Controle remoto infravermelho extra
Alimentação100, 115/120, 220 ou 230/240V AC 50/60Hz (Configurado de Fábrica)
Consumo30 Watts típico / 50 Watts máximo
CorPrata ou Preto
Dimensões444 x 430 x 115 mm
Peso16.7kg
DAC dCS BARTÓK APEX
(COMO STREAMER)
Equilíbrio Tonal 13,0
Soundstage 13,0
Textura 13,0
Transientes 14,0
Dinâmica 13,0
Corpo Harmônico 12,0
Organicidade 13,0
Musicalidade 13,0
Total 104,0
DAC DCS BARTÓK APEX
(COMO DAC)
Equilíbrio Tonal 14,0
Soundstage 14,0
Textura 14,0
Transientes 13,0
Dinâmica 12,0
Corpo Harmônico 13,0
Organicidade 13,0
Musicalidade 14,0
Total 107,0
VOCAL                    
ROCK, POP                    
JAZZ, BLUES                    
MÚSICA DE CÂMARA                    
SINFÔNICA                    
ESTADO DA ARTE SUPERLATIVO



Ferrari Technologies
info@ferraritechnologies.com.br
(11) 98369-3001 / 99471-1477
Preço sem Saída para fone de ouvido - R$ 179.000

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